quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

HBO Max anuncia estreia de 'Dona Beja' para 2 de fevereiro e lança teaser exclusivo, confira

Romance, disputas e segredos moldam a releitura de uma das histórias mais emblemáticas do país, em novela protagonizada por Grazi Massafera, David Junior e André Luiz Miranda



Durante o Upfront da HBO Max realizado nesta terça-feira, 25, a plataforma de streaming divulgou a data oficial de lançamento de sua nova novela nacional, DONA BEJA. Em 2 de fevereiro de 2026 começa a exibição dos capítulos com estreias semanais de cinco episódios todas as segundas-feiras.  

DONA BEJA faz uma releitura da história televisionada nos anos 1980 sobre Ana Jacinta de São José, figura histórica mineira. A narrativa explora empoderamento, desejo e vingança, revivendo a trajetória da cortesã que desafiou convenções em Araxá, Minas Gerais. Famosa pela beleza, inteligência e atuação política e social, Beja construiu uma vida marcada por controvérsias, e a produção resgata discussões sociais que continuam atuais, envolvendo o público em uma trama rica em detalhes e ambientação histórica. 

Confira o teaser:



A obra destaca a luta por liberdade em uma sociedade rígida e opressora, oferecendo novas camadas à personagem e reforçando seu legado sobre protagonismo feminino e desigualdade. Para dar vida a esse universo, a produção contou com uma cidade cenográfica de 1.000 m² e gravações em locações como Paraty e Lumiar, garantindo autenticidade e grandiosidade à obra. 

O elenco estelar é composto por Grazi Massafera, David Junior e André Luiz Miranda, Pedro Fasanaro, Bianca Bin, Deborah Evelyn, Indira Nascimento, Bukassa Kabengele, Otavio Muller, Isabela Garcia, Erika Januza, Tuca Andrada, Kelzy Ecard, Werner Schunemann, Thalma de Freitas, Gabriel Godoy, Ricardo Burgos, Catharina Caiado, Lucas Wickhaus, Luciano Quirino, João Villa, Rita Pereira, Simone Mazzer, Isabelle Nassar, Nikolas Antunes, Eduardo Pelizzari, Arilson Lucas, Paulo Mendes e Miguel Rômulo, entre outros. Além da participação especial de Elizabeth Savalla, Othon Bastos, Elisa Lucinda, Virgílio Castelo e Lúcia Veríssimo.   

DONA BEJA é uma novela produzida pela Floresta e licenciada pela Warner Bros. Discovery. Escrita por Daniel Berlinsky, António Barreira e colaboração de Maria Clara Mattos, Cecília Giannetti, Clara Anastácia e Ceci Alves. Com direção geral de Hugo de Sousa e direção de Bia Coelho, João Boltshauser, Rogerio Sagui, Thiago Teitelroit e Ana Angel. Por parte da Floresta, a produção executiva é de de Adriana Silva (Dida), Roberta Guzzon, Tayane Saad. A produção é baseada na sinopse desenvolvida por Renata Jhin, António Barreira e Daniel Berlinsky, em releitura da obra original criada por Wilson Aguiar Filho. Por parte da Warner Bros. Discovery, a produção conta com supervisão de Mariano César e Anouk Aaron. 


Denise Emmer lança “Só os loucos batem palmas para o céu”, seu novo livro de contos em prosa-poética

Vencedora do Prêmio Alceu Amoroso Lima Poesia e Liberdade 2021, poeta, compositora e violoncelista, depura a solidão e o desamparo ao longo de dezessete contos

 


Denise Emmer, escritora de múltiplas expressões e um dos grandes nomes da poesia brasileira contemporânea, está lançando sua mais nova publicação, o livro “Só os loucos batem palmas para o céu” (Editora Cavalo Azul), mais uma vez diluindo as fronteiras entre prosa e poesia para compor um mosaico de narrativas que soam como partituras, sonatas e visões. O livro não apenas continua o diálogo com obras ficcionais anteriores —   O cavalo cantor e O barulho do fim do mundo — mas aprofunda a vertente estética da autora, que flerta com o realismo mágico, e lhe confere uma densidade rara.

Ao longo dos dezessete contos reunidos em seu novo livro, a solidão emerge como eixo magnético, um sentimento que não se apresenta como ausência, mas como território existencial a ser percorrido. Não à toa, Denise escolhe para epígrafe um fragmento de Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez: “Ele realmente tinha passado pela morte, mas retornou porque não suportava a solidão.” Essa frase é a chave do livro. Cada conto mostra personagens que, de algum modo, retornam — da morte, do esquecimento, da infância, do nunca — para viver a solidão da existência. São órfãos, náufragos, criaturas suspensas entre mundos, cujos gestos se inscrevem no palco íntimo do leitor.

"Sou uma poeta, que, por vezes, resolve sair da sua métrica para viver algumas aventuras”, comenta Denise. “Ao escrever estas histórias, eu as vivo intensamente. Sou, ou parte do enredo, ou a observadora que narra os acontecimentos sem entrar nas polêmicas. Para mim, escrever contos é uma forma de viajar sem sair do quarto", conclui.

Os títulos dos contos já sugerem um universo de enigmas e metáforas: A mulher que dançava, Senhor solidão, Palco das criaturas, As despedidas do Nunca, Entre o quarto e o closet, A árvore Sonâmbula, Abraço eterno, O mosteiro do penhasco, O homem triste, A senhora de todas as vestes, Amor elevado a infinito, Anônima, Meu Kilimanjaro, O homem com pressa, Casal de bandoleiros, Abandonadas e Coração disparado. Cada título é uma promessa de imagem, um convite a um espaço sensorial.

Tais características são latentes como, por exemplo, em “Senhor solidão”, no qual Denise Emmer cria um cenário doméstico e sufocante, onde um artista célebre vive com a mãe centenária. A rotina banal — almoçar, descalçar sapatos, cuidar um do outro — se transforma em metáfora da dependência e da clausura. Ou também em “Palco das Criaturas”, em que um pianista sem rosto veste o fraque e aguarda sua entrada no palco para interpretar uma sonata inexistente. Sua música desperta os marginalizados, os loucos, as anciãs esquecidas — mas não há plateia. Quando finalmente toca para um público lotado, é vaiado, suas teclas se soltam, o piano se desmonta. O conto é uma parábola sobre a arte invisível e o fracasso da glória. Ao dividir o pão com um homem humilde nas ruas, o pianista reencontra, no gesto simples, a dignidade que não encontrou nos aplausos. Denise Emmer transforma o palco em metáfora do mundo: todos somos criaturas tocando sonatas inaudíveis para plateias ausentes.

Outra passagem de semelhante potência literária, “As despedidas do Nunca” medita sobre a morte e o adeus. A narradora percorre paisagens — florestas, pedras, mares — despedindo-se de tudo, até de seus pais transformados em estátuas. O texto avança como um fluxo de consciência, misturando memória, sonho e realidade. A cena do aeroporto, com o voo Pterossauro para o “Nunca”, é uma imagem poderosa: a morte como embarque, o destino final anunciado no alto-falante. Mas, ao final, há um retorno à intimidade: ela adormece abraçada ao cão. A morte não é espetáculo, mas recolhimento. A travessia não é explosão, mas um “adieu” sussurrado.

Esses três contos são amostras de uma escritura que alia lirismo e densidade. Em todos, há uma busca pelo sublime no cotidiano, uma investigação das zonas de silêncio e uma poética da travessia. Denise Emmer não escreve apenas histórias: ela as vive, e as faz ressoar como música interior. O livro inteiro é uma sonata que ainda não existe. Cada conto é um movimento — lento, allegro, adagio — que nos conduz ao “fim do mundo” entendido não como catástrofe, mas como passagem ao infinito. Ao ler Só os loucos batem palmas para o céu, o leitor participa dessa experiência de dissolução e de chama. E, ao final, provavelmente se reconheça no título: um louco que, tocado pela poesia de cada conto, também bate palmas para o céu.

