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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Filme "Miúcha, a Voz da Bossa Nova" será exibido em festival de cinema na Sorbonne

A película dirigida por Liliane Mutti e Daniel Zarvos mostra a vida e a carreira de Miúcha, um ícone da Bossa Nova


Foto:Divulgação

O documentário "Miúcha, a Voz da Bossa Nova" participará do prestigiado festival "Música nas Américas", organizado pela Universidade Sorbonne em Paris. Único representante do Brasil no evento, o filme dirigido por Liliane Mutti e Daniel Zarvos mostra a vida e a carreira de Miúcha, um ícone da Bossa Nova. A exibição está marcada para sábado(09/11), às 20h30, no Cinema L'Écran de Saint-Denis, prometendo oferecer ao público uma visão única da artista e dos aspectos femininos na música brasileira.

A narrativa traz uma coletânea rica de cartas, diários, filmes em Super 8, fitas cassete, aquarelas pintadas por Miúcha, além de fotos e vídeos inéditos que revelam uma história íntima e singular da cantora. Muitas vezes apagada por sua ligação com figuras como Vinicius de Moraes, Tom Jobim e João Gilberto, a trajetória de Miúcha e o papel do feminino na Bossa Nova ganham destaque nesta obra.

Para a diretora Liliane Mutti, “exibir Miúcha na Sorbonne é uma celebração da memória e obra de uma artista que redefiniu o papel da mulher na música brasileira. Além disso, destaca que a nossa música é uma atração poderosa para o cinema brasileiro, mostrando a força e a transversalidade da cultura do país no cenário mundial. É uma alegria ver Miúcha sendo apreciada em mais de 40 países, por onde o filme já circulou". Ela também comentou que Miúcha estudou na Sorbonne, tornando a sessão ainda mais especial.

O ator Paulo Betti, ao assistir ao documentário, expressou sua admiração nas redes sociais: “estou absolutamente trespassado pela delicadeza e contundência do filme. As músicas inundam nosso coração, nos fazem chorar a ponto de não conseguirmos ver as fotos do impressionante arquivo e pesquisa! Parabéns a todos os envolvidos! O filme mais lindo que vi nos últimos tempos! Viva o cinema brasileiro!”.

O curador do Festival das Américas, Alberto da Silva, destacou a relevância do filme: "Além de homenagear a grande cantora brasileira Miúcha, o documentário de Liliane Mutti e Daniel Zarvos revela a perversidade das relações desiguais de gênero, não apenas no Brasil, mas no mundo da produção musical internacional nas décadas de 1950 e 1960."

Sendo a primeira cinebiografia de Miúcha, o documentário revisita sua vida entrelaçada com grandes nomes da cultura e apresenta as mulheres que marcaram sua trajetória. Momentos com a poeta chilena Violeta Parra, que apresentou Miúcha a João Gilberto, e um encontro com Simone de Beauvoir na casa dos Buarque de Hollanda no Rio de Janeiro enriquecem o filme, que também explora a libertação artística e emocional da cantora ao lado de Vinicius de Moraes, Stan Getz e Pablo Milanés.

O filme entrelaça a voz de Miúcha com leituras de suas cartas e diários interpretadas por sua sobrinha, a atriz Sílvia Buarque, em uma homenagem que cruza gerações. Com uma trajetória internacional de sucesso, o documentário já conquistou prêmios como Melhor Longa de Música no Festival Internacional de Cinema Indie Lisboa e Melhor Filme no In-Edit México.

Sobre o Festival

O festival "Música nas Américas", promovido pela Universidade Sorbonne em parceria com o Institut des Amériques, celebra as expressões musicais das Américas e, neste ano, foca na música como tema central. Realizado no cinema L'Écran, em Saint-Denis, o evento reúne professores, pesquisadores e profissionais de cinema para exibir documentários de curta e longa-metragem e promover reflexões sobre temas atuais por meio de apresentações e debates com os realizadores.


sexta-feira, 9 de agosto de 2024

4 séries francesas na Netflix para você treinar o idioma

Professora de francês separou obras para diferentes gostos


Uma das melhores técnicas para aprender um idioma é assistir séries, filmes e ouvir músicas. É isso que a professora de francês Jana Schmidt, do Francês com Mademoiselle, sempre indica aos alunos que querem aprimorar o francês. Pensando nisso, a especialista separou 4 boas séries que estão disponíveis na Netflix e tem indicação para vários gostos. 

1 - O bosque (La forêt)

Essa série aqui é indicada para quem gosta de um bom suspense. O bosque conta a história de uma garota que desaparece na floresta próxima a um vilarejo na França. Toda a trama se dá nas buscas por respostas desse crime. A série, que tem como seus principais atores Samuel Labarthe, Suzanne Clément, Alexia Barlier, tem uma temporada e 6 episódios. Vai te surpreender! 


