sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Evento literário no Rio: lançamento de romance policial elogiado por Raphael Montes

Sessão de autógrafos de "Selva de Pedra", do escritor Délio Galvão, acontece no dia 10/12, na Janela Livraria


Obra é o primeiro romance policial de Délio Galvão. Foto: Divulgação

Quando a morte repentina de um garoto impacta os moradores de um condomínio de classe média alta do Leblon, cabe ao detetive Augusto Pessanha desvendar o mistério, que envolve uma teia de chantagem, violência e mentiras. Esta é a premissa do romance policial Selva de Pedra, escrito por Délio Galvão. A obra terá evento de lançamento no Rio de Janeiro, próximo dia 10/12 (terça-feira), a partir das 19h, na Janela Livraria, dentro do Shopping da Gávea. 

Endossada por Raphael Montes, autor de “Dias Perfeitos” e “Bom dia, Verônica”, a obra é o primeiro romance policial do escritor, que traz elementos tradicionais para os fãs de suspense, como reviravoltas, drama e escândalos. Ambientada nos anos 80, em um cenário tipicamente carioca, a trama convida ainda os leitores a refletir sobre as complexidades da vida urbana e as implicações emocionais, sociais e éticas dessa experiência. 



Evento de lançamento do livro “Selva de Pedra”
Quando: 10/12 (terça-feira)
Horário: 19h
Onde: Janela Livraria - Shopping da Gávea
Endereço: R. Marquês de São Vicente, 52 - Gávea, Rio de Janeiro - RJ 

Sobre o autor: Délio Galvão começou a carreira literária aos 56 anos com a publicação da coleção de livros infantojuvenis O diário das fantásticas viagens de Giovana, publicada pela Editora Bambolê. Recebeu o prêmio Ases da Literatura de 2023 por Crônicas para Casais quase modernos, sua primeira obra para público adulto. Possui diversas crônicas e contos publicados em antologias de diferentes editoras. Já havia publicado narrativas curtas de suspense e tramas policiais, mas Selva de Pedra é seu primeiro romance do gênero.  

Instagram do autor: @deliogalvao.escritor  


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

"Nosso Primeiro Beijo", de Gloria Groove, embala cena de dança na novela "Mania de Você" na TV Globo

Hit da era "Serenata" ganha destaque em momento emocionante protagonizado por Adriana Esteves e Paulo Rocha


Foto: Divulgação

O single "Nosso Primeiro Beijo", de Gloria Groove, foi trilha sonora de um momento especial na atual novela das nove da TV Globo, "Mania de Você". Na cena exibida na quarta-feira (27), a personagem Mércia, interpretada por Adriana Esteves, pediu que sambistas em um bar tocassem a música. Em seguida, dançou ao som da performance com Volney, personagem de Paulo Rocha.

A escolha da canção reforça seu impacto como um dos maiores e mais românticos hits nacionais deste ano. Um dos maiores sucessos da "Serenata da GG", primeiro projeto de pagode da Gloria, a faixa permaneceu por mais de 110 dias no Top 50 do Spotify Brasil e recebeu certificação de platina triplo, e atualmente soma mais de 87 milhões de streams no Spotify.

Além da presença de "Nosso Primeiro Beijo" na trama de "Mania de Você", Gloria também faz parte da trilha sonora da atual novela das seis, "Garota do Momento", com um cover de “Smoke Gets In Your Eyes”, canção conhecida na versão do grupo estadunidense The Platters.


quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Rebeca Luz, autora de "Artefatos de Sangue", desvenda a elaboração de uma narrativa distópica

"Quando o escritor se esforça para construir um mundo que faça sentido, o leitor tem a oportunidade de imergir na narrativa"


Rebeca detalha processo criativo. Foto: Divulgação 


Ao abordar temas que permeiam a vida em sociedade (pandemia, desinformação etc), a escritora Rebeca Luz destaca como a ficção distópica pode incentivar um pensamento crítico. Em Artefatos de Sangue, primeiro volume de uma trilogia, a autora traz uma trama onde o planeta, devastado por uma guerra biológica, se resume à opressiva nação de Alliance.

Na busca pela liberdade, os personagens enfrentam um governo ditatorial, perigos dos rebeldes e monstros mutantes. A obra apresenta um universo repleto de seres mágicos, disputas pelo poder e reflexões sobre o impacto das decisões políticas. Nesta entrevista, Rebeca detalha como foi o processo criativo e as inspirações. Confira abaixo: 

1) Você se descreve como uma escritora arquiteta. O que isso significa?
Rebeca Luz: A escrita é uma construção. A inspiração no projeto é boa e bem-vinda, mas o que conta mesmo é o planejamento. Acho importante ter uma boa “base de mundo”, conhecer sobre o que escrevo, principalmente quando utilizo um universo de fantasia que as pessoas ainda não conhecem. É um processo longo, que exige muito foco, pesquisa, atenção, mas não é dispensável. Quando o escritor se esforça para construir um mundo e uma premissa que faça sentido, que seja verossímil e, ao escrever, a desenvolva bem, o leitor tem a oportunidade de imergir na narrativa e conhecer o lado “divertido” da história sem furos.

2) Em "Artefatos de Sangue" você aborda temas complexos como um governo ditatorial e uma nação dizimada. Quais as dificuldades em escrever sobre esses temas?
R.L.: É bem complexo. Na época em que eu escrevia Artefatos de Sangue, uma pandemia era algo completamente fora da realidade. Anos depois, veio a COVID-19. No momento da edição, me vi com o grande desafio de falar sobre pandemia num contexto em que as pessoas sabiam o que era. Vimos muitos governos desprezando o sofrimento da população, pessoas criando fake news. Não é fácil, mas, principalmente para os jovens leitores que não leem ou assistem jornal, o escritor de distopia incentiva a criticidade e o desenvolvimento de pensamento próprio sobre quanto o governo e a sociedade têm poder sobre a nossa vida. Claro, com uma linguagem mais acessível, dinâmica e interessante para a idade, com elementos da fantasia.

3) Quais foram as suas inspirações para essa distopia fantástica?
R.L.: A ideia de Artefatos de Sangue surgiu quando eu ainda estava no início da adolescência e assisti uma reportagem sobre o sofrimento de algumas pessoas estrangeiros, que viviam nas fronteiras do Brasil. Sobre como essas elas foram expulsas pelos governos de seus países e viviam na miséria. Pensando sobre guerra, luta por território, o “poder de quem está no poder”, surgiu a ideia desse livro.

4) Como foi o processo de pesquisa para trazer mais veracidade aos assuntos de vírus e genética do livro?
R.L.: Eu tive a oportunidade de estudar com duas professoras de biologia, Patricia e Tatiane, que foram essenciais para que eu conseguisse dar um contexto científico para o vírus (Cólera Roja) de Artefatos de Sangue. Foi nas aulas de biologia, falando sobre vírus, pandemias e genética, que a base de ADS foi criada e solidificada.



5) Para quem "Artefatos de Sangue" é recomendado? O que os leitores vão encontrar ao ler essa obra?
R.L.Artefatos de Sangue é um livro para jovens e adultos entre 15 e 25 anos, mas os leitores um pouco menores podem ler sem preocupação. Tem seres mágicos, guerras por territórios, companheiros predestinados (slow burn), poder da amizade e vários elementos de fantasia em um mundo futurístico onde um governo ditatorial controla até mesmo o DNA da população. A pandemia e a Cólera não são a consequência do uso de armas biológicas indiscriminadamente, gerando mutações genéticas que transformaram o DNA humano em algo além: os supra-humanos.

6) Você está trabalhando na continuação? O que pode adiantar sobre os próximos livros da trilogia?
R.L.: Estou trabalhando na continuação e teremos uma virada impactante na jornada dos personagens. O segundo livro se passará na América do Sul. Sempre foi uma grande expectativa minha escrever um livro de fantasia que acontecesse no Brasil. Teremos um pouquinho mais de romance entre Nori e Daniel. Será uma preparação para o terceiro livro, já nos encaminhando para a conclusão dessa guerra biológica mundial que se perpetuou por séculos.

Sobre a autoraRebeca Luz é licenciada em Letras - Habilitação em Português pela Univesp e pós-graduanda em Escrita Criativa e Carreira Literária pela Faculdade LabPub. Trabalhou como professora de Língua Portuguesa, Espanhol e Técnicas de Redação e preparadora de textos. Iniciou a carreira literária escrevendo contos para antologias e para a Amazon. Gosta de dizer que se dedica à escrita de ficção com mulheres fortes, realidades alternativas, mundos mágicos e jornadas épicas. Artefatos de Sangue é sua sexta publicação.

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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Com Luísa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade, “Transe” estreia no Canal Brasil

Dirigido por Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães, longa-metragem mescla documentário e ficção em meio ao contexto de polarização política das eleições presidenciais de 2018


Ravel Andrade, Luísa Arraes e Johnny Massaro buscam viver um amor livre em “Transe”. Foto: Divulgação


Nesta sexta-feira, dia 29 de novembro, às 22h, estreia no Canal Brasil o longa-metragem “Transe”, das cineastas Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães. O filme acompanha o trio Luísa (Luísa Arraes), Johnny (Johnny Massaro) e Ravel (Ravel Andrade), que vive encontros e desencontros durante a eleição presidencial de 2018. “Transe” mistura documentário e ficção ao relatar a realidade particular vivida pelos três jovens e a situação que está acontecendo no país naquele momento.

O filme foi rodado em meio a manifestações do #EleNão na cidade do Rio de Janeiro contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro. O longa apresenta o olhar de jovens que nunca tinham vivido um período tão paradoxal, mas lutam pelos seus ideais, crenças e direitos, enquanto buscam uma forma de viver um amor livre. A trilha sonora é embalada por canções de Caetano Veloso como “Podres Poderes”, “Ela e Eu”, “Sorvete”, entre outras.

Estar no Canal Brasil, com um filme político, produzido na raça por uma equipe que, mais do que qualquer coisa, queria transpor suas angústias com o momento que estávamos vivendo, é uma vitória”, conta a diretora Carolina Jabor, que está com o projeto de um novo filme, com filmagens previstas para começar em 2025. O longa-metragem é baseado em um livro da autora franco-marroquina, Leila Slimani, chamado “No Jardim do Ogro”.

Transe (2022) (75') – Inédito

Horário: Sexta, dia 29/11, às 22h

Direção: Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães

Classificação: 16 anos

Sinopse: O filme acompanha a trajetória de Luísa (Luísa Arraes), uma jovem atriz, Ravel (Ravel Andrade), um músico, e Johnny (Johnny Massaro), um jovem de espírito livre, que se veem imersos em uma turbulência eleitoral que ameaça o futuro de todos. Diante da instabilidade e incerteza quanto ao seu destino, o trio busca compreender o mundo ao seu redor, descobrir sua verdadeira identidade e como viver um amor livre, mesmo quando tudo ao seu redor parece indicar o oposto.


Banda QuatroK viraliza no TikTok com “Alô Polícia”

Recém-lançado, o clipe da banda traz uma série de referências atuais e bem humoradas


Foto: Divulgação 


Talento, humor e criatividade. A banda QuatroK está conquistando a todos com o lançamento de “Alô Polícia”, uma música dançante e cheia de referências que brinca com temas de relacionamentos modernos e reviravoltas inesperadas. A canção conta a história de um cara mulherengo que se apaixona por uma garota tão desapegada quanto ele, levando-o a uma reflexão bem-humorada sobre seu comportamento. Entre as frases marcantes da música, o verso “Alô polícia, procuro uma bandida, ela levou meu coração, minha blusa preferida” é destaque na For You TikTok. “A letra tem humor, referências atuais e é muito dançante. É a nossa essência, mas com um toque diferente!”, conta o vocalista Théo Medon.

 Assista: 

 


A música, produzida por Victor Amaral e Túlio Airold, mix de Pedro Peixoto e Pedro Said e máster de Fili Filizzola, é um convite à diversão, mas também traz outras camadas de interpretação. “Sempre acreditamos em ‘Alô Polícia’, e ver todo esse sucesso nas redes é incrível. A mistura de referências antigas e atuais faz dela uma música envolvente e divertida”, explica Henrique Bonadio, vocalista e guitarrista.

Composta por uma batida desafiadora, a faixa é uma celebração da criatividade da banda. O baterista Lucca Omura destaca o trabalho técnico por trás da produção. “Compor a linha de bateria foi desafiador, mas isso é o que torna a gravação tão especial”, avalia. Já o vocalista Pedro Miranda compartilha seu entusiasmo com a recepção do público: “Estou muito feliz com a aceitação, mas nem surpreso, porque a música é realmente muito boa!”.

O sucesso vai muito além do clipe da música. Em seu lançamento, os vídeos no TikTok alcançaram marcas impressionantes, como 2 milhões de visualizações no primeiro post e 4 milhões no segundo, além de 100 mil streams nas plataformas online. O clipe oficial, que contou com styling de Nicole Nativa, foi lançado no domingo (24) e consolidou ainda mais o hit.


Dora Morelenbaum lança o álbum Pique no Teatro Rival Petrobras

A cantora e instrumentista carioca se apresenta no dia 5 de dezembro com repertório do disco lançado pelos selos Coala Records e Mr Bongo

 

Dora Morelenbaum lança o disco Pique no Rio de Janeiro.Foto: Cau e Ana Frango Elétrico 

O movimento das emoções e dos lugares é um tema que faz parte das abordagens líricas de Dora Morelenbaum desde os seus primeiros passos musicais – apresentados no EP Vento de Beirada (2021). Depois de vivenciar o sucesso notável do disco SIM SIM SIM (2022) com o Bala Desejo, que conquistou o GRAMMY Latino de “Melhor Álbum Pop em Português”, a artista carioca amplia os horizontes estéticos e sonoros em Pique, seu primeiro álbum de estúdio em carreira-solo (ouça aqui), lançado em outubro pelos selos Coala Records e Mr Bongo. Neste trabalho, a cantora manifesta visões sobre transições e refúgios, além de encontrar um toque autoral ao desafiar sua própria versatilidade com referências e arranjos que passam pela MPB, soul, R&B e jazz. O resultado dessa jornada chega aos palcos com uma turnê de estreia do álbum no Teatro Rival Petrobras, no Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro. Os ingressos já estão disponíveis para compra (acesse aqui).

“Tem sido muito emocionante sentir como as músicas se adaptam a cada formação de banda. Algumas mais intimistas, do jeito que foram compostas, e outras com os músicos que tocaram no álbum”, conta Dora. Com as primeiras apresentações, o disco começa a reverberar na estrada. “Começamos a turnê na Europa duas semanas após o lançamento e as pessoas já cantavam todas as letras, é incrível ver como as músicas viajam na nossa frente”, completa.

Pique foi coproduzido por Dora com Ana Frango Elétrico e é composto por 11 faixas que contam com composições solo e colaborações com Sophia Chablau, Tom Veloso e Zé Ibarra. O projeto canalizou muitos sentimentos dos últimos anos na vida da artista, mas também serviu como uma plataforma para potencializar seus talentos como letrista, instrumentista e produtora. “São muitas camadas. É um álbum com várias facetas e eu me vejo muito em cada uma delas. Acho que por ser meu primeiro disco solo, existe essa emoção de querer colocar muitas vontades”, explica.

No palco, Dora Morelenbaum expande a atmosfera do repertório de Pique na companhia de Guilherme Lirio (guitarra), Alberto Continentino (baixo), Daniel Conceição (bateria) e Luiz Otávio (teclados). 

A turnê de lançamento do disco Pique ainda tem passagem confirmada em Natal, na Sede Cultural DoSol, dia 7 de dezembro; em João Pessoa, na Vila do Porto, dia 8 de dezembro; em Olinda, na Casa Estação da Luz, dia 11 de dezembro; em Maceió, no Rex Jazz Bar, dia 12 de dezembro; em Aracaju, no Che Music Bar, dia 13 de dezembro; e em Salvador, na Casa da Mãe, dia 14 de dezembro. Novas datas serão anunciadas em breve.

SERVIÇO
Dora Morelenbaum @Teatro Rival Petrobras
Data: 5 de dezembro de 2024 (quinta-feira)
Horário: 20h30
Local: Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33 - Cinelândia - Rio de Janeiro/RJ
Valores: 
- Estudante, professor, idoso, pessoa com deficiência, Petrobras 50% e Assinante O Globo: R$ 50,00
- Entrada solidária, Agente ou funcionário MAM, e Cartão Giro Metrô Rio: R$ 65,00
- Inteira: R$ 100,00
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99844/d/285321/s/1949249 


terça-feira, 19 de novembro de 2024

Agenda dos Orixás: 4ª edição traz previsões e conselhos diários para 2025

Livro-agenda é o primeiro com foco em tradições afro-religiosas e, desde a primeira edição, já vendeu mais de 10.000 exemplares



A nova edição da Agenda Orixás 2025 chega com previsões diárias, mensagens e conselhos que orientam sobre as energias e regências dos Orixás, oferecendo aos leitores uma jornada espiritual guiada para cada dia do próximo ano. Com curadoria de Diego de Oxóssi, sacerdote na Quimbanda e Babalorixá no Candomblé, a obra busca atender tanto praticantes quanto simpatizantes das religiões afro-brasileiras, trazendo informações essenciais sobre saúde espiritual, equilíbrio e conexão com os deuses e deusas africanos.

Para 2025, a agenda oferece uma série de ferramentas que aprofundam o conhecimento sobre o universo dos Orixás: previsões com base no Jogo de Búzios, energias do dia, fases da Lua, além de sugestões de rituais práticos para potencializar o bem-estar e a proteção ao longo do ano. “Queremos que o leitor encontre nas páginas da agenda um espaço de reconexão diária com a espiritualidade e com o saber dos Orixás”, destaca Oxóssi, também fundador da editora Arole Cultural.





Além disso, a agenda inclui capítulos do best-seller Odus de Nascimento, uma referência importante para quem deseja entender mais sobre os Odus – forças e destinos guiados pelos Orixás. Cada exemplar ainda contém um código-bônus exclusivo que permite ao leitor acessar um Mapa Astral dos Orixás personalizado, ampliando a experiência espiritual da obra.

Já consolidado como um best-seller do segmento, o livro-agenda está na quarta edição e ultrapassou a marca de 10.000 exemplares vendidos. Esse sucesso reflete o crescente interesse pelas tradições afro-brasileiras, especialmente na América Latina. No primeiro trimestre de 2023, um levantamento do Google Trends afirmou que houve um recorde na busca pela palavra "umbanda". No Uruguai, uma pesquisa conduzida pela socióloga Victoria Sotelo definiu que o percentual de pessoas que seguem religiões de matriz africana no país triplicou entre 2008 e 2020.

Disponível para compra no site da Arole Cultural e em livrarias de todo o país, as aquisições realizadas até 31 de dezembro acompanham um presente especial: previsões mensais personalizadas para todos os meses de 2025.

Sobre a editora
A Arole Cultural é uma editora especializada em obras sobre religiões e espiritualidades, com foco em tradições afro-brasileiras e afro-caribenhas, indígenas, africanas e esotéricas. Seu catálogo conta com títulos de autores renomados, como Luiz Antonio Simas, Fernandez Portugal Filho, Diamantino Trindade e Luiz Rufino, entre outros. A editora também publica obras inéditas e promove a valorização e o respeito às diversas formas de manifestação religiosa e espiritual. Mais informações em arolecultural.com.br.


Gratis: Festival da Canção – Escrito Nas Estrelas acontece nos dias 22, 23 e 24 de novembro, em Maricá

Evento recebe 26 compositores e intérpretes selecionados pelo país, que irão disputar o grande troféu. Shows de Tetê Espíndola e Lucina, Isabella Taviani e Zélia Duncan animam o público 

(Fotos: Divulgação)

Inspirado nos grandes festivais da canção que revelaram alguns dos mais importantes artistas da música brasileira nos anos 60, 70 e 80, a cidade de Maricá, no litoral do Rio de Janeiro, vai sediar a primeira edição do "Escrito nas Estrelas - Festival da Canção em Maricá". De 22 a 24 de novembro, o evento - que tem curadoria da produtora musical e iluminadora Patrícia Ferraz - vai apresentar 26 compositores e intérpretes selecionados entre os 3 mil inscritos de todo o país e os cinco mais votados serão premiados. 


Além das apresentações dos competidores, o festival recebe shows de artistas consagrados, como Zélia DuncanIsabella Taviani e Tetê Espíndola com participação de Lucina. As apresentações irão acontecer numa tenda montada especialmente para o Festival, com palco italiano, arquibancada e capacidade para 600 pessoas na plateia. 


O festival homenageia Luli e Lucina, que tiveram um enorme destaque entre as décadas de 70 e 90 na cena independente da MPB, e foram reveladas no Festival Internacional da Canção, em 1972, com a música "Flor Lilás". A dupla Luli (1945-2018) e Lucina teve 13 composições gravadas por Ney Matogrosso, entre elas “O Vira” e “Fala”, e por artistas e grupos como Nana Caymmi, As Frenéticas, Secos e Molhados, entre outros.


A abertura do festival, na sexta-feira 22 de novembro, contará com a apresentação das 13 primeiras canções selecionadas e para encerrar a noite, e com o show de Tetê Espíndola - conhecida pela consagração da canção “Escrito nas Estrelas” -, com participação de sua parceira, a compositora e cantora Lucina. 


No sábado, dia 23, acontece novamente a apresentação de mais 13 canções selecionadas seguidas do show de encerramento com a compositora Isabella Taviani. 


Para fechar a programação, no dia 24/11, os 10 finalistas escolhidos pelo júri se apresentam novamente e, em seguida, o júri define os quatro primeiros lugares. O quinto lugar será decidido em uma votação popular. 


Os cinco primeiros receberão prêmios em dinheiro e um troféu criado especialmente para o festival. Zélia Duncan encerra o festival com o show #Bailão ZD.  


Diferentes estados do Brasil estão representados pelos 26 artistas participantes, que vêm de locais como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Ceará e Piauí, selecionados por 12 pareceristas espalhados pelo país que receberam as canções sem a identificação dos compositores.


O júri tem coordenação da compositora e cantora Lucina (MS) e será composto por críticos musicais, jornalistas, compositores, músicos, diretores de teatro, entre eles Marcelo Caldi (RJ), Lauro Lisboa (SP), Pedro Alexandre Sanches (SP), Marlene Bergamo (SP), Arnaldo Black (SP), Paulinho Mendonça (RJ) e Lenita Lopez (RJ).


O foyer de entrada da tenda onde será realizado o festival irá exibir em seu interior algumas fotos históricas da música brasileira de Luiz Fernando Borges, clicadas nos bastidores da contracultura nos anos 70 e 80. 

A cidade, além de referência na rota gastronômica, consagra-se como um ponto de encontro entre diferentes tribos em torno de atividades culturais. Cada vez mais, Maricá recebe turistas interessados em experiências musicais e intercâmbio cultural. 

"Escrito nas Estrelas - Festival da Canção em Maricá" tem curadoria e iluminação de Patricia Ferraz, realização CODEMAR e Prefeitura de Maricá. 


SERVIÇO:

Endereço: ​​Rua Jovelino Duarte de Oliveira S/N - Araçatiba- Maricá - RJ (ao lado do aeroporto).

Gratuito com entrada por ordem de chegada

Classificação livre


22/11 (sexta)

19h00 - Abertura dos portões

20h - Apresentação de 13 selecionados 

21h30 - Show de Tetê Espíndola com participação de Lucina


23/11 (sábado)

19h00 - Abertura dos portões

20h - Apresentação de 13 selecionados 

21h30 - Show Isabella Taviani


24/11 (domingo)

19h00 - Abertura dos portões

20h00 - Apresentação 10 finalistas 

21h50 - Show Zélia Duncan e banda

Após o show os jurados irão revelar os 5 ganhadores, seguidos de premiação. 


COMPOSITORES SELECIONADOS

Alexandre Lemos – RJ

Ananda Torres – RJ

Badi Assad - São João da Boa Vista – SP

Ceumar e Déa Trancoso - MG

Diorgem Júnior – MG

Dominique - RJ

Elvira Helena e Patrícia Quinteiro – Teresópolis – RJ

Edu Santana (RJ) e José Renato Fressato – Santana de Parnaíba – SP

Gui Fleming - Nova Friburgo – RJ

Ítalo Bruno e Odneia Nogueira – Maricá – RJ

Joana Terra – Salvador - BA

João Gabriel Souto – Nova Friburgo - RJ

Levi Ramiro Silva – Pirajuí - SP

Luísa Ramos da Silva Rocha – Campinas – SP

Marcia Cherubin - Santo André – SP

Márcia Tauill- Brasília – DF

Marcus Lima e Zé Alexandre - Niterói – RJ

Paulo Roberto - Fortaleza - CE

Robledo Carlos - Divinópolis – MG

Sandra Ayala e Necka Ayala – SP

Tauana Queiroz – Teresina - PI

Tavinho Limma (Ilha Solteira - SP) e Lui Coimbra (RJ)

Thársila Gabriela de Brito – RJ

Yasmin Tulasi e Gabriela Pimenta - RJ

Vinicius Scofano - RJ

Vinicius Oliveira - RJ


Patrícia Ferraz – Curadora

Paulistana ocupa um lugar de prestígio dentro do universo da Música Popular Brasileira, atuando como produtora cultural, iluminadora, produtora musical e curadora de projetos desde 1994.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Grátis: Feira O Fuxico leva música, moda e gastronomia à Praça Nossa Senhora de Ipanema

Evento reúne artesanato, decoração e cervejas artesanais nos dias 23 e 24 de novembro



Nos dias 23 e 24 de novembro, das 12h às 20ha Feira O Fuxico realiza sua edição de novembro com entrada gratuita na Praça Nossa Senhora de Ipanema. O evento traz uma programação variada com música ao vivo, expositores de moda, artesanato, decoração e uma ampla oferta de gastronomia, incluindo opções de cervejas artesanais. Informações pelo Instagram @ofuxicofeira. 

Já tradicional da cidade, a Feira O Fuxico promete proporcionar uma experiência única para moradores e turistas, celebrando a chegada da alta temporada com opções culturais e de lazer ao ar livre.

Para Lili Valentin, organizadora do evento, a feira reflete o clima vibrante e acolhedor da cidade nesta época do ano. “Com a entrada da alta estação, a cidade fica mais cheia e alegre, e nada melhor que eventos em áreas abertas, que possam dar um toque a mais à cidade, com entretenimento para toda a família,” destaca Lili.

