Projeto Narrativa Migrante propõe novas formas de escutar e caminhar pelo Rio
O feriado de 15 de novembro será um convite à escuta e à troca de experiências na Pequena África, região símbolo das memórias afro-brasileiras e da formação cultural do Rio. O projeto Narrativa Migrante realiza, neste sábado, a última caminhada aberta ao público, conduzida pela artista Alejandra Rojas, migrante da Venezuela, que divide o percurso com o público em uma experiência de afeto, memória e pertencimento.
A iniciativa reúne migrantes, historiadores e cariocas em sete caminhadas culturais gratuitas que percorrem marcos como o Cais do Valongo, a Pedra do Sal e o Largo da Prainha. A cada edição, uma dupla de narradores, um migrante e um pesquisador brasileiro, guia grupos de até dez pessoas por esses lugares de memória, promovendo reflexões sobre identidade, diáspora e novas formas de habitar a cidade.
Nesta edição, Alejandra Rojas, artista circense e professora de espanhol que viajou o Brasil de bicicleta antes de se estabelecer no Rio, compartilha sua trajetória e propõe uma conversa sobre migração feminina e o desejo de pertencimento. O público é convidado a caminhar junto, ouvir e dialogar sobre as camadas simbólicas do território e das histórias que o compõem.
O Narrativa Migrante é uma realização da ColetivA DELAS, com idealização e curadoria da Feltrip, patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da EloGroup, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (ISS). A proposta é construir narrativas coletivas entre migrantes e moradores, unindo arte, educação e memória em um percurso que revela o poder da escuta e da convivência intercultural.
Outras caminhadas
Ao longo das últimas semanas, o Narrativa Migrante percorreu diferentes trajetos da Pequena África, reunindo vozes e perspectivas que entrelaçam memória e pertencimento. A primeira caminhada, com o cineasta e músico Ayoub Mnakbi (Tunísia), trouxe à tona o poder da arte como linguagem universal, conectando sonoridades árabes e brasileiras em um diálogo sobre identidade e criação. Em seguida, o assistente social Benvindo Manima (Angola) conduziu um percurso de profunda reflexão sobre diáspora, corpo e ancestralidade, partindo do Museu de Arte do Rio até a Pedra do Sal.
SERVIÇO
Programação Caminhadas Narrativa Migrante
Pequena África – Rio de Janeiro
Caminhada com Alejandra Rojas (Venezuela)
Data: 15/11
Horário: 9h às 11h30
Ponto de encontro: Pedra do Sal
Percurso: Pedra do Sal e Cais do Valongo
Mais sobre a ColetivA DELAS: https://www.coletivadelas.
Mais sobre a Feltrip: feltrip.com
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