segunda-feira, 18 de março de 2024

TV Brasil: Trilha de Letras exibe entrevista inédita com Jeferson Tenório, autor de 'O Avesso da Pele'

Obra vencedora do Jabuti foi censurada em escolas de três estados brasileiros

Jeferson Tenório é entrevistado por Eliana Alves Cruz. Foto: Divulgação

O escritor Jeferson Tenório é o convidado da edição inédita do Trilha de Letras que vai ao ar na TV Brasil nesta terça-feira (19), às 22h30. Durante a entrevista conduzida por Eliana Alves Cruz, o autor fala da polêmica envolvendo O Avesso da Pele (2020), que foi censurado em escolas de três estados brasileiros.

Foi uma surpresa pela criatividade das interpretações e, também, pela repercussão”, conta o autor. Para ele, toda a polêmica em torno da obra mostra o quanto o romance, vencedor do Prêmio Jabuti, incomoda o segmento ultra conservador da sociedade. “Acho que talvez o livro tenha sido a bola da vez. É uma obra que carrega algumas questões sensíveis como, por exemplo, a violência policial”, completa.

Após a obra ser aprovada em 2022 para integrar o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) - política do Ministério da Educação (MEC) que avalia e disponibiliza publicações às escolas públicas -, as secretarias de educação do Mato Grosso do Sul, de Goiás e do Paraná afirmam que o livro O Avesso da Pele apresenta “expressões impróprias” para menores de 18 anos. Em função da linguagem inadequada e da descrição de atividade sexual citadas pelos órgãos, o livro distribuído aos alunos do Ensino Médio precisaria ser reavaliado ou retirado das bibliotecas das instituições.

Ao narrar a história do personagem Pedro, que teve o pai assassinado em uma abordagem policial, Jeferson Tenório trata de temas como racismo, educação, amor aos livros e relacionamentos familiares - e revela um país marcado pelo preconceito e por um sistema educacional falido.

Professor da rede pública de ensino, o escritor fala ainda sobre sua experiência em apresentar livros diversos aos alunos; as conexões políticas entre ascensão da extrema direita no mundo e a censura; e sobre ser um escritor negro.

A respeito do caminho para a formação intelectual e literária dos brasileiros, Tenório acredita que é preciso que a sociedade encare e resolva eventos históricos que chamou de “trágicos”: a escravidão e a ditadura. “Apenas políticas públicas podem impedir retrocessos no que já avançamos em relação ao racismo e à censura”, destaca.

Carioca radicado em Porto Alegre, Jeferson Tenório estreou na literatura com o romance O beijo na parede (2013), eleito o livro do ano pela Associação Gaúcha de Escritores. É autor também de Estela sem Deus (2018), que teve textos adaptados para o teatro e contos traduzidos para o inglês e o espanhol.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora do programa que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro

A TV Brasil já produziu três temporadas do programa e recebeu mais de 200 convidados nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

A produção exibida pelo canal público às terças, às 22h30, tem horário alternativo aos sábados, às 18h30. O Trilha de Letras ainda vai ao ar nas madrugadas de terça para quarta, na telinha. Já na programação da Rádio MEC, o conteúdo é apresentado às quartas, às 23h.

Ao vivo e on demand: Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço:

Trilha de Letras – terça, dia 19/03, às 22h30, na TV Brasil
Trilha de Letras – terça, dia 19/03, para quarta, dia 20/03, às 3h30, na TV Brasil
Trilha de Letras – quarta, dia 20/03, às 23h, na Rádio MEC
Trilha de Letras – sábado, dia 23/03, às 18h30, na TV Brasil

Bike Friendly: Hotéis se adaptam para hóspedes que curtem pedalar

Grupo de ciclistas se reúne na B&B HOTELS, que oferece serviços especializados aos atletas

Além de oferecer os bicicletários, os hóspedes são autorizados a levar a bike para o quarto.