E, tem muito mais! A programação musical do evento contará com artistas locais em apresentações gratuitas que prometem embalar o público com diferentes estilos. No sábado, 23, Felipe Lima se apresenta às 15h, trazendo ao palco seu repertório de MPB e pop brasileiro, seguido pela banda 4x Rock, sacudindo os participantes às 18h. No domingo, 24, é a vez de Cassiano, que com seu estilo folk e intimista, sobe ao palco às 15h, enquanto Betta encerra a noite às 18h com uma performance enérgica de soul e blues.

Programação:

Dia 23 de novembro - Sábado

15h - Felipe Lima

18h - Banda 4x Rock

Dia 24 de novembro - domingo

15h - Cassiano 

18h - Betta


Confira a agenda do final de ano:

Dias 30 de novembro e 01 de dezembro – Festival Gastronômico Cervejeiro na Praça Carmem Miranda, no Flamengo.

Dias 14 e 15 de dezembro – Edição especial de Natal – Praça Nossa Senhora da Paz – Ipanema.

Serviço:

Fuxico Edição de novembro

Dias:  23 e 24 de novembro

Horário: 12h às 20h

Local: Praça Nossa Senhora da Paz – Ipanema (Próximo ao Metrô) 

sábado, 16 de novembro de 2024

A história não contada de Ana Preta

Escritor e jornalista J. Londe reconstrói a saga da heroína da Guerra do Paraguai que se tornou símbolo de luta

Assim como tantas mulheres na história do Brasil, Ana Preta poderia ter sua trajetória invisibilizada se não fosse o trabalho do escritor e jornalista J. Londe. No livro homônimo, ele revive a atuação da mulher pobre e negra de Minas Gerais, que lutou corajosamente durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), conflito responsável por ceifar a vida de aproximadamente 130 mil brasileiros. 

O romance histórico Ana Preta retrata a determinação, coragem e ousadia da protagonista em acompanhar o marido Zé Mulato junto com o Exército de Caxias, numa época em que crianças e mulheres não eram aceitas no contingente. Mas, para ela ficar em Uberaba, seria uma condenação à prostituição ou até mesmo à morte. Nestas condições, Ana partiu para um futuro incerto, sem dinheiro, roupas ou comida. 

Em campo, era conhecida pelo desprendimento, pois nunca abandonava os soldados feridos, nem mesmo quando as forças inimigas armaram uma emboscada contra o exército brasileiro. Ela enfrentou varíola, cólera, fome e sede, mas nada se comparou com a dor da morte do amado durante uma batalha. Como forma de reivindicar a humanidade que lhes foi negada ao longo da vida, Ana caminhou a pé de volta para o Brasil, com o corpo do marido nos próprios braços, para enterrá-lo em terra natal.  

Neste meio tempo, encontrou um tenente ferido. Não conseguiu deixá-lo para trás e também o carregou nos próprios braços. Assim andava por volta de quatrocentos metros com o corpo do companheiro morto, colocava-o no solo e voltava para buscar o outro homem. Quando não tinha mais tantas forças, conseguiu enterrar o marido em solo brasileiro. Já o tenente se salvou graças a seus esforços. Ana morreu colérica e sozinha no Brasil. 

Todos a olham com assombro e admiração. Muitas mulheres lhe dizem para abandonar o Tenente à própria sorte.
 
 — Por que se preocupa com esse branco que vai morrer? 
 Ana responde simplesmente:
 
— O que seria do soldado sem o seu comandante?
 
 — Larga os dois, mulher, trate de se salvar! 
 Ana ignora, é uma missão. Vai buscar água para aplacar a febre do doente. Implora comida para o tenente, que é oficial e ainda está vivo.
(Ana Preta, pg. 123 e 124) 

A partir de uma pesquisa minuciosa com uma prosa rica em detalhes, J. Londe apresenta outros personagens que não são lembrados pela "história oficial", como Tião Arlindo, um minerador de diamantes fugitivo por assassinato; Pedro Barroso, peão jurado de morte; e Magaref, um açougueiro filho de escrava. Juntos da protagonista, eles são envolvidos nas dificuldades e sacrifícios da guerra, conduzindo o leitor a uma profunda reflexão sobre a condição humana em tempos de adversidade.  

Ao abordar temas como racismo, pobreza, misoginia, analfabetismo, promessas do Estado não cumpridas e empobrecimento da população no pós-guerra, Ana Preta demonstra a importância de preservar a memória e compreender o passado como fator essencial para resgatar a identidade de uma comunidade brasileira marginalizada há séculos. 

FICHA TÉCNICA

Título: Ana Preta
Subtítulo: Histórias de Minas 
Autor: J. Londe  
ISBN: 9786501111384  
Páginas: 160 
Preço: R$ 57,14 (livro físico) e R$ 34,92 (e-book)
Onde comprar: Clube de Autores | Amazon | Estante Virtual 

Sobre o autor: O mineiro João Batista Londe é jornalista, orquidólogo, especialista em Biologia pela Universidade Federal de Lavras (MG) e licenciado em matemática e em ciências biológicas. Escritor permanente das revistas literárias: “Poetas Brasileiros” e “Arte Literária”; ele é membro Imortal da Academia Internacional de Literatura Brasileira com sede em Nova Iorque (EUA) e possui o título de Imortal da Academia Interamericana de Escritores, com sede em Fortaleza (CE). Em 2024, a obra Ana Preta, que possui imagem de capa gerada por inteligência artificial e associada à arte de Alexandre Monteiro Londe, recebeu o Prêmio de Melhor Capa de Livro pela Academia Interamericana de Escritores. 

Instagram do autor: @jlondeescritor 

Grátis: Iphan promove evento “Patrimônios da Pequena África” no RJ

Programação inclui debates, apresentações culturais e visita guiada, saiba como se inscrever 



No Mês da Consciência Negra, a Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro promove o evento “Patrimônios da Pequena África”, com programação gratuita dedicada à valorização do patrimônio afro-brasileiro. Em 21 de novembro, das 9h às 13h, será realizado o painel “Patrimônio humano e material afro-brasileiro da Pequena África com a sociedade civil”, no Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab). O evento reunirá representantes do Comitê Gestor do Cais do Valongo e figuras de relevância na comunidade da Pequena África. O painel abordará a importância da preservação deste local e da cultura afro-diaspórica, conectando o público à herança de resistência. Às 13h, a Orquestra de Tambores fará uma apresentação cultural, encerrando a programação do dia.  


No dia 25 de novembro, o Iphan-RJ promoverá um dia de imersão cultural e celebração do patrimônio afro-brasileiro. Das 9h às 12h, será realizado o painel “Patrimônio e história de luta pela identidade cultural, memória e cidadania”, no auditório da sede do Iphan-RJ, no Centro. Neste encontro, autoridades e ativistas discutirão o impacto do Patrimônio Cultural na identidade afro-brasileira, focando na preservação de tradições, resistência ao racismo e desigualdade social. Em seguida, das 12h às 17h, haverá uma celebração ao Dia Nacional da Baiana de Acarajé no Largo de Santa Rita, com a realização de um coquetel com comidas típicas, roda de samba com as Pastoras do Aquilan e um roda de conversa sobre o papel das baianas como ícones culturais e sociais. Desde 2005, o Ofício das Baianas de Acarajé é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. 


No dia 29 de novembro, às 10h, o Escritório Técnico do Iphan na Região dos Lagos irá promover a entrega das obras emergenciais da Fazenda Campos Novos, com uma visita guiada. A ação é uma parceria entre Iphan, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Prefeitura Municipal de Cabo Frio, Estúdio Sarasá e Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). 

 

Serviço:  

21 de novembro de 2024 

Painel " Patrimônio humano e material afro-brasileiro da Pequena África com a sociedade civil” 

Horário: 9h – 13h 

Encerramento com apresentação cultural da Orquestra de Tambores: 13h-14h  

Local: Museu da História e da Cultura Afro-brasileira – MuHCAB 

Endereço: R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro (RJ

Inscrições gratuitas: https://forms.office.com/r/zmvNeveYBX?origin=lprLink 


25 de novembro de 2024 

Manhã 

Painel "Patrimônio e história de luta pela identidade cultural, memória e cidadania” 

 

Horário: 9h – 12h 

Local: Auditório na Superintendência do Iphan-RJ - 3º andar  

Endereço: Avenida Rio Branco, 46 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)  

Inscrições gratuitas: https://forms.office.com/r/zmvNeveYBX?origin=lprLink 


Tarde 

Celebração do Dia da Baiana de Acarajé  

Horário: 12h – 17h 

Evento: Celebração do Dia da Baiana de Acarajé 

Local: Igreja e Largo de Santa Rita 

Endereço: Largo de Santa Rita, s / nº - Centro, Rio de Janeiro (RJ) 

Evento aberto ao público, sujeito à lotação  


29 de novembro de 2024 

Entrega das obras emergenciais com visita guiada à Fazenda Campos Novos 

Horário: 10h 

Local: Fazenda Campos Novos  

Endereço: Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), Km 124, Tamoios – Cabo Frio (RJ) 

Romance policial expõe marcas de um crime brutal que atravessa gerações

Em "Selva de Pedra", o escritor Délio Galvão constrói trama de reviravoltas e segredos elogiada por Raphael Montes

No bairro do Leblon, nos anos 80, a morte repentina de um garoto impacta os moradores de um condomínio de classe média alta. O caso esconde os segredos de outros residentes, e o episódio acompanhará os envolvidos até a vida adulta. É a partir dessa premissa que o escritor Délio Galvão elabora o romance Selva de Pedra, uma narrativa policial ambientada na zona sul do Rio de Janeiro.  

Na trama, o detetive Augusto Pessanha é incumbido de investigar uma tragédia: um menino morre ao cair de um prédio próximo ao condomínio Selva de Pedra, perto da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia do Leblon. Entre as últimas pessoas que o viram vivo estão os jovens Paulo César, Ricardo, Alexandre, Silvio, Elizabeth e Fernanda. Mas alguns deles utilizarão de privilégios inerentes de suas classes sociais para mascarar seus verdadeiros envolvimentos.  

Apesar das suspeitas iniciais, Pessanha tem evidências que descartam a possibilidade de acidente ou suicídio. À medida que a investigação avança, segredos sobre a vítima e pessoas próximas são revelados, criando uma teia de personagens conectados por chantagem, violência e mentiras. As consequências do caso vão extrapolar os limites do Selva de Pedra e atravessar mais de duas décadas no tempo. 

Talvez as outras famílias do prédio fossem esquecer rapidamente o que viram ali, naquela tarde. Elas voltariam para suas TVs e para os últimos capítulos da novela, como se nada tivesse acontecido. Mas Pessanha decidira que não deixaria isso acontecer.— Sabe do que mais, Jota? Os pais daquele garoto merecem saber o que aconteceu na entrada daquela cobertura. E é isso que vou dizer ao delegado Florêncio. Quero ir a fundo nessa história.

(Selva de Pedra, pág. 30) 

Dividido em duas partes, o livro permite que o leitor acompanhe a trama logo após a queda do adolescente e também 20 anos depois do ocorrido, quando o grupo de amigos do condomínio já está na vida adulta. Em ambos os recortes temporais, o principal cenário da história é o Leblon, cartão-postal da cidade. Do mesmo modo detalhado que descreve seus personagens, o autor apresenta pontos conhecidos do bairro, como o próprio condomínio que dá nome ao livro, a praça Antero de Quental e a Avenida Delfim Moreira. 

Endossado por Raphael Montes, autor de “Dias Perfeitos” e “Bom dia, Verônica”, o lançamento é o primeiro romance policial de Délio Galvão, que já havia publicado contos em antologias do gênero. Com elementos tradicionais de narrativas policiais em um cenário tipicamente carioca, o escritor apresenta uma trama repleta de reviravoltas e escândalos, perfeita para os fãs de história de crime e mistério.  

Neste romance de estreia, Délio teve a habilidade de construir uma teia pela qual os personagens passeiam com desenvoltura, numa escrita direta, muito próxima do dia a dia. O livro narra uma saborosa trama policial que se passa nas ruas, nos prédios, nos bares e na paria do Leblon, que eu adoro. 

— Raphael Montes, autor de Dias Perfeitos e Bom Dia, Verônica 

FICHA TÉCNICA 

Título: Selva de Pedra  
Autora: Délio Galvão  
Editora: Viseu  
ISBN: 978-65-254-9681-8 
Formato: 16x23 cm 
Páginas: 330 
Preço: R$ 59,90  
Onde comprar: Amazon  

Sobre o autor: Délio Galvão começou a carreira literária aos 56 anos com a publicação da coleção de livros infantojuvenis O diário das fantásticas viagens de Giovana, publicada pela Editora Bambolê. Recebeu o prêmio Ases da Literatura de 2023 por Crônicas para Casais quase modernos, sua primeira obra para público adulto. Possui diversas crônicas e contos publicados em antologias de diferentes editoras. Já havia publicado narrativas curtas de suspense e tramas policiais, mas Selva de Pedra é seu primeiro romance do gênero.  

Redes sociais do autor 

Instagram: @deliogalvao.escritor 

Juju Penido, a estrela mirim que está conquistando o público de “A Caverna Encantada”

A novela está disponível no Disney+ e vai ao ar de segunda a sexta-feira, 20h45 no SBT


Juju brilha em novela do SBT. Foto: Lourival Ribeiro 


Juju Penido tem se destacado no cenário televisivo em seu primeiro papel, interpretando a antagonista Lavínia na novela infantil do SBT “A Caverna Encantada”.

Com um talento natural para a atuação, a jovem está curtindo muito este momento especial, como ela mesma conta:

Está sendo uma experiência única, muito legal e estou super feliz com esse meu primeiro trabalho na TV. Estou amando de verdade! Todos os dias encaramos novos desafios, mas com esforço e dedicação superamos eles!”.

Ela vive a Lavínia, que é uma ótima aluna, mas deixa muito a desejar como amiga. Entre a atriz e a personagem pode-se dizer que ambas têm em comum o gosto por estarem arrumadas, bonitas, perfumadas e são bem diferentes em outros aspectos.

A Lavínia não é humilde, é muito arrogante e essas são nossas maiores diferenças”, diz Juju.


Foto: Lourival Ribeiro 


Para encarar este novo ciclo, ela se mudou de estado com a mãe, e mesmo com a saudade do pai e do irmão, a pequena não esconde a alegria dessa fase:

A minha mudança de Belo Horizonte para São Paulo está sendo incrível, está sendo muito legal fazer amizades novas e minha escola é bem legal. Também estou amando meu trabalho”, comenta a atriz.

Com um futuro promissor na dramaturgia e focada em aprender cada vez mais, Juju tem conquistado o público com sua simpatia e desenvoltura frente às câmeras

Com uma presença forte em seu Instagram, grava vídeos sobre sua personagem e mostra um pouco do seu dia a dia. “A Caverna Encantada” está disponível no Disney+ e vai ao ar de segunda a sexta-feira, 20h45 no SBT.


sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Uma história de coragem e paixão em tempos de luta

Novo romance de Edvaldo Silva narra a busca dos jovens por liberdade em 1968, um ano hostil marcado por opressão e injustiças

A década era 1960 e o mundo vivia uma verdadeira convulsão social. Na França pós-guerra, por exemplo, os movimentos estudantis fervilhavam nas ruas e universidades, com jovens que clamavam por liberdade, igualdade e justiça social. Enquanto isso, o Brasil vivia os anos de chumbo da ditadura militar, um dos períodos mais violentos do regime. É em meio a este contexto que tem início a história de 1968: centelhas sob palha seca, do escritor Edvaldo Silva, que será debatida em Leitura Coletiva. 

Universitária brasileira e filha de um diplomata, Beatriz se apaixona por Thierry, um jovem pianista de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Com personalidades diferentes, eles se conectam em um verdadeiro clichê de “os opostos se atraem”: enquanto ela é militante apoiadora dos ideais revolucionários, ele é desinteressado por política e entusiasta do cenário boêmio de Paris. Mas apesar das diferenças, o amor e as turbulências da época os arrastam para o centro deste cenário de lutas. 

A trama se intensifica quando eles mudam para o Brasil e, inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27 do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8), liderado por Carlos Marighella – considerado o inimigo número um do regime. Com o endurecimento da repressão após o AI-5, o perigo aumenta ainda mais: Beatriz é capturada e Thierry precisa tomar decisões difíceis, que desafiam seus ideais, valores e o futuro do casal. 

Como se não tivesse desafios suficientes, o jovem casal também enfrenta o preconceito racial, a luta de classes, as pressões sociais e os próprios conflitos internos. Em meio a tudo isso, a arte e a música se tornam aliadas e um alento para aqueles que querem acreditar na mudança e manter a esperança em tempos desafiadores. 

Pronto para se unir a uma geração determinada a lutar por um mundo melhor? 

Se o seu perfil for selecionado, você receberá o livro em casa para ler e resenhar. Também terá a oportunidade de participar de um encontro muito especial, com a presença do autor e mediação da equipe LC – Agência. Será uma experiência rica, cheia de emoções e insights. Não perca! 

Inscreva-se pelo link: https://forms.gle/mfGF2ivqNXBgRZfz6.  

O autor por trás da obra: Edvaldo Silva é mestre em Artes e Multimeios pela UNICAMP e pós-graduado em Publicidade pela ECA/USP. Com uma carreira de sucesso em empresas como FOX Latin American Channels (Canais Disney), o Portal Terra (Grupo Telefônica), e a gigante latino-americana dos aplicativos para celular Movile (Naspers Group), ele foi Presidente do Comitê de Ad Tech & Data do Interactive Advertising Bureau. Na literatura assina o livro “Da Válvula ao Pixel – A Revolução do Streaming”, voltado à área de Publicidade e lançado no Brasil e em Portugal pela Editora Atlântico. Estreou na ficção com Além da Fumaça, que foi Menção Honrosa no Latino Book Awards 2023 e finalista do Prêmio ABERST. 1968: Centelha Sob Palha Seca é o segundo romance histórico do autor. 

Instagram: @edvaldoalinosilva 

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Grátis: CCBB Rio inaugura Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira em 16/11

Exposição apresenta mais de 140 obras de 62 artistas brasileiros e 12 deles nasceram ou vivem no Rio. A mostra pode ser conferida até 17 de fevereiro de 2025


Auto-retrato Arthur Timótheo da Costa (1908)
Foto: divulgação


Nos livros, nas salas de aula, em exposições de arte e museus, a história e cultura do Brasil vêm sendo perpetuadas pela ótica dos brancos. A partir de 16 de novembro, uma outra visão será apresentada em Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira. Composta por mais de 140 obras, a exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) tem curadoria de Deri Andrade e reverencia a contribuição dos artistas negros para o país.

Sucesso em suas passagens pelos Centros Culturais do Banco do Brasil em São Paulo e Belo Horizonte – onde foi vista por mais de 300 mil pessoas – a exposição chega ao Rio durante a realização dos encontros do G20 Social e se apresenta como mais uma oportunidade de contato do público nacional e internacional com a arte brasileira. Em cartaz até 17 de fevereiro, a mostra é patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e produzida pela Tatu Cultural.

Para a abertura, em 16 de novembro (sábado), o CCBB RJ está preparando um momento especial: às 16h o Terreiro de Crioulo se apresenta, gratuitamente, no térreo do Centro Cultural. Um encontro com muito samba de raiz e muita energia positiva, alegria e cheio de axé. A entrada é livre, mas haverá emissão de ingressos, disponibilizados na bilheteria digital e no site do CCBB. A exposição estará aberta ao público já a partir das 9h e as galerias permanecerão abertas durante todo o dia.

Ainda no dia de abertura, às 14h, o público conferirá a performance “Do que são feitos os muros”, de Davi Cavalcante. O artista construirá um muro, com tijolos que trazem diversas palavras.  O trabalho propõe uma reflexão poética sobre o peso da ação humana na construção das relações com o espaço e seus pares.

