sexta-feira, 14 de abril de 2023

Grátis: Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário, chega à sua VII edição homenageando Robertinho Silva

Com apoio da Prefeitura da Cidade do  de Janeiro (PCRJ), Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e Programa de Fomento à Cultura Carioca - FOCA

Robertinho Silva 

O Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário chega à sua VII edição que será realizada em dois momentos, nos meses de abril e maio na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na Arena Hermeto Pascoal, Praça Guilherme da Silveira e também na região do Centro e pequena África. 

Então se prepare: nesta sexta, dia 14 de abril, sexta, o Festival dá seu pontapé inicial, com programação gratuita e abrindo uma seletiva, até 08 de maio, para curadoria de projetos locais para maio, com o objetivo de jogar luz sobre novos projetos de música instrumental inventiva e periférica no Rio de Janeiro e outros estados.

E quem se apresenta hoje é o mestre Robertinho Silva, o homenageado desta edição, às 20h, na Arena Hermeto Pascoal em Bangu, pra contar e tocar sua história. O baterista e percussionista, grande mestre da história da música brasileira, é um músico que é filho legítimo da zona oeste carioca. E como Robertinho não anda só, vem acompanhado do Coco Ciência Mestra a e Júlio Diniz. Antes, a Zona Oeste Instrumental, banda originária do Festival Mulambo Jazzagrário, faz o show de abertura.

As primeiras experimentações percussivas do mestre Robertinho foram ainda na infância, andarilhando por entre o subúrbio pelas ruas de Realengo, Bento Ribeiro e Bangu. Robertinho é um dos definidores da linguagem brasileira para a bateria, ao lado de Airto Moreira e Edison Machado. Foi o baterista mais importante do movimento Clube da Esquina e tocou com o lendário Som Imaginário, João Donato, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Airto Moreira, Raul de Souza, Dori Caymmi, João Bosco, Gal Costa, Nana Caymmi, Chico Buarque e Mônica Salmaso. Entre os nomes internacionais, apresentou-se com Wayne Shorter, Paul Horn, George Duke, Cal Tjader, Sarah Vaughan, Bud Shank e George Benson.

Com mais de 80 anos, 50 deles dedicados à música, o mestre nos traz histórias, sons e um poderoso legado para o palco do Mulambo. “Quando fiz 69 anos, resolvi olhar para trás. Sou do Rio de Janeiro, fui criado em Realengo, que na época era uma área meio rural e meio militar, com fruta à vontade, beira de rio, estrada de ferro e maria-fumaça. Sou um cara privilegiado, pois tinha tudo por lá: comunidade nordestina, ritos afro brasileiros, grupo militar. Ia dormir tarde depois de ouvir rádio, ficava imitando a freqüência do trem que passava perto de casa”, conta Robertinho.

O Festival 

O Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário é um projeto de música político - instrumental que nasceu em 2016 na zona oeste do Rio de Janeiro, um tradicional reduto da música instrumental brasileira, que vem realizando, ao longo dos anos, atividades em torno dos ritmos instrumentais que surgem das potências da juventude periférica e abrindo espaço para toda a força sonora existente nestas localidades. 

Este é um movimento que nasceu das ações do multi-instrumentista Fernando Grilo – que faleceu precocemente aos 22 anos, em 2015, quando viajava para fazer uma parceria com o percussionista Naná Vasconcelos – e que o festival batizou com o nome de sua banda, Mulambo Jazzagrário, em sua homenagem. Grilo foi responsável por influenciar uma geração de músicos, produtores e agitadores culturais no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Itacaré e Recife. Através de residências culturais, jam sessions, oficinas de música criativa e uma caminhada militante a favor da cena instrumental periférica, Grilo atingiu espaços marcados pela violência policial e abandono do estado alimentando sons de qualidade de modo acessível, gestando assim uma rede de possibilidades nas relações músico e morador das favelas, periferias e guetos do País. 

