Álbum reúne suítes com canções de Dori Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime e parceiros. Foto: Nana Moraes |
Rio de Janeiro, RJ. Em muitos discos ouvidos, uma coisa incomodava Olivia Hime: o salto abrupto de atmosferas - eventualmente conflitantes - de uma faixa para outra. “Queria fazer um disco em que a pessoa não levasse sustos com a mudança de estilos musicais, um disco noturno”, propôs em seu 'Alta Madrugada', de 1997, inspirada em álbuns consequentes, como 'In the wee small hours', de Frank Sinatra de 1955. A ideia virou o estopim para que a cantora e compositora criasse um novo formato de fluência musical: as canções vêm agrupadas em suítes, conduzidas por envolventes arranjos, que conferem unidade estética e ressignificam os temas. Neste sábado (09/02), a cantora lança o CD 'Espelho de Maria', no Teatro Rival.
Olívia Hime. Foto: Nana Moraes |
“Há dois anos venho construindo a forma do Espelho de Maria, dando preferência às canções e tendo a sorte de ter Francis ao meu lado para “traduzir” musicalmente os caminhos que eu apontava. Pra mim, é na canção que a melodia , a harmonia e a poesia convivem com mais clareza e que penso poder dar a minha contribuição”, enaltece. Por conta disso, o disco, dividido em três suítes ou movimentos –'Canções sem fim' (com músicas de Dori Caymmi e parceiros), 'São bonitas as canções' (Edu Lobo e parceiros) e 'Canções apaixonadas' (Francis Hime e parceiros) – é um manifesto em favor de um gênero que alguns consideram ameaçado de extinção.
Confirme sua presença: www.facebook.com/events/774623942936631/
Confira o clipe 'Sobre a Canção e o Tempo: "Espelho de Maria" (Parte 1)'
*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública, Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo
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