De acordo com os últimos levantamentos feitos a respeito do uso da bicicleta no país, ela é o principal meio de transporte de 7% dos brasileiros. Dados ainda indicam que quase 30% das pessoas usam a bike pelo menos uma vez na semana. Essa tendência é reflexo dos incentivos feitos no mundo todo na busca para melhorar a mobilidade urbana e preservar o meio ambiente. 

Para atender a essa demanda crescente, as sete unidades da rede hoteleira B&B HOTELS Brasil estão preparadas para receber ciclistas. Sejam os que usam a bicicleta como meio de locomoção ou aqueles que pedalam por hobby ou esporte. Além de oferecer os bicicletários de chão, os hóspedes são autorizados a levar a bike para o quarto. No caso dos competidores, é possível ainda solicitar a antecipação do café da manhã para o horário de saída do atleta, sem atrapalhar provas ou treinos. Para isso, a recepção deve ser avisada com antecedência.

Encontros

Justamente por ser bike friendly, a rede B&B HOTELS Brasil é uma das opções de hospedagem das equipes de ciclismo brasileiras. No último fim de semana, recebeu o time Laguens Race Fit no B&B HOTEL Copacabana Forte e neste próximo, o grupo estará na unidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Um destino bastante conhecido e frequentado por quem pratica o esporte. 

"Somos uma rede de hotéis que oferece uma hospedagem inteligente. Enxergamos essa oportunidade de mercado e nos adaptamos às necessidades desses hóspedes", explica Flávia Lorenzetti, CEO da rede no Brasil. "Além disso, o ciclismo está no DNA da nossa marca. A rede B&B HOTELS na França é patrocinadora de um time dessa modalidade".

Sobre a B&B HOTELS Brasil

A B&B HOTELS Brasil faz parte de um dos maiores grupos hoteleiros do mundo, com mais de 700 hotéis espalhados por 17 países da Europa e no Brasil. No país desde 2017, a rede tem hoje sete unidades: quatro na cidade do Rio de Janeiro (RJ), uma em São Paulo (SP), uma em São José dos Campos (SP) e uma em Uberlândia (MG). 

Posicionada na categoria value-for-money, a B&B HOTELS Brasil oferece uma hospedagem inteligente e descomplicada, sempre com foco em inovação e qualidade. Todas as acomodações são modernas e confortáveis, contam com espaço flexível de trabalho, uma boa cama e um bom chuveiro. Isso além de oferecer um café da manhã variado com produtos locais e opções saudáveis. 

A rede no país é comandada por Flávia Lorenzetti, que ocupa o cargo de CEO desde setembro de 2022, e tem como missão ampliar o portfólio no Brasil e o protagonismo do grupo no mercado hoteleiro. 

Mais informações:  http://bbhotels.com.br/

quinta-feira, 14 de março de 2024

Grátis: Oficina de charme no Madureira Shopping vai celebrar o Dia Internacional da Mulher (17/03)

Atividade acontece no domingo (17) na loja do Viaduto do Baile Charme, localizada no 3º piso do empreendimento

DJ Anati embala o Baile Charme no Madureira Shopping. Foto: Divulgação

O Madureira Shopping preparou uma programação especial e gratuita para celebrar o Dia Internacional da Mulher. No dia 17 de março (domingo), o estilo musical que faz sucesso em Madureira, o charme, será embalado pela DJ Anati e pela professora de dança Crislayne Marques, ambas do famoso baile do Dutão de Madureira. A dupla vai ensinar os passos mais marcantes do ritmo em um aulão, a partir das 16h, na loja do Viaduto do Baile Charme, que fica no 3º piso.  

Pensamos em oferecer uma programação variada, focada no empoderamento das nossas clientes, na qualificação profissional, além do lazer e bem-estar. Esperamos que todas possam aproveitar bastante e que tenham boas experiências aqui no Madu”, afirma a gerente de marketing do empreendimento, Letícia Pinho.   

Serviço:
Baile Charme: Especial Mês da Mulher
Endereço: Madureira Shopping - Estrada do Portela, nº 222, Madureira – RJ. 
Dia 17/03/24: Oficina de dança charme – 16h 
Grátis.

terça-feira, 12 de março de 2024

Programa Formação de Plateia é lançado para democratizar o acesso do público à Cidade das Artes

A iniciativa é inédita e pretende estimular a presença do público no espaço

Plateia assiste a espetáculo na Cidade das Artes - Divulgação / Cidade das Artes

Para democratizar o acesso a atividades e espetáculos promovidos na Cidade das Artes Bibi Ferreira, maior complexo cultural do Rio, lança nesta terça-feira (12/03) um chamamento público que prevê a inscrição de instituições sem fins lucrativos no Programa de Formação de Plateia. A iniciativa é inédita e pretende estimular a presença do público nesse espaço, além de proporcionar cidadania e inclusão social.

As inscrições devem ser feitas via formulário online. O responsável tem que informar os dados da instituição representada por ele, a faixa etária do público a ser atendido e a área de planejamento. Em um campo próprio no formulário, também é necessário anexar a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas e o Estatuto Social da Instituição. A Cidade das Artes é vinculada à Secretaria Municipal de Cultura.

Depois de coletar as informações e analisar a documentação recebida, a equipe da Cidade das Artes fará o cadastramento no Programa de Formação de Plateia Infantil, Adolescente e Adulto, por ordem de inscrição. Os convites serão concedidos ao longo do ano, de acordo com o público de cada instituição credenciada. O projeto não prevê transporte para o público.

"O projeto foi criado para formalizar e facilitar a chamada formação de plateia. Precisamos levar as pessoas com menos acesso à cultura aos espetáculos de música, teatro e dança. São muitas as histórias de vidas transformadas a partir do contato com a arte. Esse é um dos nossos objetivos principais como equipamento público municipal", diz a presidente da Cidade das Artes, Daniela Santa Cruz.

Outras informações no site cidadedasartes.rio.rj.gov.br/ e no Instagram @cultura_rio.

Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini celebram 50 anos da música mineira no Qualistage (16/03)

O projeto, idealizado por Barral Lima, destaca as parcerias entre eles e suas novas composições

 “50 anos da música de Minas” conta com shows de Flávio Venturini, Lô Borges e Beto Guedes

A música de Minas Gerais, celebrada pelos quatro cantos do mundo, ganhou vitrine ímpar no início dos anos 70 com o lançamento da pérola “Clube da Esquina” (1972), álbum que consagrou Milton Nascimento, Lô Borges e revelou uma safra primorosa de compositores e letristas do estado. O disco, considerado um dos melhores da música brasileira de todos os tempos, traz parcerias também com Beto Guedes e abriu caminho para artistas como Flávio Venturini, Tavito, Toninho Horta, Wagner Tiso e diversos outros grandes nomes da nossa cultura. 

A história cuidou de guardar um lugar muito especial para todos estes ícones que hoje são celebrados no Brasil e mundo afora. E foi pensando justamente nisso que surgiu o desejo de reunir três das maiores referências dessa preciosa geração no mesmo palco. O espetáculo “50 anos da música de Minas”, que conta com shows de Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini, estreou em Juiz de Fora em maio de 2023 e já passou por Porto Alegre, Vitória, Belo Horizonte e São Paulo e encerra dia 16 de março no Rio de Janeiro, cidade onde o projeto teve casa lotada em julho de 2023 e por isso foi escolhida para essa despedida. O projeto, idealizado por Barral Lima, visa não somente celebrar a obra-prima que estes artistas deixaram como marca na história musical do país, como também destacar as parcerias entre eles e suas novas composições. 

O cantor e compositor Lô Borges traz para esta apresentação enormes sucessos como “Paisagem na Janela”, “Trem Azul”, “Quem sabe isso quer dizer amor”, além das canções de mais novo álbum  “Não me espere na estação”. Beto Guedes, autor de clássicos como “Amor de Índio”, “Sol de Primavera” e parceiro de Lô na inesquecível “Equatorial”, rememora seus 50 anos de carreira que marcaram gerações. Já Flávio Venturini, autor de hits como “Todo azul do mar”, “Te amo espanhola” e “Criaturas da Noite” apresenta as canções que fizeram da sua história uma das mais celebradas da música brasileira, além de novas composições que seguem encantando todo o país. O  show é uma realização da produtora Ultra Music.

