segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB-RJ se pronuncia sobre Museu Nacional

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro, RJ. Diante da tragédia que aconteceu ontem, um incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Zona Norte do Rio, que tinha um acervo com 20 milhões de itens, diversas entidades se pronunciaram sobre a importância do acervo que havia no local. 

Segue a posição da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB-RJ sobre o ocorrido: 

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB-RJ lamenta profundamente as perdas ocasionadas pelo incêndio que destruiu grande parte do acervo e do edifício do Museu Nacional, em São Cristóvão. Não obstante às peças centenárias e históricas lá existentes, sobretudo de cunho antropológico, algumas delas raríssimas, como um meteorito de cinco toneladas e o mais antigo fóssil encontrado no país, esta comissão constata, consternada, que importantes símbolos religiosos também foram atingidos pelas chamas. Tais como: o mais antigo manuscrito do Novo Testamento grego, exemplares antiquíssimos da Bíblia, primeiras edições de livros de gramática do padre José de Anchieta, peças e grafismos de adoração indígena e uma Torah, livro sagrado que contém conjunto de leis que forma a religião judaica. Aproveitamos o triste ensejo com o qual nos  solidarizamos, para anunciar que estaremos acompanhando atentamente, desde já nos disponibilizando no que for preciso, nos trabalhos de recuperação e restauração desses preciosos objetos sagrados” - Guiomar Mairovitch, Presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB-RJ.

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