2 - Dix Pour Cent 

Dix Pour Cent é uma série francesa que vai mostrar os bastidores da indústria da mídia de Paris. Além de treinar o francês, você vai poder conhecer várias celebridades reais do país e outros aspectos culturais. É uma série que mistura humor e conflitos. Quem quiser, pode conferir o trailer da quarta temporada só para dar um gostinho. 


3 - Osmosis

A série que tem os atores Agathe Bonitzer, Hugo Becker, Gaël Kamilindi é ideal para quem entra na busca do amor perfeito. Dois irmãos criam uma tecnologia que promete mapear o par ideal, o que não acontece na prática. Osmosis tem só uma temporada, mas o suficiente para treinar o francês. Dá uma olhada no trailer: 



4 - Marseille

Para quem gosta de um drama envolvendo crime político, esta série francesa é uma boa pedida. Apesar de ter sido alvo de críticos, a série tem uma trama envolvente e um conflito que acontece em Marselha, quando o prefeito se prepara para passar o poder a seu afilhado político, mas uma traição dá início a uma guerra sem limites pelo controle da cidade. A série conta com atores como Gérard Depardieu, Benoît Magimel e Nadia Farès.


Outras dicas, incluindo séries e filmes, você pode encontrar no @frances_com_mademoiselle.

Sobre Jana Schmidt: Professora de francês, certificada pelo CEFLE como professora de língua estrangeira, em Quebec no Canadá, com especialização em Programação Neurolinguística (PNL) pela Psynapse (École de Psychothérapie), em Lyon, França. Fundadora do projeto Francês com Mademoiselle (FCM), que tem como objetivo compartilhar o ensino do francês com todas as pessoas que desejam realizar o sonho de se tornarem fluentes nesse idioma. Produtora de conteúdos digitais para as redes sociais YouTube, Instagram, Facebook e TikTok, onde se encontra como "Francês com Mademoiselle".



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Depois de homenagear Jorge Ben Jor, Laure Briard lança o álbum 'Un peu plus d’amour s’il vous plait'


Terceiro disco da artista é distribuído pela Midnight Special Record. Foto: Lisa Boostani

No laboratório da cantora e compositora francesa, Laure Briard, não se encontra apenas influências yéyé, psych, garage, pop, bossa nova, mas, também, algumas paisagens e personagens retirados de pinturas e cenas de experiências vividas por ela. Depois de lançar Révélation (2015), Sur la piste de danse (2016), Sorcellerie (EP 2016) e Coração Louco (EP 2018 - produzido por Benke Ferraz - dos Boogarins - que traz a faixa Jorge, em homenagem a Jorge Ben Jorr), a artista nascida em Toulouse, está de volta com Un peu plus d’amour s’il vous plait, um álbum marcado por desilusões e aventuras, que já conta com clipes das faixas Marin Solitaire e Kooky Sun.

Da solidão de um marinheiro à uma separação ou sobre andar por aí descuidadamente, Laure Briard canta sobre personagens atormentados que sofrem  por viverem uma poesia em um dia-a-dia mundano. Acompanhada por Vincent Guyot (teclados), Camille Bénâtre (guitarra), Thomas Pradier (baixo) e Raphaël Léger (bateria), Briard e a banda apresentam um álbum com vários tons dentro de uma dimensão esotérica, o que pode fazer com que alguns se lembrem do clássico Their Satanic Majesties Request, dos The Rolling Stones.

Ouça a música 'Un peu plus d’amour s’il vous plait'



Ouça o álbum completo no app Spotify 

Un peu plus d’amour s’il vous plait também buscou inspirações na reverenciada Plastic Ono Band, enquanto Laure Briard evoca a compositora americana, Margo Guryan, nos vocais com uma pegada fofa e lúcida, porém diluída em um certo cinismo. Un peu plus d’amour s’il vous plait foi gravado por Marius Duflot no estúdio do selo Midnight Special Records e produzido por Jake Aron (Solange, Grizzly Bear, Snail Mail).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Cantora francesa Laure Briard lança o single 'Kooky Sun' nas plataformas digitais

A faixa é o segundo single do álbúm 'Un peu plus d’amour s’il vous plait'. Foto: Annabelle Fadat

Depois de cantar sobre um marinheiro solitário navegando pelo mar em Marin Solitaire, Laure Briard lança hoje (10) Kooky Sun, uma música pop e, ao mesmo tempo, garage, crua. Assim como Marin Solitaire, a faixa também estará no disco Un peu plus d'amour s'il vous plait, a ser lançado dia 01 de fevereiro nas plataformas streaming e também em vinil. Este será o terceiro álbum de Laure, que em 2018 lançou o EP Coração Louco, produzido por Benke Ferraz (Boogarins), com letras em português.