Serviço:
Lô Borges, Beto Guedes e Flávio Venturini - A música de Minas, 50 anos!
Data: 16 de março -  sábado
Show às 21h30
Abertura da casa 19h30
Qualistage
Shopping Via Parque - Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca / RJ
Ingressos: https://www.ticketmaster.com.br/event/a-musica-de-minas
Classificação: 18 anos. Sujeito a alteração por decisão judicial.
Bilheteria Oficial: Shopping Via Parque - Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca
A partir de R$ 70,00
Capacidade: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas   
O espaço possui acessibilidade 
Informações:  https://qualistage.com.br/ 

segunda-feira, 11 de março de 2024

Museu de Arte do Rio inaugura exposição sobre abolicionistas brasileiras (Até 30/06)

A exposição ocupa a biblioteca do MAR e conta com a participação das artistas Guilhermina Augusti, Renata Felinto, Sheyla Ayo, Stefany Lima, Mariana Maia, Roberta Holiday, Thais Iroko e Thaís Basílio

Mostra faz parte das comemorações de 11 anos do museu. Foto: Divulgação

O Museu de Arte do Rio apresenta, até o dia 30 de junho, a exposição Abolicionistas Brasileiras, com curadoria de Ana Carla Soler. A exposição coletiva, realizada em parceria com o Instituto Artistas Latinas, faz parte das comemorações de 11 anos do museu. A série de trabalhos apresentados foi realizada junto à Coleção Japu e traz obras de oito artistas contemporâneas brasileiras inspiradas nas histórias de vida de mulheres que tiveram papéis de destaque e liderança na luta e resistência no processo de abolição da escravização no Brasil. O MAR é um museu da Prefeitura do Rio e a sua concepção é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Roberto Marinho.

"A exposição Abolicionistas Brasileiras surge como mais uma tentativa de reintegrar o legado de mulheres que estiveram à frente das articulações que foram alicerces para a abolição da escravatura no Brasil. Esse projeto se desenvolve desde 2023 no âmbito da investigação, realizando o mapeamento das personagens, as pesquisas históricas e fazendo o acompanhamento das artistas no desenvolvimento das obras. Trazer para o público no Museu de Arte do Rio esse trabalho é uma forma de possibilitar que as conquistas dessas mulheres impactem a vida de muitas de pessoas", comentou a curadora Ana Carla Soler.

A exposição ocupa a biblioteca do MAR e conta com a participação das artistas Guilhermina Augusti, Renata Felinto, Sheyla Ayo, Stefany Lima, Mariana Maia, Roberta Holiday, Thais Iroko e Thaís Basílio. Abolicionistas Brasileiras é parte da programação artística do Instituto Artistas Latinas, que tem, entre suas ações, uma plataforma internacional de mapeamento de artistas contemporâneas em toda a América Latina, atuando como força de inserção de artistas mulheres emergentes no sistema da Arte. Na mostra, o protagonismo feminino negro durante a luta contra a escravização no Brasil é representado por meio de personalidades como Adelina, Anastácia, Aqualtune, Esperança Garcia, Luiza Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis e Maria Tomásia Figueira Lima. A mostra fica em cartaz até 30 de junho.

"Importante e relevante porque ela tem o potencial de visibilizar o protagonismo e a participação das mulheres no processo de luta. As revoltas, lutas e grandes revoluções, que são momentos e marcos importantes de transformação, são sempre muito masculinas, com as mulheres deixadas de lado.Quando fazemos uma exposição sobre mulheres negras abolicionistas e a participação delas no processo ativo de luta, trazemos à tona o protagonismo do povo negro na história desse país, narrando, contando e evidenciando esse papel que é de construção social também. As pessoas vieram para ser escravizadas, mas não vieram só trabalhar, elas criaram os meios produtivos, participaram do processo de luta e transformação social. Tudo tem participação negra. E essa mostra tem o potencial de narrar isso a partir do ponto de vista e a participação das mulheres", destacou Sinara Rúbia, referência na luta anti-racista na Secretaria Municipal de Cultura e diretora do Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), outro museu que pertence à Prefeitura do Rio.