A EXPOSIÇÃO

Coletiva, a exposição contempla o trabalho de 62 artistas, entre eles 12 cariocas nascidos ou adotados pela cidade. Dois estão entre os homenageados pela mostra, Lita Cerqueira e Arthur Timótheo da Costa. Os demais são: Andrea Hygino, André Vargas, Panmela Castro, Guilhermina Augusti, Matheus Ribs, Mulambö, Kika Carvalho, Elian Almeida, Rafa Bqueer e Yhuri Cruz.

 “O propósito é um diálogo transversal e abrangente da produção de autoria negra em todo território nacional, mas há destaques locais, evidentemente”, comenta Deri Andrade, curador da mostra. “Sempre convidamos artistas que sejam reconhecidos nos estados em que a exposição é montada”, explica.

No segundo andar e no espaço próximo à bilheteria estarão pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos que revelam diferentes épocas e discussões, contextos, gerações e regiões. De grande abrangência, a mostra percorre do período pré-moderno à contemporaneidade. 

Os trabalhos estão alocados em cinco eixos: Tornar-se, sobre a importância do ateliê de artista e do autorretrato; Linguagens, que aborda os movimentos artísticos; Cosmovisão, a respeito do engajamento político e direitos; Orum, sobre as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África; por último, Cotidianos, que aborda as discussões sobre representatividade.

Cada eixo é representado por artistas negros emblemáticos: Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, RJ, 1882-1922), Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952), Maria Auxiliadora (Campo Belo, MG, 1935 - São Paulo, SP, 1974), Mestre Didi (Salvador, BA, 1917- 2013) e Rubem Valentim (Salvador, BA, 1922- São Paulo, SP, 1991).  

FIGURAS CENTRAIS

No primeiro eixo, o público confere a arte do carioca Arthur Timótheo da Costa, cuja produção transita entre os séculos 19 e 20, expõe a relação do artista com seu ateliê, com a pintura, a fotografia e com artistas que se autorretratam. Seus traços revelam certa dramaticidade e evoluem para uma obra pré-modernista.

Rubem Valentim, homenageado na seção 2, é considerado um mestre do concretismo brasileiro. Propõe uma discussão sobre forma e elementos religiosos. Iniciou a carreira produzindo de natureza-morta a flores e paisagens urbanas e enveredou para o uso de símbolos e emblemas geométricos de religiões de base africanas.

O eixo 3 é dedicado à mineira Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos, autorretratos e festas religiosas. Mas não só. Sua obra carrega uma discussão mais política, engajada no debate sobre moradia, territórios, segurança alimentícia e direitos da população negra. 

Mestre Didi, na seção 4, foi artista e sacerdote, revelando muito da espiritualidade e da relação Brasil/África em seus trabalhos. Sua obra também é marcada pelo uso de materiais naturais como búzios, sementes, couro e folhas de palmeira e trata bastante das afro-religiosidades a partir das relações entre Brasil e África.

No último eixo, a artista central é Lita Cerqueira, única ainda viva dentre os cinco nomes-chave da exposição. Aos 72 anos se consagra como uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira, com reconhecimento internacional. Iniciou a carreira capturando imagens de festas populares da Bahia, da capoeira e detalhes da arquitetura do centro histórico de Salvador. Logo depois, enveredou para a fotografia cênica, realizando importantes registros de músicos de sua época, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. Atualmente, vive e trabalha no Rio de Janeiro.

 
Senhor pescador costurando rede no mercado modelo (1976)
Foto: Lita Cerqueira

CURADORIA
A exposição é um desdobramento do Projeto Afro (projetoafro.com), em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 330 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século 19 até os contemporâneos nascidos nos anos 2000. “A exposição traz outra referência e um novo olhar da arte brasileira aos visitantes”, afirma o curador. “A história da arte do Brasil apaga a presença negra e o artista negro do seu referencial, a exposição enfatiza essa produção como central para repensarmos nossa própria história”, completa.

O trabalho de pesquisa por trás do projeto e da exposição nasceu do desejo e, na sequência, da frustração de Andrade ao não encontrar muitas referências em torno da arte afro-brasileira no Brasil. Ao se debruçar em publicações, materiais de outras exposições (a exemplo de várias com curadoria de Emanoel Araujo nos anos 90, que mais tarde viria a se tornar diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e fundador do Museu Afro Brasil) e inúmeras pesquisas para o mapeamento de artistas negros e suas obras pelo Brasil, Deri Andrade iniciou um minucioso projeto de catalogação de uma arte que, por vezes, foi marginalizada pela sociedade. 

Ser artista acho que já é difícil, ser artista negro no Brasil é ainda um pouco mais complicado”, afirmou o artista Sidney Amaral (São Paulo, SP, 1973/2017), em 2016, ao ser entrevistado pelo projeto AfroTranscendence. Desde a conversa, esse pensamento acompanha Andrade, que dedica parte de seu tempo a conhecer e investigar a produção artística de autoria negra no Brasil. 

Deri também é pesquisador e curador, jornalista por formação, curador assistente no Instituto Inhotim e criador da plataforma Projeto Afro (projetoafro.com) de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es.

EDITAL

A exposição foi contemplada no último edital de patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil 2023-2025, realizado no primeiro semestre de 2023, que aprovou projetos com temas e abordagens alinhados aos pilares conceituais definidos para essa seleção: pluralidade cultural, identidade, multidisciplinaridade, diálogos e novos olhares. “O Banco do Brasil tem a satisfação de patrocinar esta mostra que celebra o talento de 61 artistas negros, das diversas regiões do nosso país. Este é um dos vários projetos que valorizam nossa cultura e resgatam a ancestralidade, selecionados por meio do Edital de Patrocínios elaborado em parceria com o Ministério da Cultura e publicado em janeiro de 2023 ", destaca a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Sobre o curador
Deri Andrade é pesquisador, curador e jornalista. Mestre em Estética e História da Arte (Universidade de São Paulo - USP), especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-raciais (CELACC - Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação - USP) e formado em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo (Centro Universitário Tiradentes - Unit). Curou exposições individuais e coletivas no Brasil e em países como Inglaterra e Itália, dentre elas “Bará”, de Gustavo Nazareno, no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo e “Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra˜, no Inhotim. Interessa-se por arte contemporânea, com foco nas poéticas de artistas negros/as/es e desenvolveu a plataforma Projeto Afro, resultado de um mapeamento de artistas negros/as/es em âmbito nacional. Tem passagens por instituições culturais, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Unibes Cultural e o Instituto Brincante. Atualmente é curador assistente no Instituto Inhotim.

SERVIÇO
Exposição: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira
Período: de 16 de novembro de 2024 a 17 de fevereiro de 2025
Funcionamento: de quarta a segunda, das 09h às 20h (fecha às terças)  
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio de Janeiro 
Informações: bb.com.br/cultura
Entrada gratuita
Ingressos disponíveis a partir de 04 de novembro, na bilheteria física e no site do CCBB RJ.