quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Dica de escritora: Roberta Souza entrevista Vera Lucas, autora do livro "Toda a mulher tem 7 homens"

 Existem vários tipos de autores, vários tipos de narrativas, gosto da maioria delas, as que mais me encantam é a que o escritor constrói uma história inserindo o leitor naturalmente nela. Como um bate-papo de amigos próximos. Assim é o livro "Toda Mulher tem 7 Homens", da jornalista Vera Lucas. Confesso que estava mega curiosa para ler o livro. Eu sabia que ia adorar, porque já conheço o ritmo da escrita da Vera e sou super fã dela.

A história da protagonista Patrícia poderia ser a história de qualquer uma de nós. Ambientada no Rio de Janeiro dos dias de hoje, nossa “heroína” se vê sozinha, desempregada e acima do peso. Entre um doce e outro, ela resolve movimentar sua vida e decide procurar por 7 homens que passaram por sua vida. Como a Branca de Neve, ela iria atrás de seus sete “altões”.  A partir de suas buscas, Patrícia passa por situações cômicas, estranhas e inusitadas, mas de cabeça erguida, com direito até a um básico barraco. Afinal ela precisa descobrir se o que sua avó dizia era verdade: Os homens do nosso passado podem ser admiráveis no presente e magníficos no futuro.

“- Eu sei que não fui legal com você. Mas só no ponto de vista feminino. (Como assim?) A cabeça do homem é diferente. (É, o homem pensa com a de baixo.) Você não devia ter terminado um relacionamento tão bom quanto o nosso. (Bom para quem, cara pálida?) Eu não fiquei com a Samanta nem um mês. (Ela te chutou, bem feito). Você está prestando atenção? (Sou toda ouvidos, olhos e socos.) (…)” – Página 49

Roberta: Você se inspirou na sua vida para escrever o livro?

Vera: Todos me perguntam isso porque o livro é narrado na primeira pessoa. Na verdade, 90 por cento dele são pura ficção. Os dez por cento de realidade ficam por conta dos fatos divulgados pela mídia – como o incêndio ao ônibus, os turistas que se afogaram na praia de Copacabana, o assalto a senhora de idade – e a profissão de Patrícia, que é jornalista como eu. Ela poderia ser médica, advogada, atriz… Mas eu não domino esses universos e achei melhor escrever sobre um mundo que conheço bem.

Roberta: Como nasceu o livro “Toda Mulher tem 7 Homens”?

Vera: Da tradicional reclamação feminina de que está faltando homem legal no mercado. Está certo que os homens também falam a mesma coisa da gente, enfim… Eu me lembrei que a Branca de Neve tinha sete homens apaixonados e cuidando dela. Uma injustiça, né? Achei que isso poderia dar samba, reli várias vezes o conto de fadas, pesquisei o que havia por trás da personalidade de cada anão, as letras das músicas do filme original, a função do espelho, do cavalo, da madrasta… E concluí que essa ainda é uma história atual e que, para mim, de infantil ela não tem nada.

Roberta: Existiu algo curioso ou difícil no processo de criação da obra?

Vera: Eu dormi muito pouco nessa fase. Acordava, por exemplo, às duas da manhã com uma ideia e ia para o computador. Vivia sonada. Já não sabia mais se estava indo ou vindo… Depois que o livro ficou pronto e a mídia passou a divulgar o seu lançamento, as coisas ficaram engraçadas. Alguns namorados antigos telefonaram para mim perguntando se foram citados no livro, eles estavam realmente preocupados…

Roberta:  Você acredita que existe um pouco de Patrícia em cada uma de nós?

Vera: Com certeza! Os tempos mudaram, a gente trabalha, é chefe de família, vota, não leva desaforo para casa… Mas, no fundo, continuamos românticas, sensíveis e derretidas. A essência feminina persiste, apenas não aceitamos mais sapos.

Roberta: Como espera tocar os leitores com a obra?

Vera: As mulheres que leram o livro gostaram muito e citam passagens onde se viram fielmente retratadas. Ouvi depoimentos de gente que chorou, riu, recordou, planejou… Já os homens, estão me dando um pouquinho de trabalho por causa do preconceito em relação ao título. Tem aquele que não lê porque “é macho e não quer saber de sete homens”. Outro me disse que “mulher dele não lê uma coisa dessas.” Bobagem, o livro explica muito sobre a alma feminina – que os homens classificam como incompreensível. Ia ser um bom adianto para eles. E para nós!

Biografia: Vera é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, autora dos livros “Toda Mulher tem 7 Homens” (2012), publicado pela Editora Vermelho Marinho, “Introdução ao Jornalismo” (2007), “Comunicação Comunitária” (2009) – ambos publicados pela Faculdade CCAA Editora – e “Técnicas de Redação: Mídia Eletrônica” (2009) – publicado pela Waldyr Lima Editora. Colunista do site “Mix” e articulista  dos sites “Observatório da Imprensa” e “Comunique-se”.

Chefiou a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, trabalhou como editora de texto e roteirista em emissoras de televisão (Globo News, Rede Brasil, Manchete, CNT), repórter e redatora na mídia impressa (O Globo, Editora Globo, Editora Vecchi, Bloch Editores) e professora universitária de Comunicação Social (Universidade Estácio de Sá e Faculdade CCAA.


Mantém o blog: www.veralucas.wordpress.com

Quem é essa Colunista 'Doida' chamada Roberta e autora do livro 'Meninas de 30':

Roberta de Souza é jornalista, com orgulho! Crítica Literária, locutora, Editora do jornal Tanguá Notícias, onde também assina a  'Coluna Literária'. Revisora e copidesque de obras literárias e jornais.
Ela faz parte de uma louca família, seu sustento e sua vida. Desde nova se apaixonou pelos livros e é seguindo esta paixão que ela trilha sua vida. Assim baseou sua carreira e assim nasceu o livro 'Meninas de 30', o 'Espaço do Autor Nacional', o site 'Mix Cultural' e sua empresa de comunicação, a 'Gaia Assessoria de Comunicação', que tem como foco a assessoria de imprensa de escritores nacionais.