O Museu de Arte do Rio

O Museu de Arte do Rio é um equipamento da Prefeitura do Rio, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura, gerido pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI).

"Nosso papel enquanto museu é incomodar. Gerar experiências que nos tirem do lugar de conforto. Um museu como o MAR é parte do compromisso de nossa gestão com a cultura. Mais do que isso, com a cultura como vetor de inclusão e transformação. Exposições fazem com que as pessoas se vejam refletidas em suas trajetórias e são um convite para que estes espaços sejam também lugar de afeto", ressaltou o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero.

A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais.

"O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um espaço de fortalecimento do acesso à cultura, ao ensino e à pluralidade intimamente relacionado com o território ao qual está inserido. Além de contribuir para a formação nas artes e na educação, tendo no Rio de Janeiro, com sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho", disse o diretor e chefe da Representação da OEI no Brasil, Leonardo Barchini.

O MAR é mantido com recursos próprios da Prefeitura do Rio, tendo, igualmente, o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor e a Globo como patrocinadores master e o Itaú Unibanco como patrocinador. São os parceiros de mídia do MAR: a Globo e o Canal Curta. A Machado Meyer Advogados e a Wilson Sons também apoiam o MAR.

O MAR conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, também via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Mais informações em www.museudeartedorio.org.br.

Serviço:
Exposição: Abolicionistas Brasileiras
Abertura: sábado (9/3), às 11h – museu com entrada gratuita para todas as mostras
Encerramento da mostra: 30 de junho de 2024
Local: Biblioteca do Museu de Arte do Rio (MAR)
Endereço: Praça Mauá, 5 – Rio de Janeiro – RJ
Visitação gratuita

West Shopping promove sessão CineMaterna (13/03)

A sessão conta com estacionamento para os carrinhos de bebê e trocadores dentro da sala de cinema 

Serão concedidas 10 cortesias às primeiras mães que chegarem com, no mínimo, meia hora de antecedência. Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (13/03), às 14h, o West Shopping realiza mais uma sessão CineMaterna. O projeto oferece sessões de cinema para mães com bebês de até 18 meses em uma sala totalmente adaptada para maior comodidade e conforto de todos. Pais e acompanhantes são muito bem-vindos.

Serão concedidas 10 cortesias (ingressos grátis) às primeiras mães que chegarem com, no mínimo, meia hora de antecedência ao cinema. A sessão conta com estacionamento para os carrinhos de bebê, sala com ar-condicionado ameno para o bebê não sentir frio, luz levemente acesa para as mães poderem circular na sala durante a sessão com segurança. As sessões CineMaterna são equipadas com trocadores dentro da sala de cinema para as mães não precisarem sair durante o filme para trocar o bebê. E ainda conta com uma área com tapete EVA para aqueles que já engatinham ou caminham.

O CineMaterna vai muito além de apenas assistir a um filme. É um passeio para as mães que muitas vezes ficam confinadas em casa nesta fase em que os bebês são pequenos, além de proporcionar um encontro com outras mulheres que passam pelas mesmas aflições e aprendizados, garantindo momentos de descontração e alegria.

As sessões no West Shopping acontecem uma vez por mês, no Kinoplex do empreendimento (3º piso). Uma equipe de voluntárias, todas mães, estarão presentes para auxiliar e acolher o público. Os filmes são escolhidos pelas mães por votação em enquete no www.cinematerna.org.br, sempre uma semana antes de cada exibição.

Sobre o CineMaterna: É uma organização sem fins lucrativos, pioneira em sessões de cinema amigáveis para mães e bebês de até 18 meses. Foi fundada em São Paulo, em agosto de 2008, por mães que, a partir de uma necessidade pessoal, desenvolveram um programa feito especialmente para famílias com bebês: sessões de cinema nas quais o filme é de tema adulto, a sala é adaptada para receber os pequenos e uma equipe especial de mães voluntárias acolhe o público.

A ONG está presente em 95 cinemas espalhados por 50 cidades de 15 estados brasileiros. Em 14 anos de história, já levou mais de 227 mil famílias às quase 9 mil sessões que realizou. Mais informações podem ser obtidas em www.cinematerna.org.br e nas redes sociais facebook.com/CineMaterna e @cinematerna.

Serviço:
CineMaterna no West Shopping
Data: 13 de março de 2024 (quarta-feira)
Horário: 14h
Local: Kinoplex (3º piso)

O West Shopping fica na Estrada do Mendanha, 555, Campo Grande/ RJ - Tel.: (21) 3514-1040.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Dica de livro para o Dia Internacional da Mulher: As mulheres não são super-heroínas

Em "Sra. Capa", Fabiana C.O. retrata a sobrecarga feminina e as consequências de negligenciar os sentimentos ao narrar a história de uma filha que enxerga uma capa vermelha nos ombros da mãe




Ana deixou a Bahia por São Paulo quando era criança para acompanhar a família em busca de melhores oportunidades. Depois de adulta, mãe de 3 e divorciada, tornou-se a única provedora da casa e precisou lidar com as dores de uma vida construída longe dos seus sonhos e do primeiro lar no Nordeste.Era somente uma mulher comum, cheia de traumas, medos e responsabilidades, mas a filha Sol a via com uma estranha capa vermelha, parecida com a de filmes de super-heróis. Por causa desta imagem, a jovem começou a chamá-la de Sra. Capa – título do livro de Fabiana C.O, pseudônimo da escritora Fabiana Carvalho de Oliveira.

A garota não entendia porque a mãe parecia estar sempre coberta e carregou aquele questionamento dentro de si. Já adulta e com uma visão mais madura acerca do mundo, Sol decide escrever sobre a figura materna na tentativa de olhar para a história de Ana de uma nova forma. A partir de uma narrativa íntima e sob a perspectiva da filha, os leitores atravessam fases decisivas de uma família semelhante a tantas outras, em que a matriarca é a principal responsável pelo funcionamento das relações no ambiente doméstico.

Apesar de trazer momentos felizes que fortalecem a conexão entre as duas, os capítulos se debruçam sobre períodos difíceis, como a morte do avô de Sol e a depressão enfrentada por Ana depois de perder o pai. Ainda explicita as dificuldades que elas tinham em compreender as decisões uma da outra e as mudanças no relacionamento com o passar dos anos.

Com todos os acontecimentos, mamãe andava mais deprimida e sozinha do que nunca. Eu, de longe, não sabia se a capa ainda era vestida. Só pensava que Dona Ana estava distante de suas filhas e sem sua neta. Cada uma com o seu motivo de ausência e distância; e isso a levou a um abatimento profundo. (Sra. Capa, p. 89)

A obra é narrada majoritariamente pela filha, mas a mãe também discorre sobre as próprias experiências em determinado ponto da trama. Ao relatar as memórias do passado, a intitulada Sra. Capa distancia-se da figura de heroína, recorda os sofrimentos de um abuso, compreende os próprios sentimentos e explica como negligenciou a si mesma para atender às necessidades externas.

O enredo une ficção à realidade por ter relações diretas com a jornada pessoal da autora, que teve crises de depressão durante 15 anos. A obra representa o processo de cura da escritora e reforça o compromisso dela de ajudar o público feminino a tornar-se independente e reconectar-se com as emoções. Além disso, o livro é inspirado na história da mãe e da avó de Fabiana C.O., nordestinas que lutaram para prover melhores condições para a família, sendo elas mulheres de capa.

Como parte deste trabalho, a autora também fez parceria com as ONGs “AC Despertar” e “Empoderem-se”, focadas na profissionalização de mulheres em situação de vulnerabilidade. Os leitores podem adquirir o exemplar com um saco de veludo para guardar a obra, produzido pelas costureiras das instituições sem fins lucrativos, e o valor arrecadado pela peça de tecido é distribuído para as produtoras.


Sobre a autora:
Empresária com MBA em Gestão de Empresas e Negócios, pós-graduação em Filosofia e Autoconhecimento e formação em Marketing de Moda, Fabiana Carvalho de Oliveira nasceu em Guarulhos e mora na capital de São Paulo. Após 15 anos de trabalho no mercado têxtil, decidiu explorar o mercado editorial e conversar com o público feminino ao publicar Sra. Capa. A obra, que trata sobre a sobrecarga feminina, complementa a trajetória profissional que hoje a autora trilha: é palestrante em escolas, empresas e ONGs para falar sobre o valor do autoconhecimento e de respeitar os próprios sentimentos. Também é fundadora do “Eu Posso Ser Você”, espaço de escrita voltado para mulheres. Com essa mudança na carreira, passou a assinar como Fabiana C.O.

Ficha Técnica:

Título: Sra. Capa

Autora: Fabiana C.O

ISBN: 978-65-00-86956-9

Páginas: 184

Preço: R$ 59,90 (físico com embalagem) | R$ 39,90 (físico sem embalagem) | R$ 9,90 (e-book)

Onde encontrar: Amazon | Site da autora

Redes sociais:

Instagram @eupossoservoce

LinkedIn Fabiana C.O.

Facebook /eupossoservoce

Site www.eupossoservoce.com

quarta-feira, 6 de março de 2024

Autor se inspira em pessoas reais para publicar romance escrito por quatro décadas

Alderico Rodrigues lança "Obrigado por você existir!", uma obra sobre vinganças, jogos de poder, traições e desuniões em uma família de bilionários

Foto: Divulgação
Alderico Rodrigues, conhecido como Moreno, teve muitas profissões: foi cantor de boates, compositor de músicas e comerciante do mercado de calçados. Mas, entre todos os caminhos que percorreu, sempre nutriu o sonho de se tornar escritor. Apesar de escrever desde criança, foi somente aos 28 anos que decidiu abrir seu baú com sinopses, anotações e lembretes para se dedicar à publicação de um livro. Esta meta começou em meados da década de 1980 e agora é concretizada com o lançamento de Obrigado por você existir!.

Nascido em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, ele se mudou ainda bebê com a família para o Rio de Janeiro, onde existia mais possibilidades de tratamento contra a poliomielite que o acometeu quando era criança. Fez moradia em Duque de Caxias e, na cidade, conheceu dezenas – ou centenas – de pessoas que serviriam de inspiração para os personagens de seu primeiro livro.

A trama foca na trajetória da família Marfez, natural da Rússia, detentora de uma importante empresa no ramo de joias e pedras preciosas. Bilionário, Frederick migra para o Brasil com os pais, a esposa e o casal de filhos para que o patriarca e a matriarca possam cuidar da saúde. De acordo com os médicos, o clima tropical melhoraria a qualidade de vida dos idosos já doentes.

Dr. Michel, sou adulto, chefe de família e herdeiro de uma das maiores fortunas deste planeta. O único Deus que eu conheço e acredito eu vou lhe apresentar. Ele não se esconde e não é invisível. Ele tem existência real e palpável. Diante dele, todos se curvam. Na verdade, até hoje não conheci ninguém que não se curvasse diante dele... E vou além. – disse com o dedo em riste. – Irei provar a todos aqui que esse deus faz milagre, o milagre que eu preciso agora para a cura da minha mãe. (Obrigado por você existir!, pg. 56)

Esta transformação drástica não altera apenas os ares do cotidiano familiar, mas coloca todos os membros no centro de uma série de conflitos que impactarão para sempre as relações entre eles. Traições, vinganças, desuniões e sede de poder atravessam anos da existência de pessoas que acumulam cada vez mais dinheiro.

Primeiro livro de quatro volumes, Obrigado por você existir! propõe reflexões sobre os limites da maldade humana, o poder dos sentimentos para mudar a trajetória de uma vida e como as decisões afetam diferentes gerações. Tudo isso com uma dose de realidade, porque os personagens existem, apesar de a história ser fictícia. “Eles eram do meu convívio, como minha família, vizinhos, amigos e gente que eu ouvia falar. Foram pessoas que, de uma forma ou de outra, tinham atitudes que mereciam uma atenção especial”, explica Alderico Rodrigues.

Ficha Técnica

Título: Obrigado por você existir!

Autor: Alderico Rodrigues

ISBN: 978-65-5872-310-3

Páginas: 363

Preço: R$ 75,91 (físico) | R$ 12,47 (e-book)

Onde encontrar: Amazon | Clube de Autores

Sobre o autor: Alderico Rodrigues, conhecido como Moreno, nasceu em Mimoso do Sul, no Espírito Santo. Com um ano de idade, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro para tratar as sequelas da poliomielite. Atualmente, mora em Duque de Caxias com a esposa, Ivonete, e tem três filhos e cinco netos. Trabalhou como comerciante do mercado de calçados e, em paralelo, passou quatro décadas escrevendo sua primeira obra literária. Obrigado por você existir! é o volume 1 de uma série de quatro livros.

Redes sociais: Facebook

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Exposição na Casa da Ciência (RJ) reconta história da Rádio MEC

Exposição fica em cartaz de 15 de agosto a 8 de outubro



Em homenagem ao centenário da emissora mais antiga do país, a Casa da Ciência (UFRJ) inaugura, no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto, a exposição Rádio Sociedade: 100 anos de rádio no Brasil. A mostra é uma iniciativa da Rádio MEC, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC); do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT); e da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

O precioso acervo da Rádio Sociedade, organizado pela COC/Fiocruz em parceria com a Rádio MEC, será explorado na apresentação. A partir de imagens, objetos e áudios, a exposição passeia pela história da emissora. Os visitantes poderão ouvir programas antigos por meio de atividades educativas e interativas. Um dos destaques da iniciativa, que está dividida em módulos, é a visita do cientista Albert Einstein à sede da emissora dois anos após a sua fundação, em 1925.

A Rádio Sociedade foi criada em um momento em que a comunidade científica estava se consolidando no Brasil. Com caráter educativo e de divulgação científica, expressou um momento marcado pela preocupação desses poucos cientistas em manter um diálogo com a sociedade brasileira”, destaca Luisa Massarani, pesquisadora da COC/Fiocruz e curadora da exposição.  

Para o gerente-executivo de Rádios da EBC, Thiago Regotto, a exposição repete o envolvimento da sociedade e da comunidade científica nas origens do rádio no Brasil. “A mostra envolve a própria Rádio MEC, a comunidade científica, os parceiros que estão realizando a exposição e a sociedade que a gente espera que visite a exposição e tome para si o rádio público e a história do rádio no nosso país”, afirma.

A exposição fica em cartaz de 15 de agosto a 8 de outubro, com visitação aberta de terça a domingo, na Casa da Ciência. A mostra conta, ainda, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).  

Rádio MEC
Sinônimo de educação, arte e cultura, a MEC foi a primeira emissora radiofônica do Brasil. Sucessora da Rádio Sociedade, criada em 1923 por Edgard Roquette-Pinto e Henrique Morize, guarda a história da música brasileira e tem papel importante na formação musical e cultural do país. Doada em 1936 ao Ministério da Educação, a emissora é gerida desde 2007 pela EBC. Em 5 de julho de 2022, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Rio de Janeiro.

Serviço  
Exposição Rádio Sociedade: 100 anos de rádio no Brasil
Inauguração dia 15 de agosto, às 18h

Datas e horários de visitação: De 15/08/2023 a 8/10 de 2023. Aberto de terça a sábado, das 9h às 20h, e domingos e feriados, das 10h às 16h.

Local: Casa da Ciência (Rua Lauro Müller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro).  
Informações e agendamento: (21) 3938-5444 ou casadaciencia@casadaciencia.ufrj.br

 Fonte: EBC