 

Denise Emmer

A vocação para a música sempre se fez presente em suas expressões artísticas. Inicialmente bacharela em Física, buscou a formação, logo em seguida, no Bacharelado em Música (violoncelo), despontando, no início dos anos 80, como compositora e cantora. Com vários CDs gravados, também integra, como violoncelista, orquestras e grupos de câmera. Apesar da versátil personalidade, a essência de sua criação, é, fundamentalmente, a poesia, conquistando importantes títulos, como o Prêmio ABL de poesia 2009 (Academia Brasileira de Letras), o Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), o Prêmio José Martí (UNESCO) e Prêmio Olavo Bilac (ABL), dentre muitos outros.

Enquanto poeta, participou de relevantes antologias da poesia brasileira, tais como “41 poetas do Rio” (org. Moacyr Félix, Minc), “Antologia da Nova Poesia Brasileira”(org. Olga Savary, Ed Hipocampo), “Poesia Sempre” (Fundação Biblioteca Nacional), bem como das Revistas Califórnia College of the at Eleven (EUA), Newspaper Surreal Poets, (EUA), Revista da Poesia (Metin Cengiz -Turquia), Revista Crear in Salamanca (Espanha) - traduzida pelo poeta Alfredo Pérez Alencart. Participou do XXVI Encuentro de Poetas Ibero-Americanos 2021 (Salamanca - Espanha) e da Brazilian Poems” edição e tradução Abay K.  Da Antologia Selvagem Ed. Cavalo Azul, organização Alexandre Bonafim, Histórias brasileiras de cavalos Ed. Maralto, organização Ricardo Ramos e Antologia Ponte de Versos, Ed Ibis Libris, organização Thereza Roque da Motta.

 

Livro “Só os loucos batem palmas para o céu” – Denise Emmer

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Valor: R$60,00
Total de 92 páginas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Diogo Nogueira comanda tarde de samba na quadra da Portela (27/12)

Com um repertório repleto de sucessos e a energia contagiante de sua banda, o artista será a atração principal de um evento que reúne tradição, cultura e festa



O clima de celebração do samba vai tomar conta da quadra da Portela no próximo dia 27 de dezembro, a partir das 14h, quando o sambista Diogo Nogueira sobe ao palco para um show especial que promete encerrar o ano em grande estilo. Com um repertório repleto de sucessos e a energia contagiante de sua banda, o artista será a atração principal de um evento que reúne tradição, cultura e festa.

Em uma programação que homenageia o ritmo que moldou a identidade carioca, o público também poderá acompanhar apresentações de Bernini, do elenco show da Portela — reconhecido por manter viva a força cênica da escola —, além dos DJs Bacalhau e Lekinho, responsáveis por comandar as pick-ups e garantir a mistura perfeita entre clássicos do samba e batidas contemporâneas. O evento contará ainda com área open bar, reforçando a proposta de uma tarde de confraternização e diversão.

Os ingressos já estão à venda pela plataforma Meu Bilhete, e a expectativa da organização é de mais uma quadra lotada, como costumam ser as edições que reúnem grandes nomes do samba no local.

Diogo Nogueira, que herdou do pai, o icônico João Nogueira, o amor pelo samba, trilhou um caminho particular até consolidar seu nome entre os principais artistas do gênero. Criado em rodas de samba, o cantor inicialmente seguiu o sonho de ser jogador de futebol, mas uma lesão no joelho mudou seu destino.

Em 2007, lançou seu primeiro álbum ao vivo, um trabalho que marcou sua entrada definitiva no cenário musical e rendeu prêmios, reconhecimento e uma trajetória sólida no samba contemporâneo. Desde então, construiu uma carreira pautada por grandes performances e sucessos que conquistaram o país, como “Pé na Areia” e “Clareou”.

Com sua presença carismática e a capacidade de transformar qualquer palco em um grande encontro, Diogo promete uma tarde inesquecível na Portela, celebrando o samba, a cultura popular e a força da música brasileira. A combinação entre tradição e atrações da nova geração reforça o caráter festivo e plural do evento, que deve reunir fãs, admiradores da Portela e apaixonados pelo ritmo mais brasileiro de todos.

Serviço

Diogo Nogueira comanda tarde de samba na quadra da Portela

Data: 27 de dezembro

Horário: a partir das 14h

Local: Quadra da Portela - Rua Clara Nunes, 81, em Madureira, Rio de Janeiro.

Contato: (21) 99301-9974

Ingressos: https://www.meubilhete.com.br/diogo-nogueira-portela