Conheça um pouco mais sobre Roberta:

Gaia Assessoria de Comunicação: https://www.facebook.com/gaiasscomunicacao 
Fã Page do livro Meninas de Trinta:  https://www.facebook.com/MeninasDeTrintaOLivro 
Página do Autor Nacional: https://www.facebook.com/autornacional

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha: O que achei do livro 'Melancia', de Marian Keyes

Por Daniela Calcia*

Melancia. Marian Keyes. Editora Bertrand Brasil.

Sinopse: Foi demais para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no hospital  se depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito...” Em seguida, ele dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo.

Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal!

Então Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras e começa a se sentir bem melhor. É nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convence-la a assumir a culpa por te-lo jogado nos braços de outra. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa...

Opinião: Sempre quando dava de cara com a capa desse livro achava que era infantil e adolescente. Então, uma amiga de 50 anos disse que era adulto. Resolvi encarar e me surpreendi. Me identifiquei rapidamente com Claire. Sempre que a gente termina um relacionamento, não estamos bela, a gente se descuida e quando vê,  estamos uma baranga.

E claro, depois do choro voltamos ao mundo real. Temos que recuperar o amor próprio. E Claire faz isso muito bem. Arranja logo um gatinho. Mas o livro é bem leve e trata tudo com humor, do jeito que devemos fazer. O legal é que ela se liga a sua família de novo, que apesar de muito louca, ajuda bastante nesse momento difícil.

Fiquei viciada nos livros da Marian Keyes, que apesar de  imensos, leio em 3 dias, a vontade de saber o que vai acontecer me deixa surtada.  E a mensagem é clara, não aceite pouco, você merece o melhor, não se apague numa relação, seja você mesmo, se o cara não te quer, azar o dele! Superindico!

Biografia: Marian Keyes é irlandesa e morou em Londres durante doze anos. Estudou na Universidade de Dublin, onde se formou em 1984. Hoje é uma das autoras de maior sucesso no Reino Unido, tendo vendido a peso de ouro os direitos de publicação de seus livros para o mundo inteiro. Suas obras já foram traduzidas para mais de 20idiomas, sempre se destacando nas listas dos mais vendidos. Atualmente, Marian Keyes vive em Dublin com o marido.

Link do livro no Skoob: www.skoob.com.br/melancia-945ed1245.html

*Daniela Calcia é formada em cinema e jornalismo, pesquisadora do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, confira seu perfil no Linkedin:

br.linkedin.com/pub/daniela-calcia/31/653/85a/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Grátis: Roda de palhaços reúne grandes nomes no Largo do Machado / RJ, nesta sexta (21/08)




Sexta-feira tem palhaçada? Tem sim! E será grátis, com grandes nomes do circo, no Largo do Machado, dia 21 de agosto! O encontro começa às 18h com o espetáculo ‘Charme’.  A história acontece dentro do salão de beleza de Dondoca, uma irreverente e alucinada cabeleireira que recebe os clientes com o propósito de eviden­ciar a beleza que já existe em cada um.

De uma simples escova, por exemplo, faz-se um número de malabares, de um secador de cabelos um número de ilusionismo, assim como um fixador de cabelos pode fixar mui­to mais coisas do que se pode imaginar. E então o salão devidamente preparado é aberto aos clientes que enfim podem chegar.

Às 18h30 tem início a apresentações dos palhaços Caburé, Churumello, Dondoca, Mijolino e Pastel, que vão apresentar números cômicos e de magia, animando crianças, adultos e pessoas de todas as idades.

Serviço: Roda de Palhaços – Dinâmica de encontro para experimentação, criação de números e elaboração de roteiros para apresentações públicas. Local: Largo do Machado. Sexta-feira dia 21 de agosto. A partir das 18h. Grátis.

Confira algumas palhaçadas do  grupo no vídeo abaixo:

sábado, 15 de agosto de 2015

Resenha: “Cinema: Trajetória no subdesenvolvimento”, de Paulo Emílio Sales Gomes

Por Daniela Calcia*       

“Cinema: Trajetória no subdesenvolvimento”, de Paulo Emílio Sales Gomes. Editora Paz e Terra. 1996.

Essa resenha  fiz no primeiro ano da que estudei na faculdade de cinema, em 1997. Falo sobre um capítulo do livro, que é um clássico: “1ª Época do Cinema Brasileiro – De 1896 A 1912”.

O cinema aportou no Brasil em 1896. As sessões dos ‘filmes’ eram feitas na Rua do Ouvidor (no Centro do RJ) e o projetor chamava-se omniographo. Os jornais da época comentaram o acontecimento como uma grande novidade. O aparelho deve ter funcionado por umas duas ou três semanas.

Durante o início de 1897 surgiram aparelhos de diversos nomes e o mais famoso era chamado de cinematographo. Artistas ambulantes, com algum conhecimento mecânico, manipulavam as máquinas. Vários curtas eram apresentados nos programas de teatro de variedades e nos cafés-concertos.

O italiano Paschoal Segreto, era um dos principais donos da 1ª sala de exibição  que ficava na Rua do Ouvidor, nº 141 e foi aberta em 31 de julho de 1897. Chamava-se  "Salão de Novidades" e depois "Salão Paris no Rio". Paschoal tinha mais três irmãos: Gaetano, Afonso e Luiz, estes dois últimos trabalhavam  para ele. O estabelecimento oferecia grande variedade de atrações visuais e mecânicas, porém as ‘vistas animadas’ eram a principal atração. Os ‘curtas’ precisavam ser renovados e Paschoal sempre mandava seus emissários atrás de novidades, em Paris ou Nova York, a fim de obter também aparelhos mais modernos.

Em 1898, no dia 19 de junho, enquanto Afonso retornava de uma dessas viagens, filmou a Baía de Guanabara a bordo do paquete francês chamado ‘Brésil’, segundo alguns críticos e teóricos, nascia então o cinema brasileiro. Daí por diante Afonso registrou várias outras imagens do RJ. Não se sabe quando ou se essas imagens foram apresentadas ao público. Os jornais datados em julho e na primeira semana de agosto de 1898 anunciavam com freqüência a apresentação de ‘vistas’ cariocas na Rua do Ouvidor, porém nenhuma dessas exibições se realizaria até 8 de agosto, dia em que o ‘salão’ foi totalmente destruído por um incêndio, reabrindo em janeiro de 1899.  Durante esse período em que o ‘salão’ ficou fechado, as vistas de Afonso podem ter sido exibidas em Campos, no Estado do Rio, onde Paschoal  montava uma sucursal de sua ‘empresa’.

Até pelo menos 1903, os Segreto foram os únicos exibidores e produtores dos poucos filmes nacionais de atualidades. Em 1900, Afonso viaja a negócios para os EUA e Europa não mais voltando ao Brasil. As tarefas de filmar e revelar ficaram por conta de outros colaboradores de Paschoal Segreto, cujos nomes a pesquisa não descobriu.

Os primeiros 10 anos de cinema no Brasil são escassos.  As poucas salas fixas de exibição estavam fixadas no Rio e em São Paulo. Devido ao atraso do país em relação à eletricidade, o cinema entre 1896 e 1906 se desenvolvia lentamente. Em 1907, a utilização da energia produzida pela Usina do Ribeirão das Lages revigorou o cinema no Rio. Em poucos meses 20 salas de exibição foram inauguradas. Com isso a produção de curtas aumentou, surgindo assim novos empresários no ramo cinematográfico, que se dedicavam à importação, exibição e produção de filmes como os italianos José Labanca e Jácomo Rosario Staffa, os franceses Marc Ferrez e filhos, o alemão Cristóvão Guilherme Auler e o espanhol Francisco Serrador.

Entre 1908 e 1911 o bom relacionamento entre o comércio de exibição e a fabricação de filmes proporcionou uma vitalidade no cinema nacional. Em 1908 surge a primeira fita de ficção feita no Brasil, segundo alguns pesquisadores ela se chamava ‘Os Estranguladores’. Vicente de Paula Araújo descobriu uma comédia, filmada por Júlio Ferrez, projetada em junho de 1908, chamada ‘Nhô Anastácio chegou de viagem’, com 15 minutos de duração.

Segundo um  cronista da época  era a primeira vez que se fazia uma fita como essa. Vinte dias após ter sido lançado ‘Nhô Anastácio’ já estava pronto um filme com mais de meia hora: ‘Os Estranguladores’, de Antônio Leal. Segundo a imprensa, Antônio Leal foi o melhor cinegrafista de sua época, considerado por muitos como o fundador e criador do cinema brasileiro. Em 1908, ele associa-se a José Labanca e forma a firma ‘Photo Cinematographia Brasileira’, se especializa em filmes de ficção e lidera a produção no país.

O filme ‘Os Estranguladores’ foi baseado em fato verídico ocorrido no RJ, em 1906. A fita foi exibida mais de 800 vezes. Devido ao sucesso, os produtores resolveram mostrar outros crimes espetaculares da época nas telas cariocas, como: ‘Noivado de sangue’ e ‘Um drama na Tijuca’. Marc e Júlio Ferrez, e Alberto Botelho filmaram episódios idênticos aos retratados por Leal.

Apesar de tudo, outros gêneros, além do policial, surgiram no Brasil em 1908 como o melodrama ‘A Cabana do Pai Tomás’, os carnavalescos ‘O Cordão’ e  a comédia ‘Zé Bolas’. A maior parte desses sucessos foram realizados por Antônio Leal e José Labanca. Porém os filmes cantantes de Guilherme Auler e os de Francisco Serrador conquistaram o público.

Essas películas eram projetadas e atrás da tela os artistas cantavam ao vivo. Contudo, após algum tempo, várias versões do mesmo filme eram apresentadas ao mesmo tempo, disputando assim a preferência do público. O que aconteceu de mais interessante no gênero falado e cantado foram os filmes-revistas de atualidades políticas. O que obteve maior êxito foi ‘Paz e Amor’, filmado por Alberto Botelho e produzido por Auler, que foi exibido por mais de mil vezes.

No início de 1911 os ‘cineastas’ ainda lançavam seus filmes, encerrando suas produções em junho do mesmo ano. Em 1912, apenas um filme de enredo é realizado no RJ e acaba nem sendo exibido, por se tratar de uma história baseada em fatos reais ocorridos na Marinha, que tratou logo de censurá-lo. Surge uma crise no cinema nacional. Argumentistas, roteiristas e diretores voltam às suas origens jornalísticas e teatrais.

Paschoal Segreto se dedica ao teatro, Labanca abandona a profissão e Serrador se dedica ao comércio de filmes estrangeiros. Quem continua na produção de filmes nacionais encontra dificuldades na exibição. Leal, os irmãos Botelho e alguns poucos técnicos e cinegrafistas não desistem, assegurando assim um mínimo de continuidade entre a época que se encerra em 1912 até a segunda que começa nesse mesmo ano e termina em 1923.

Confira a página do livro no Skoob: 

www.skoob.com.br/cinema-trajetoria-no-subdesenvolvimento

*Daniela Calcia é formada em cinema e jornalismo, pesquisadora do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, confira seu perfil no Linkedin:

br.linkedin.com/pub/daniela-calcia/31/653/85a/

Resenha: O que achei do livro "Repouso Absoluto", de Sarah Bilston

Por Daniela Calcia*


Repouso Absoluto - A vida nunca foi tão agitada. Sarah Bilston. Editora Record.

Sou sócia da Biblioteca Popular de Botafogo há mais de 20 anos. Os leitores cadastrados podem pegar 2 livros por 15 dias e renová-los, caso não tenham terminado a leitura. Sempre chego lá com uma ideia do que quero ler ou reler. Mas eles possuem uma estante com dicas de leitura e sempre tem coisa muito boa ali. Essa biblioteca é considerada a melhor do Rio de Janeiro.  E dessa vez peguei um livro indicado por eles, com uma frase da Marian Keyes na capa: "Não consegui parar de ler". Eu também não consegui.

Não sou muito acostumada a ler romances. Sempre fui viciada em biografias e livros sobre cinema e música. E há pouco comecei a ler os tais' check lists'. Mas "Repouso Absoluto" me fez ler sem parar, terminei em menos de 24 horas...

A história parece banal: uma grávida, chamda 'Q',  que precisa fazer um repouso absoluto. Aí pensei, ela vai ver televisão, se entupir de comida e dormir. Não. Ela assistiu pouca TV, comeu  realmente MUITA porcaria e  mudou a vida de várias pessoas.

Coisas que ela nem percebia e estavam bem ali, embaixo do seu nariz. Como o problema com inquilinos no prédio ao lado, uma amiga que tinha um caso com um conhecido dela, um marido que dava pouca atenção a ela e a família que ela tanto evitava, se preocupava muito com ela.

A vida da gente é assim mesmo, evitamos perceber tanta coisa legal ou ruim que está ao nosso lado. Talvez sejam poeiras que a gente jogue embaixo do tapete e deixe pra pensar amanhã, pra evitar tomar uma decisão séria sobre o rumo da nossa vida...

O legal também é que a história não é datada, ela não cita coisas que façam o livro ter uma data certa de ter ocorrido, o que torna a história bem universal. É escrita como um diário, com muito humor, apesar de alguns assuntos delicados como a gravidez de risco.

São poucos personagens e o enredo é bem amarrado. E faz a gente parar na correria de trabalho / família / estudo e pensar: o que importa mesmo em nossa vida? Os personagens amadurecem ao longo da história e eu fiquei doida pra saber: quando vai rolar a continuação?

Confira a página do livro no Skoob: www.skoob.com.br/repouso-absoluto

*Daniela Calcia é formada em cinema e jornalismo, pesquisadora do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, confira seu perfil no Linkedin:

br.linkedin.com/pub/daniela-calcia/31/653/85a/

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dica de escritora: Roberta Souza entrevista Geraldo Aymoré Júnior, autor do livro Shalla M’Bembe

Shalla M´Bembe. Nobre na Savana e na Senzala. Editora Muiraquitã

Sinopse/Opinião: A obra de ficção, baseada em fatos históricos, fala de dor, do terror do cativeiro, da violência humana, das questões sociais do século XIX, de luta, esperança e sonhos.

Em seu romance de estreia, Geraldo Aymoré Junior toca em uma enorme ferida: a questão da escravatura, da crueldade humana e das diferenças sociais na época do Brasil Colônia.
O livro conta a história do príncipe Shalla M´Bembe que foi capturado de sua tribo, na África Oriental, e trazido ao Brasil colônia na condição de escravo.

Filho de um líder respeitado e justo, Shalla, mesmo se tornando cativo, sofrendo violências e sendo tratado como um bicho sem alma, nunca deixou de ser bom e correto, granjeando o carinho de todos à sua volta, galgando assim, os passos para a tão sonhada liberdade.

O autor começou a escrever o livro em 2001, inspirado nas obras de Jean Baptiste Debret e Joahann Moritz Rugendas, e iniciou vasta pesquisa em livros sobre a história do Brasil para adaptar a ficção à realidade da época. Como base histórica, a obra é rica em detalhes, datas e fatos. Como ficção, a obra é envolvente, cativante e emocionante.

Tenho o prazer de apresentar a vocês a entrevista com o autor Geraldo Aymoré:

1 – Como surgiu a ideia do livro?
A ideia surgiu a partir das imagens de Rugendas e Debret, onde esses dois mestres da pintura retrataram a realidade do negro no Brasil Colônia e Brasil Império.

2 – Como foi o processo de criação e pesquisa?
 A criação foi surgindo na medida em que desenvolvia o romance. Como é baseado na história do Brasil, procurei contextualizar a ficção com a realidade histórica do mundo naquele período. Busquei fontes em livros e sites de história, e visitas à fazendas históricas do Município de Maricá. A nota curiosa é que eu precisava descobrir nomes no dialeto banto e, como não sabia onde conseguir esses nomes no primeiro momento, usei os nomes dos jogadores da seleção de futebol de Camarões na Copa de 1982.

3 –  Como autor, o que deseja passar a seu público?
O “feedback” que tenho recebido de meus leitores tem atingido minha expectativa, ou seja, eles têm se sentido presos à leitura e descobrindo (alguns redescobrindo) trechos importantes da nossa história. Minha intenção é tentar transportar o leitor àquela realidade que transcrevi, isso também se deve ao meu estilo de escrever, pois transcrevo diversos diálogos entre os personagens. Alguns indagam se é um roteiro pra filme ou seriado, outros, que não estavam acostumados a esse estilo, gostaram e se sentiram presos à história, e, além de se entreterem com a leitura, adquirem uma pitadinha de conhecimento da cultura negra, indígena e da história do Brasil.

4 – Existem outras obras? Novos projetos?
Sou bastante eclético e diversificado no que escrevo. Por isso não se espante se vier a seguir outras linhas de escrita, que não seja vinculada à história. Tenho várias outras obras prontas ou quase prontas. Duas, em especial, tem aguçado a curiosidade de meus leitores: uma é uma ficção sobre um personagem da Era Arthuriana e a outra uma ficção sobre viagem no tempo. Por que disse que tem aguçado a curiosidade de meus leitores? Porque no meu livro peço pra que se comuniquem comigo através de meu e-mail e esse retorno tem acontecido (o que é muito legal!).

Biografia: Geraldo Aymoré Júnior é advogado, Nasceu em Jurujuba, Niterói/RJ e trabalha no Tribunal de Justiça do Estado do RJ há 20 anos. Obras do autor: Shalla M’Bembe; Folhas ao Vento e Plano Cartesiano, a viagem no tempo é possível? Obras jurídicas: Breves linhas sobre Poder Disciplinar (artigo publicado na Revista Interação do TJRJ) e Breves linhas sobre Processo Administrativo Disciplinar no âmbito da Corregedoria-Geral da Justiça (artigo publicado na revista Jus Correge da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do RJ). Confira a fan page do livro no Facebook: Shalla M’Bembe



Quem é essa Colunista 'Doida' chamada Roberta e autora do livro 'Meninas de 30':

Roberta de Souza é jornalista, com orgulho! Crítica Literária, locutora, Editora do jornal Tanguá Notícias, onde também assina a  'Coluna Literária'. Revisora e copidesque de obras literárias e jornais.
Ela faz parte de uma louca família, seu sustento e sua vida. Desde nova se apaixonou pelos livros e é seguindo esta paixão que ela trilha sua vida. Assim baseou sua carreira e assim nasceu o livro 'Meninas de 30', o 'Espaço do Autor Nacional', o site 'Mix Cultural' e sua empresa de comunicação, a 'Gaia Assessoria de Comunicação', que tem como foco a assessoria de imprensa de escritores nacionais.

Conheça um pouco mais sobre Roberta:

Gaia Assessoria de Comunicação: https://www.facebook.com/gaiasscomunicacao 
Fã Page do livro Meninas de Trinta:  https://www.facebook.com/MeninasDeTrintaOLivro 
Página do Autor Nacional: https://www.facebook.com/autornacional

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Com apenas 13 anos, Hector Angelo vai representar Goiás na Feira do Livro de Londres em 2016



Goiânia, GO. A ZL Editora convidou os 20 escritores brasileiros que mais se destacaram em 2014 para lançarem suas obras na Feira do Livro de Londres, de 11 a 17 de abril de 2016. Hector Angelo representará Goiás na agenda literária do evento e vai expor suas coletâneas de desenhos: 'Mulheres' e 'Arte na Sacola'. O jovem terá ainda oportunidade de interagir com editores e autores internacionais e trazer mais inspiração para suas futuras obras.


Biografia: Aos 13 anos, o jovem que comemora 6 anos de carreira, recebeu um reconhecimento internacional. Seu terceiro livro 'A Transformação de Joca' foi selecionado no Concurso Internacional de Escritores Infanto-juvenis Lusófonos La Atrevida e seu texto está na III Antologia Atrevida.

A linha de artigos de decoração da Vuco Vuco assinada pelo jovem também ganhou espaço nas mostras: Casa Cor Goiás e na Morar Mais por Menos. Autor de quatro livros, Hector se aventura pela arte, desenha, compõem e cria personagens de material reciclado. Em seu apartamento ele montou um varal de desenhos,

Em seu blog o artista posta contos, novelas e seriados. E prepara o lançamento do seu 5º livro para outubro. Quem quiser conhecer um pouco  mais basta acessar o blog: http://escritorhectorangelo.blogspot.com.br/

Confira o vídeo do artista abaixo:

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Grátis: 'Cine Daros no Pátio' exibe filmes de animação em Botafogo, no RJ



Há anos a animação deixou de ser uma obra feita apenas para as crianças. Vide o sucesso do festival anima mundi e tantos outros espalhados pelo mundo. A Casa Daros aproveita o gancho e apresenta mais uma edição do 'Cine Daros no Pátio', com uma pequena amostra de filmes de animação feitos nas últimas duas décadas em quatro continentes diferentes. Para a curadora Karen Harley, “cada um desses filmes apresentam técnicas e identidades visuais diferentes. Em comum eles têm a fantasia, que talvez tenha sido desde o início a estratégia de fundo principal da animação para conquistar tanto o público infantil quanto o adulto”.  A Daros fica  na Rua General Severiano, 15, em Botafogo/RJ.

Sessões gratuitas, sempre às 19h. Lotação máxima: 600 pessoas.
Os filmes serão exibidos no idioma original, com legendas em português.

Confira a programação:



12.8.15 (quarta)
Meu amigo Totoro (Japão, 1988), 86 min., livre
Direção de Hayao Miyazaki
A história de duas irmãs e seus encontros com os espíritos das florestas no Japão do pós-guerra. Há aqui uma forte conexão do fantástico com o sagrado.


13.8.15 (quinta)
As bicicletas de Belleville (França, 2003), 78 min., 10 anos
Direção de Sylvain Chomet
Por meio de música a pantomima, o filme narra a história de Champion, um menino que só se sente feliz quando está pedalando sua bicicleta.


14.8.15 (sexta)
Persépolis (França e Estados unidos, 2007), 96 min., 12 anos
Direção de Marjane Satrapi e Vicent Paronnaud
Uma menina vive a revolução islâmica no Irã em 1979 e toda a opressão decorrente. Ao se tornar adulta, encontra-se dividida entre o ocidente e o oriente.


15.8.15 (sábado)
O fantástico senhor Raposo (Estados Unidos, 2009), 87 min., 10 anos
Direção de Wes Anderson
O Sr. Raposo prometeu à esposa que deixaria a vida de roubos de galinhas, mas quando a família se muda para uma árvore próxima a uma fazenda, ele volta à velha vida, às escondidas.


16.8.15 (domingo)
Uma história de amor e fúria (Brasil, 2013), 98 min., 12 anos
Direção de Luiz Bolognesi
Retrata o amor entre um guerreiro imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado por 600 anos. Passa por momentos da história do Brasil, desde a colonização até o ano de 2096, quando haverá guerra por água.

Mais informações: http://goo.gl/lkm3Bc

Confirme sua presença na página do evento: www.facebook.com/events/732390560204019/

Dica de escritora: Roberta Souza fala sobre o livro 'As garotas da fábrica', de Leslie T. Chang


As garotas da fábrica, Da aldeia à cidade, numa China em transformação. Leslie T. Chang. Editora Intrínseca.

Sinopse: O livro é uma investigação sobre a vida profissional e pessoal das operárias das fábricas que sustentam o crescimento econômico da China. Assinada por uma descendente de imigrantes chineses, revela como o maior movimento migratório da história acontece, e resulta em um retrato social e humano de alcance global.

Opinião: A jornalista Leslie T. Chang, correspondente do The Wall Street Journal em Pequim e descendente de chineses, organizou uma bem elaborada e elucidativa pesquisa sobre os jovens migrantes, na maioria mulheres, que se aventuram nas cidades onde se concentram as mais variadas fábricas que produzem eletrônicos, peças de vestuário, entre tantas outras coisas, para todo o mundo, como tênis, vídeo game, TVs, etc.

Enquanto traça o crescimento da China, descobre suas origens e apresenta fatos históricos e marcantes deste enorme país, tão contraditório e surpreendente, enquanto produzem material de última geração, algumas regiões vivem em total pobreza.

Só posso contar comigo mesma”. Esta era a afirmação mais ouvida por Leslie quando fazia reportagens sobre as trabalhadoras das fábricas da cidade de Dongguan, região industrial do sul da China.

"A cidade não lhe oferece uma vida fácil. A remuneração pelo trabalho duro é baixa, muitas vezes mais baixa que o salário mínimo oficial (...). A jornada de trabalho, muitas vezes se estende além do limite legal de 49 horas por semana (...). Deixar a terra natal para trabalhar numa fábrica é a coisa mais difícil que fizeram. E também é uma aventura. O que os mantém na cidade não é o medo, mas o orgulho: uma volta precoce para casa seria reconhecer a derrota, Ir embora para ficar – chuq- é mudar o próprio destino".

Biografia: Leslie T. Chang é uma jornalista estadunidense filha de imigrantes chineses. Apesar de falar mandarim desde cedo, Leslie sempre resistiu às influências chinesas, procurando desvencilhar-se de suas origens. Mas a partir do momento em que o país começou a atrair a atenção mundial, o conhecimento da língua fez dela a correspondente ideal. Por meio de reportagens especiais para o Wall Street Journal, Leslie desenvolveu textos que se tornariam o fio condutor de As Garotas da Fábrica.


Quem é essa Colunista 'Doida' chamada Roberta e autora do livro 'Meninas de 30':

Roberta de Souza é jornalista, com orgulho! Crítica Literária, locutora, Editora do jornal Tanguá Notícias, onde também assina a  'Coluna Literária'. Revisora e copidesque de obras literárias e jornais.
Ela faz parte de uma louca família, seu sustento e sua vida. Desde nova se apaixonou pelos livros e é seguindo esta paixão que ela trilha sua vida. Assim baseou sua carreira e assim nasceu o livro 'Meninas de 30', o 'Espaço do Autor Nacional', o site 'Mix Cultural' e sua empresa de comunicação, a 'Gaia Assessoria de Comunicação', que tem como foco a assessoria de imprensa de escritores nacionais.

Conheça um pouco mais sobre Roberta:

Gaia Assessoria de Comunicação: https://www.facebook.com/gaiasscomunicacao 
Fã Page do livro Meninas de Trinta:  https://www.facebook.com/MeninasDeTrintaOLivro 
Página do Autor Nacional: https://www.facebook.com/autornacional

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Livro "Petty Lee e seus amigos" fala sobre amizade e garante diversão para a garotada, lançamento da Editora Catatau


Petty Lee, a adorada personagem das tirinhas, chega agora ao mundo dos livros com o lançamento de “Petty Lee e seus amigos”, com ilustrações de Luiz Perez Lentini e textos de Sandro Casarini e Fabiana Gradela Casarini. A publicação marca também a estreia da editora Catatau, que entra no a proposta de atuar no setor voltado ao público infanto-juvenil.

O livro conta a história de Petty Lee, uma garota que adora passar a tarde na casa de sua avó ouvindo histórias. Uma delas despertou o sonho de que seus bichinhos de pelúcia se transformassem em amigos de verdade! Petty Lee, então, faz de tudo para dar vida a Fred, um sapo de olhos gigantes e a Big, um urso polar de gravata vermelha.

Petty Lee, Fred e Big foram criados inicialmente para tirinhas de humor, publicadas na Internet duas vezes por semana. O sucesso do trabalho levou os criadores – o ilustrador Luiz Perez Lentini e o produtor audiovisual e roteirista Sandro Casarini – a transportarem a turma de Petty Lee para o universo dos livros infantis.

Em “Petty Lee e seus amigos”, os leitores poderão conhecer também uma personagem inédita. O livro apresenta ao público a avó de Petty Lee, com a qual a menina tem fortes lanços. Oferecer valores desse tipo é outro mérito da publicação, que fala também de amizade, sonhos e muito mais – além de toda a diversão que proporciona às crianças.

Confira a página do livro no Facebook: www.facebook.com/pettyleeoficial


Ana Sparz lança seu romance 'Dez momentos- outros caminhos novos destinos', pela Novo Século

Cinco eventos estão programados para o lançamento do romance “Dez Momentos”, em São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Londrina e Porto Alegre.

A Novo Século Editora acaba de lançar 'Dez Momentos', o mais recente livro da escritora Ana Sparz. O romance conta a história de Raquel que, depois de morar 10 anos nos Estados Unidos, retorna ao Brasil disposta a reinventar sua trajetória. Porém, os planos de Raquel para sua nova vida podem esbarrar na resistência de sua família tradicional e elitizada.

Toda a família terá o desafio de amadurecer para bem conviver e aceitar escolhas nada fáceis das jovens mulheres Raquel, Roberta, Heloisa e da carismática funcionária Berenice, que tem um segredo oculto no passado. O apoio da mãe e da avó será pontual, mas marcante. O amparo de uns aos outros será emocionante e vital para a evolução do grupo.

As barreiras impostas por seus familiares aos seus projetos, em especial por seu pai onipotente, vão exigir de Raquel muita firmeza em seus propósitos, sabedoria para encontrar estratégias e contornar dificuldades, sem aumentar os desacertos familiares. Eventos inesperados exigirão muita fé para serem suportados e superados. A fé é um dos temas principais de Dez Momentos. “Para mim, a fé é estabilizadora. Sua ausência ou sua presença não mudam os fatos, mas modificam a forma como os acontecimentos são recebidos, processados e memorizados. Quem crê em Deus, Buda, Alá ou outra força superior torna-se mais otimista e resiliente. Quem perde a fé, ou nunca a teve, tende ao pessimismo nas adversidades”, diz Ana.

Ana Sparz faz homenagens a grandes autores brasileiros através dos prenomes dos seus protagonistas. “Raquel de Queirós foi a escolhida para “Dez Momentos” que faz parte da Série “Outros Caminhos, Novos Destinos” e ainda vai ganhar novos romances, entre eles “Dezembros” que teve Cora Coralina como homenageada e Zélia Gattai em “Decepções e outros Benefícios” – título provisório. No seu quarto romance, “Altas Expectativas”, cujo pano de fundo é a doação de órgãos, Ana Sparz homenageia Cecília Meireles.

Confira a agenda de lançamento do livro  pelo  Brasil:

São Paulo/SP: 04/08, às 19h, na Saraiva Megastore do Shopping Pátio Higienópolis
Bauru/SP: 07/08, às 19h, no Empório Cultural do Shopping Boulevard Nações
Londrina/PR: 13/08, às 19h, na Livrarias Curitiba do Shopping Catuai
Porto Alegre/RS: 28/08, às 18h, na Expointer, em Esteio
Rio de Janeiro/RJ: 12/09, às 16h, na Bienal do Livro do Rio

Biografia: Ana Sparz é advogada, empresária e fazendeira. Também estudou piano e Administração de Empresas. Vive entre o interior e a capital de São Paulo e também em suas fazendas no interior do Paraná. Ao aproximar-se dos 50 anos, sentiu necessidade de reavaliar sua vida e suas atividades, remanejando espaços de suas atuações tradicionais para criar algo novo e prazeroso. Construir e viajar sempre foram um prazer. Então, resolveu viajar por ideias e histórias e passou a construir com palavras, personagens e tramas. Assim surgiram criações literárias, poemas e livros de ficção, romances com enredos criativos e emocionantes, pontuados por tons reflexivos em momentos especiais.

Confira a página da autora no facebook: www.facebook.com/anasparzescritora



Grátis: Projeto 'Ler é uma Viagem' visita cidades de São Paulo em agosto


No mês de agosto, o programa de incentivo à leitura “Ler é uma Viagem” visita cidades de São Paulo realizando oficinas de “Leitura e Escrita Criativa com Dom Quixote” para professores da rede pública. A iniciativa, que tem patrocínio de todo o Grupo CCR, estará no dia 4 em Mairinque e em Osasco nos dias 18, 19 e 20.

As oficinas são inspiradas na obra “Dom das Crianças”, de Monteiro Lobato, na qual Dona Benta reúne as crianças do Sítio do Picapau Amarelo para ouvir as histórias de Dom Quixote de La Mancha, um fidalgo que ao ler romances de cavalaria, acredita que tenham sido verdadeiros e decide sair pelo mundo para viver sua própria aventura.

O projeto lança mão do recurso da escrita de cartas, prática que vem se perdendo. A primeira atividade é escrever uma carta sem destinatário obrigatório. “Histórias emocionantes surgem nesse processo. As pessoas escrevem para entes queridos, contam sua trajetória de vida e relembram quando foi a primeira vez que leram ”, conta a idealizadora do projeto, a atriz Élida Marques.

Na sequência, ela interpreta Dom Quixote, personagem título do projeto que, junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança – vivido pelo músico Marlos Mateus - inicia a leitura de cartas, trazendo à tona toda a emoção colocada no papel. A atividade continua com todos lendo cartas de outros participantes. “Muitas pessoas afirmam não ler, mas estão se referindo apenas aos clássicos da literatura. Queremos mostrar que a leitura vai além deste formato”, aponta.

Informações: www.lereumaviagem.com.br

Fotos: Marçal Mateus

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Turismo: Florianópolis tem muito atrações além das praias


Florianópolis cresceu e cada vez mais brasileiros escolhem a Ilha da Magia como principal destino turístico nacional. Natureza, história e cultura compõem o trinômio que torna a capital de Santa Catarina também uma das cidades mais visitadas por turistas estrangeiros. Segundo o Ministério do Turismo, Florianópolis é a segunda cidade mais visitada do país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. Para chegar a cidade, a melhor opção é ir de ônibus.

Há quem diga que a ilha de Florianópolis possui quase 100 praias, localizadas em apenas 436,5 quilômetros quadrados de extensão. Mas o litoral badalado e paradisíaco não é apenas o seu único atrativo. Além de trilhas em meio à natureza exuberante, a cidade possui um patrimônio histórico importante, uma noite agitada e opções gastronômicas imperdíveis.


Centro e arredores

Começando pelo Centro Histórico de Florianópolis, é possível conferir as antigas construções de diferentes estilos e épocas. Em torno da Praça XV de Novembro é há a opção de realizar compras, especialmente de artesanato e peças de cerâmica na Casa da Alfândega. Já no Mercado Público Municipal, turistas vão encontrar delícias e petiscos, como bolinhos de bacalhau, pastéis de camarão e ostras frescas, além de variadas opções de cachaças artesanais.

O principal ponto turístico de Florianópolis é a Ponte Hercílio da Luz. Construída no ano de 1926, ela possui 819 metros de comprimento e torres com 75 metros de altura. Essa é uma das maiores pontes pênseis do mundo e foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico. Além disso, ela abriga um mirante, o Museu da Ponte e também o Parque da Luz.

Museu Histórico de Santa Catarina
História e arquitetura

Florianópolis foi colonizada por imigrantes açorianos e até hoje preserva as pequenas vilas de casario colonial, além de igrejas e monumentos históricos. Nos pequenos povoados de Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa, é possível conhecer melhor as tradições e a memória da Ilha dos Açores, presentes na arquitetura e no artesanato. É possível também conhecer, por meio de passeios de escuna, fortes e fortalezas históricas.

A cidade possui muitos museus como o Museu Histórico de Santa Catarina e o Centro Integrado de Cultura, que reúne o Museu da Imagem e do Som e o Museu de Arte de Santa Catarina, além de bibliotecas, cafés, salas de cinema e de teatro.

Bares na Lagoa da Conceição
Vida Noturna e Gastronomia

A Lagoa da Conceição, no Centro de Florianópolis é onde está concentrada a maioria dos bares e boates da região, com agitada vida noturna e diversão para todos os gostos. Em Jurerê, no norte da ilha, há muitos clubes noturnos e restaurantes requintados. Já os restaurantes da cidade são especializados em frutos do mar, com destaque para pratos à base de ostras, herança da culinária açoriana, que fez da região a maior produtora de ostras do país.

Stand up paddle na Lagoa da Conceição
Esportes e ecoturismo

Além das trilhas na região, adeptos dos esportes radicais procuram na ilha o lugar ideal para a prática de Windsurf e Kitesurf, além de Stand-up Paddle na Lagoa da Conceição. Já nas praias, que integram importantes circuitos de surf, é possível praticar o sandboard nas dunas. Os morros da região também são favoráveis para praticantes de saltos de asa delta e parapente.

Fonte: Netviagem

sábado, 1 de agosto de 2015

Professora Isadora Raes lança romance de estreia 'Entre corações', pela Novo Século

Nascida e criada no Rio de Janeiro, Isadora Raes sempre gostou de escrever, mas nunca imaginou que publicaria um livro, até que durante licença médica no trabalho, resolveu fazer o que mais gostava: criar histórias. "Comecei a postar algumas Fanfictions no Wattapad e a partir de então, não parei mais, sempre recebendo críticas positivas de leitoras", conta Isadora. E aí surgiu 'Entre Corações', seu romance de estreia.

"A trama foi escrita em apenas dois meses e todos os capítulos chegaram a ser postados quase que diariamente na plataforma, o que causou um grande burburinho", relembra.  'Entre Corações' é um romance surpreendente e cheio de lições simples para nos passar. A obra aborda questões como inveja, ódio, ganância, amizade e confiança. Uma ótima opção para amantes da leitura e para quem busca uma história romântica recheada de surpresas e de emoções. O livro será publicado em agosto pelo selo Talentos da Literatura Brasileira, da Novo Século Editora e poderá ser encontrado nas principais livrarias do Brasil.

Sinopse: A obra narra a história de Jonas, um cowboy impetuoso que se apaixona pela filha do grande rival. Honesto e trabalhador, o rapaz sonha em reerguer a fazenda onde vive, apesar de ser muito querido na pequena cidade onde mora, coleciona alguns inimigos, dentre eles, Jack Monteiro, o poderoso fazendeiro da região. E por ironia do destino, Jonas acaba se esbarrando com Mônica, a atrevida filha do oponente, que volta do Rio de Janeiro após anos fora da cidade. Bonita e provocante, a moça logo se encanta pelo rapaz e conflitos passam a permear a história.

Biografia: A jovem escritora Isadora Raes é professora e apaixonada por livros, música e filmes. Cursa a faculdade de Letras e ama escrever. O livro 'Entre Corações' é seu primeiro romance publicado.

A escritora se prepara para lançar o livro  na Bienal do Rio 2015, no stand da Novo Século, no dia 04 de setembro, às 14h. Mais informações na página do Facebook da autora: www.facebook.com/pages/Isadora-Raes/