A história da protagonista Patrícia poderia ser a história de qualquer uma de nós. Ambientada no Rio de Janeiro dos dias de hoje, nossa “heroína” se vê sozinha, desempregada e acima do peso. Entre um doce e outro, ela resolve movimentar sua vida e decide procurar por 7 homens que passaram por sua vida. Como a Branca de Neve, ela iria atrás de seus sete “altões”. A partir de suas buscas, Patrícia passa por situações cômicas, estranhas e inusitadas, mas de cabeça erguida, com direito até a um básico barraco. Afinal ela precisa descobrir se o que sua avó dizia era verdade: Os homens do nosso passado podem ser admiráveis no presente e magníficos no futuro.
“- Eu sei que não fui legal com você. Mas só no ponto de vista feminino. (Como assim?) A cabeça do homem é diferente. (É, o homem pensa com a de baixo.) Você não devia ter terminado um relacionamento tão bom quanto o nosso. (Bom para quem, cara pálida?) Eu não fiquei com a Samanta nem um mês. (Ela te chutou, bem feito). Você está prestando atenção? (Sou toda ouvidos, olhos e socos.) (…)” – Página 49
Roberta: Você se inspirou na sua vida para escrever o livro?
Vera: Todos me perguntam isso porque o livro é narrado na primeira pessoa. Na verdade, 90 por cento dele são pura ficção. Os dez por cento de realidade ficam por conta dos fatos divulgados pela mídia – como o incêndio ao ônibus, os turistas que se afogaram na praia de Copacabana, o assalto a senhora de idade – e a profissão de Patrícia, que é jornalista como eu. Ela poderia ser médica, advogada, atriz… Mas eu não domino esses universos e achei melhor escrever sobre um mundo que conheço bem.
Roberta: Como nasceu o livro “Toda Mulher tem 7 Homens”?
Vera: Da tradicional reclamação feminina de que está faltando homem legal no mercado. Está certo que os homens também falam a mesma coisa da gente, enfim… Eu me lembrei que a Branca de Neve tinha sete homens apaixonados e cuidando dela. Uma injustiça, né? Achei que isso poderia dar samba, reli várias vezes o conto de fadas, pesquisei o que havia por trás da personalidade de cada anão, as letras das músicas do filme original, a função do espelho, do cavalo, da madrasta… E concluí que essa ainda é uma história atual e que, para mim, de infantil ela não tem nada.
Roberta: Existiu algo curioso ou difícil no processo de criação da obra?
Vera: Eu dormi muito pouco nessa fase. Acordava, por exemplo, às duas da manhã com uma ideia e ia para o computador. Vivia sonada. Já não sabia mais se estava indo ou vindo… Depois que o livro ficou pronto e a mídia passou a divulgar o seu lançamento, as coisas ficaram engraçadas. Alguns namorados antigos telefonaram para mim perguntando se foram citados no livro, eles estavam realmente preocupados…
Roberta: Você acredita que existe um pouco de Patrícia em cada uma de nós?
Vera: Com certeza! Os tempos mudaram, a gente trabalha, é chefe de família, vota, não leva desaforo para casa… Mas, no fundo, continuamos românticas, sensíveis e derretidas. A essência feminina persiste, apenas não aceitamos mais sapos.
Roberta: Como espera tocar os leitores com a obra?
Vera: As mulheres que leram o livro gostaram muito e citam passagens onde se viram fielmente retratadas. Ouvi depoimentos de gente que chorou, riu, recordou, planejou… Já os homens, estão me dando um pouquinho de trabalho por causa do preconceito em relação ao título. Tem aquele que não lê porque “é macho e não quer saber de sete homens”. Outro me disse que “mulher dele não lê uma coisa dessas.” Bobagem, o livro explica muito sobre a alma feminina – que os homens classificam como incompreensível. Ia ser um bom adianto para eles. E para nós!
Biografia: Vera é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, autora dos livros “Toda Mulher tem 7 Homens” (2012), publicado pela Editora Vermelho Marinho, “Introdução ao Jornalismo” (2007), “Comunicação Comunitária” (2009) – ambos publicados pela Faculdade CCAA Editora – e “Técnicas de Redação: Mídia Eletrônica” (2009) – publicado pela Waldyr Lima Editora. Colunista do site “Mix” e articulista dos sites “Observatório da Imprensa” e “Comunique-se”.
Chefiou a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, trabalhou como editora de texto e roteirista em emissoras de televisão (Globo News, Rede Brasil, Manchete, CNT), repórter e redatora na mídia impressa (O Globo, Editora Globo, Editora Vecchi, Bloch Editores) e professora universitária de Comunicação Social (Universidade Estácio de Sá e Faculdade CCAA.
Mantém o blog: www.veralucas.wordpress.com
Quem é essa Colunista 'Doida' chamada Roberta e autora do livro 'Meninas de 30':
Roberta de Souza é jornalista, com orgulho! Crítica Literária, locutora, Editora do jornal Tanguá Notícias, onde também assina a 'Coluna Literária'. Revisora e copidesque de obras literárias e jornais.
Ela faz parte de uma louca família, seu sustento e sua vida. Desde nova se apaixonou pelos livros e é seguindo esta paixão que ela trilha sua vida. Assim baseou sua carreira e assim nasceu o livro 'Meninas de 30', o 'Espaço do Autor Nacional', o site 'Mix Cultural' e sua empresa de comunicação, a 'Gaia Assessoria de Comunicação', que tem como foco a assessoria de imprensa de escritores nacionais.
Ela faz parte de uma louca família, seu sustento e sua vida. Desde nova se apaixonou pelos livros e é seguindo esta paixão que ela trilha sua vida. Assim baseou sua carreira e assim nasceu o livro 'Meninas de 30', o 'Espaço do Autor Nacional', o site 'Mix Cultural' e sua empresa de comunicação, a 'Gaia Assessoria de Comunicação', que tem como foco a assessoria de imprensa de escritores nacionais.
Conheça um pouco mais sobre Roberta:
Twitter: @beta_de_souza e @sitemixcultural
Gaia Assessoria de Comunicação: https://www.facebook.com/gaiasscomunicacao
Fã Page do livro Meninas de Trinta: https://www.facebook.com/MeninasDeTrintaOLivro
Página do Autor Nacional: https://www.facebook.com/autornacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário