Aryè Campos como Diana Madden/Frame de “SWAT”
Da moderna e divertida Sabrina no longa “Dois É Demais Em Orlando” à durona antagonista Amanda Singleton em “Rio Connection” (Globoplay), Aryè Campos transborda versatilidade. Desta vez, a queridinha de Silvio Santos na década de 90 revela mais uma face em “SWAT”, aclamada série americana, em que interpreta a presidiária Diana Madden, que surge no sexto episódio da sétima temporada, já disponível no Star+.
A personagem assassinou o marido que a agredia, assim como ao filho do casal. Após o crime, Madden tenta fugir do país e é presa. “Ela é uma criminosa, mas acima de tudo, é uma mãe capaz de fazer tudo pelo seu filho. Nesse episódio, a van que a transporta para a prisão sofre um acidente, e ela escapa, indo atrás do filho, que é o mais importante na vida dela”, conta a atriz.
Para interpretar Diana, além de tentar achar a humanidade da personagem, o maior desafio foi compreender a profundidade de seu amor desesperado, especialmente sem ser mãe na vida real. “Entender esse tipo de amor e desespero foi desafiador”, afirma Aryè.
Apesar do crime, os telespectadores expressaram empatia pela personagem, segundo a atriz. “O que achei legal foi que a maioria das pessoas entendeu o porquê dela ter feito o que fez. Ela não é uma má pessoa; está em uma situação terrível e fez o que achou melhor para ela e para o filho. Muitas mães se identificaram e me disseram que fariam o mesmo”.
Antes de se tornar uma atriz internacional, Aryè era conhecida no Brasil como Ashley Rapini, pupila de ninguém menos que Silvio Santos nos anos 90. Assim como todo o país, a atriz revela que sofreu a morte do apresentador e seu primeiro patrão.
“Fiquei muito triste. Me sinto honrada em fazer parte da história do SBT, foi uma parte da minha vida que mudou minha trajetória, marcou muito minha infância e creio que infância de várias pessoas também.” A artista estará na premiére americana de “Silvio”, filme biográfico do empresário.
Morando nos Estados Unidos desde sua saída do SBT aos 12 anos, hoje Campos também se dedica a construir redes de apoio entre artistas brasileiros e latinos em Los Angeles, auxiliando artistas que estão trilhando o mesmo caminho.
“Tentamos sempre ajudar um ao outro. Também criei um pequeno grupo de mentoria chamado BAILA (Brazilian Actresses In LA), voltado para atrizes brasileiras em Los Angeles, e sou parte da comunidade latina ‘Latinas Acting Up’, que visa dar visibilidade à arte latina”, explica.
Falando de cultura brasileira em terras americanas, Aryè também é figura certa nas edições anuais do LABRFF, (Los Angeles Brazilian Film Festival) e torce pela repercussão positiva da próxima edição, em que “Dois É Demais Em Orlando” será exibido.
“Hollywood tem uma visão do latino como uma pessoa que fala espanhol, que é mexicano ou cubano. Em festivais assim, começamos a expandir um pouco mais nossa visibilidade, mostrando que o Brasil realmente é um país que tem um cinema muito bom, tem atores muito bons, e histórias muito legais".
A atriz também está envolvida em novos projetos, sendo a protagonista do longa “Death Valley Abduction”, previsto para estrear no canal americano Lifetime até o princípio de 2025. No filme, ela interpreta Kayla Larson, uma mãe que, ao se mudar com sua família para outro estado após uma promoção de trabalho, vê sua filha Hope ser sequestrada enquanto atravessam o temido "Death Valley", na Califórnia.
Quanto ao futuro, a atriz revelou que ainda há muito por vir. E mesmo com projetos programados nos EUA e na Europa, não esconde a empolgação de voltar às telinhas brasileiras “espero em breve poder trabalhar no Brasil de novo!”, conclui.
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