Já passaram pelo festival nomes como Amaro Freitas, por exemplo, artista e instrumentista, negro e periférico, exemplo de músico brasileiro que consolidou uma carreira nacional e internacional fazendo música instrumental, inventiva, política. 

O Festival comemora este ano a retomada da presença do público - sua última edição completa foi em 2021, de maneira virtual. Em 2022 houve apenas uma edição pocket/presencial do Festival no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira.

Serviço

Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário 2023

ABRIL

14 de Abril, sexta 

Robertinho Silva  com o show “Contando e tocando histórias” e participação Coco Ciência Mestra e Julio Diniz.

Antes, o Zona Oeste Instrumental, banda originária do Festival Mulambo Jazzagrário, com Lucas Barata, Ana Paula Cruz, João Sasmana, Rodrigo Maré, Diana Nascimento e Davidson Ilarindo, faz o show de abertura do projeto mostrando releitura de temas instrumentais brasileiros. 

Horário: 20h

Local: Arena Hermeto Paschoal

Endereço: Praça Primeiro de Maio, s/n – Bangu/Zona Oeste, Rio de Janeiro

Gratuito

MAIO

12 de Maio, Sexta-Feira

-Exibição da série documental “A Cor do Som – Memórias da Música Negra” (2019) de Maurício Pazz, que aborda as diversas contribuições de musicistas negros para a música instrumental brasileira contemporânea, comentada pelo autor.

- Roda de conversa “O lugar do feminino na música instrumental brasileira” 

- Show projeto Radiodiáspora  e o projeto selecionado pela curadoria do Festival Instrumental Mulambo Jazzagrário a partir da seletiva/chamada pública.

Horário: 17h

Local: Museu de História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) 

Endereço: Rua Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro

Gratuito

13 de Maio, Sábado

Apresentação de banda formada por instrumentistas, musicistas convidadas pela curadoria do Festival dentre elas Ana Magalhães e  Juliane Gamboa, além de mais um projeto selecionado pela curadoria do Festival a partir da seletiva/chamada pública 

Horário:  17h

Local: - Praça Guilherme da Silveira 

Endereço - Praça Guilherme da Silveira - Bangu, Rio de Janeiro – RJ

Gratuito 

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Otto lança o álbum “Canicule Sauvage” com show no Manouche nesta sexta (14/04)

O novo disco, conta com as participações de Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Lavínia, Pupillo, Nina Miranda e Lirinha, entre outros

Otto lança novas músicas e relembra seus maiores sucessos no Manouche


Não há limites para a musicalidade de Otto. Ao longo de quase três décadas de estrada, o cantor, percussionista e compositor nascido no sertão pernambucano experimentou diversos estilos ― do maracatu ao brega, passando por manguebeat, samba, rock, eletrônica e além ―, criando uma sonoridade peculiar. Após sua saída do Mundo Livre S/A, banda em que tocava percussão, estreou solo com “Samba pra Burro” (1998), unindo elementos da música brasileira e da eletrônica.

Agora, aporta no Manouche nesta sexta (14/04), pra mostrar pela primeira vez aqui no Rio de Janeiro o show de “Canicule Sauvage”, seu sétimo álbum que resgata parte desses elementos incorporados por ele e o primeiro em que assina a produção. No novo disco, conta com as participações de Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Lavínia, Pupillo, Nina Miranda e Lirinha, entre outros.

Acompanhado pelo produtor Apollo Nove, com quem colaborou nos primeiros registros autorais, Otto costura passado e presente da própria obra tendo como pano de fundo as mudanças climáticas e o aquecimento global, conceito reforçado no próprio título da obra, do francês, “onda de calor selvagem”, o trabalho parte desse ambiente abafado para discutir relações abrasivas e pequenas inquietações de forma sempre intensa, quente.

A sonoridade do disco novo foi baseada em cima de um primeiro trabalho de pré-produção pelo próprio Otto utilizando do software GarageBand e compondo em seu próprio celular durante o confinamento na pandemia. Otto passou todo esse tempo de quarentena criando novas músicas em torno de suas temáticas prediletas.

No repertório, as músicas autorais desse novo disco como a que dá título ao álbum, “Canicule Sauvage”, "Peraí seu moço", “Menino Vadio”, “Você Pra Mim É Tudo”, “Candura” e “Há Tanta Gente Que Se Abre”, além de revisitar seus maiores sucessos, rearranjados com a sonoridade dessa nova formação, e versões de canções com significado afetivo em sua trajetória.

Serviço:
Show: Otto em show de lançamento de seu disco “Canicule Sauvage”
Local: Manouche (Rua Jardim Botânico, 983 - subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico)
Data e horário: 14 de abril, sexta, às 21h
Ingressos: R$ 100,00 (solidário com 1kg de alimento não perecível, estudante e idoso) e R$ 200,00 (inteira)

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Black Bird toca o melhor dos Beatles no Teatro Rival Refit neste sábado (08/04)

Show comemora os 25 anos de estrada do grupo e é mais uma parceria com a Banca do Blue


Neste sábado (08/04), às 19h30, a banda Black Bird comemora seu aniversário de 25 anos tocando o melhor dos Beatles. O show acontecerá no Teatro Rival Refit, na Cinelândia, em mais uma parceria com a Banca do Blues. Além dos sucessos tradicionais da primeira fase da carreira dos Beatles, o repertório é composto de músicas mais complexas, como "Eleanor Rigby", "Strawberry Fields Forever", "I Am The Walrus" e canções das carreiras solo dos integrantes da banda de Liverpool.

Formada em 1998, a Black Bird tem Xande Maio (vocal/bateria), Bruno Formidável (guitarra solo), Luís Gamma (vocal/violão), Vitor Veiga (vocal/guitarra), Daniel Castro (vocal/baixo), Alex Feitosa (vocal/teclado) e Flávio Armony (teclado). 

O objetivo da banda é reproduzir com a máxima fidelidade as gravações originais dos Beatles, inclusive as músicas que jamais foram executadas ao vivo pelos rapazes de Liverpool.

A Black Bird tem, desde a sua criação, uma história de sucesso. Em outubro de 2017, a versão da Black Bird de While My Guitar Gently Weeps atingiu o marco de um milhão de visualizações no YouTube. 

Primando pela qualidade na execução da obra dos Beatles, os integrantes da Black Bird já levaram o som dos “garotos de Liverpool” para lugares como Canecão, Garden Hall, Hard Rock Cafe, Ballroom, Golden Room do Copacabana Palace, Vivo Rio, lonas culturais, entre outras casa no Rio de Janeiro.

Os ingressos para o show já estão à venda pelo site da Sympla em https://bileto.sympla.com.br/event/80347/d/180819  , com valor entre R$ 50 e R$ 100

Confira um trecho de show do grupo:

Serviço:

Black Bird - Beatles Cover / Data: 08.04.2023 - Sábado / Horário: 19h30 (Abertura da casa às 18h30) / Local: Teatro Rival Refit / Endereço: Rua Álvaro Alvim , 33 – Subsolo – Cinelândia/Rio de Janeiro (Clique aqui para localizar no mapa) / Telefone: (21) 2240-4469 / Ingressos: Venda online via Sympla - https://bileto.sympla.com.br/event/80347/d/180819 / Bilheteria do Teatro Rival Refit: De quarta-feira a sexta-feira (das 15h às 20h) e sábados (somente em dia de shows - das 16h às 20h30) / Setor A e B: Estudante R$ 60,00 / Idoso R$ 60,00 / Professor Municipal/ Estadual R$ 60,00 / Funcionário Refit R$ 60,00 / Clube do Assinante O Globo R$ 60,00 / Promo 1k de alimento não perecível R$ 80,00 / Cartão Giro MetrôRio - 30% R$ 80,00 / Agente MAM R$ 80,00 / Funcionário MAM R$ 80,00 / Inteira R$ 120,00.