As experiências que Laure vive em sua vida pessoal são fontes infinitas de inspiração. Kooky Sun foi composta depois de um tempo em que ela esteve viajando e colocando em palavras e música sensações e questões acerca da ideia de viver uma história programada com começo, meio e fim. "I knew it had a beginning / I forgot it had an end", diz a letra. A direção do clipe é de Marjorie Calle.

Confira o clipe de 'Kooky Sun':



Foto: Annabelle Fadat
Sobre Laure Briard: Antes de mergulhar na música, Laure estudou literatura e criminologia. Em 2013, ela lançou o seu primeiro EP, Chante la France. Pouco tempo se passou até ela conhecer os músicos Julien Gasc e Eddy Crampes, e começar a escrever o seu primeiro LP, uma obra pop rock chamada Révélation, lançada em 2015. Briard começou a se destacar com sua escrita moderna e poética, inspirada por Françoise Hardy, Margo Guryan e pela melancolia mística de Vashti Bunyan. Em 2016, ela lançou o segundo disco, Sur la Piste de Danse e no ano seguinte foi a vez do EP Sorcellerie. Curiosa por novos sons, introduziu um pouco de bossa nova em suas composições e começou a escrever em português, o que deu origem a Coração Louco (2018), gravado com o quarteto brasileiro psicodélico Boogarins, o que marcou um novo passo em sua discografia. Laure criou para o seu trabalho um estilo "yéyé-psych", no qual a ternura anda de mãos dadas com a crueldade da nossa existência. Igualmente influenciada pelas experimentações do grupo inglês Broadcast para a música turca dos anos 60, o som de Briard é sua vida influenciada por um pop brutalmente humano.


sexta-feira, 31 de julho de 2015

A francesa Manu Le Prince canta Milton Nascimento no Godofrêdo Rio, em Botafogo, neste domingo (02/08)


 A parisiense  Manu Le Prince, sobe ao palco do Godofrêdo Rio, no Domingo, dia 2 de agosto, com o show ​"Malu Le Prince Canta Milton Nascimento"​. Além das canções do homenageado, Malu, apresenta músicas do seu mais recente álbum “Bossa Jazz For Ever”, totalmente dedicado ao cantor e compositor Johnny Alf. O CD foi gravado no Rio, em parceria com o saxofonista, compositor e arranjador Idriss Boudrioua (Parceiro de Johnny, por mais de 30 anos).

Para esse show, a cantora ​vem acompanhada pelos músicos  Julian Le Prince Caetano (piano), Sergio Barrozo (baixo acústico) e Pascoal Mereilles (bateria). No repertório, Manu também interpreta cantores e compositores consagrados como Duke Ellington, Cole Porter, Tom Jobim, Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Rosinha de Valença. Além de fazer um passeio pelo jazz dos anos 30 e 50.

Serviço: ​"Malu Le Prince Canta Milton Nascimento"​ no Godofrêdo Rio. Rua Martins Ferreira 48, Botafogo. Domingo (02/08). Às 19h. R$20. Classificação: 16 anos. Informações e reservas pelo telefone (21) 2537-2191.

Saiba mais sobre Manu no site www.manuleprince.com

Confira abaixo o vídeo da cantora interprentando 'Luíza' , de Tom Jobim: 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Cantora francesa Manu Le Prince faz apresentação única em Botafogo, nesta sexta-feira (17/07)


A parisiense  Manu Le Prince, sobe ao palco do Godofrêdo Rio, nesta sexta-feira (17/07), apresentando músicas do seu mais recente disco “Bossa Jazz For Ever”. Totalmente dedicado ao cantor e compositor Johnny Alf, o CD foi gravado em parceria com o saxofonista, compositor e arranjador Idriss Boudrioua, parceiro de Johnny, por mais de 30 anos.

Além das canções de Alf, Manu interpreta no show hits de outros artistas como Cole Porter, Duke Ellington, Tom Jobim, Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Rosinha de Valença, entre outros. A cantora será acompanhada pelos músicos como Kiko Continentino (piano), Sergio Barrozo (baixo acústico) e o baterista Pascoal Mereilles.

Serviço: Manu Le Prince no Godofrêdo Rio. Rua Martins Ferreira 48, Botafogo. Sexta-feira (17/07). Às 21h30. R$30. Classificação: 16 anos. Informações e reservas pelo telefone (21) 2537-2191.

Saiba mais sobre Manu no site www.manuleprince.com

Confira o vídeo da cantora abaixo: