terça-feira, 19 de novembro de 2024

Agenda dos Orixás: 4ª edição traz previsões e conselhos diários para 2025

Livro-agenda é o primeiro com foco em tradições afro-religiosas e, desde a primeira edição, já vendeu mais de 10.000 exemplares



A nova edição da Agenda Orixás 2025 chega com previsões diárias, mensagens e conselhos que orientam sobre as energias e regências dos Orixás, oferecendo aos leitores uma jornada espiritual guiada para cada dia do próximo ano. Com curadoria de Diego de Oxóssi, sacerdote na Quimbanda e Babalorixá no Candomblé, a obra busca atender tanto praticantes quanto simpatizantes das religiões afro-brasileiras, trazendo informações essenciais sobre saúde espiritual, equilíbrio e conexão com os deuses e deusas africanos.

Para 2025, a agenda oferece uma série de ferramentas que aprofundam o conhecimento sobre o universo dos Orixás: previsões com base no Jogo de Búzios, energias do dia, fases da Lua, além de sugestões de rituais práticos para potencializar o bem-estar e a proteção ao longo do ano. “Queremos que o leitor encontre nas páginas da agenda um espaço de reconexão diária com a espiritualidade e com o saber dos Orixás”, destaca Oxóssi, também fundador da editora Arole Cultural.





Além disso, a agenda inclui capítulos do best-seller Odus de Nascimento, uma referência importante para quem deseja entender mais sobre os Odus – forças e destinos guiados pelos Orixás. Cada exemplar ainda contém um código-bônus exclusivo que permite ao leitor acessar um Mapa Astral dos Orixás personalizado, ampliando a experiência espiritual da obra.

Já consolidado como um best-seller do segmento, o livro-agenda está na quarta edição e ultrapassou a marca de 10.000 exemplares vendidos. Esse sucesso reflete o crescente interesse pelas tradições afro-brasileiras, especialmente na América Latina. No primeiro trimestre de 2023, um levantamento do Google Trends afirmou que houve um recorde na busca pela palavra "umbanda". No Uruguai, uma pesquisa conduzida pela socióloga Victoria Sotelo definiu que o percentual de pessoas que seguem religiões de matriz africana no país triplicou entre 2008 e 2020.

Disponível para compra no site da Arole Cultural e em livrarias de todo o país, as aquisições realizadas até 31 de dezembro acompanham um presente especial: previsões mensais personalizadas para todos os meses de 2025.

Sobre a editora
A Arole Cultural é uma editora especializada em obras sobre religiões e espiritualidades, com foco em tradições afro-brasileiras e afro-caribenhas, indígenas, africanas e esotéricas. Seu catálogo conta com títulos de autores renomados, como Luiz Antonio Simas, Fernandez Portugal Filho, Diamantino Trindade e Luiz Rufino, entre outros. A editora também publica obras inéditas e promove a valorização e o respeito às diversas formas de manifestação religiosa e espiritual. Mais informações em arolecultural.com.br.


Gratis: Festival da Canção – Escrito Nas Estrelas acontece nos dias 22, 23 e 24 de novembro, em Maricá

Evento recebe 26 compositores e intérpretes selecionados pelo país, que irão disputar o grande troféu. Shows de Tetê Espíndola e Lucina, Isabella Taviani e Zélia Duncan animam o público 

(Fotos: Divulgação)

Inspirado nos grandes festivais da canção que revelaram alguns dos mais importantes artistas da música brasileira nos anos 60, 70 e 80, a cidade de Maricá, no litoral do Rio de Janeiro, vai sediar a primeira edição do "Escrito nas Estrelas - Festival da Canção em Maricá". De 22 a 24 de novembro, o evento - que tem curadoria da produtora musical e iluminadora Patrícia Ferraz - vai apresentar 26 compositores e intérpretes selecionados entre os 3 mil inscritos de todo o país e os cinco mais votados serão premiados. 


Além das apresentações dos competidores, o festival recebe shows de artistas consagrados, como Zélia DuncanIsabella Taviani e Tetê Espíndola com participação de Lucina. As apresentações irão acontecer numa tenda montada especialmente para o Festival, com palco italiano, arquibancada e capacidade para 600 pessoas na plateia. 


O festival homenageia Luli e Lucina, que tiveram um enorme destaque entre as décadas de 70 e 90 na cena independente da MPB, e foram reveladas no Festival Internacional da Canção, em 1972, com a música "Flor Lilás". A dupla Luli (1945-2018) e Lucina teve 13 composições gravadas por Ney Matogrosso, entre elas “O Vira” e “Fala”, e por artistas e grupos como Nana Caymmi, As Frenéticas, Secos e Molhados, entre outros.


A abertura do festival, na sexta-feira 22 de novembro, contará com a apresentação das 13 primeiras canções selecionadas e para encerrar a noite, e com o show de Tetê Espíndola - conhecida pela consagração da canção “Escrito nas Estrelas” -, com participação de sua parceira, a compositora e cantora Lucina. 


No sábado, dia 23, acontece novamente a apresentação de mais 13 canções selecionadas seguidas do show de encerramento com a compositora Isabella Taviani. 


Para fechar a programação, no dia 24/11, os 10 finalistas escolhidos pelo júri se apresentam novamente e, em seguida, o júri define os quatro primeiros lugares. O quinto lugar será decidido em uma votação popular. 


Os cinco primeiros receberão prêmios em dinheiro e um troféu criado especialmente para o festival. Zélia Duncan encerra o festival com o show #Bailão ZD.  


Diferentes estados do Brasil estão representados pelos 26 artistas participantes, que vêm de locais como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Ceará e Piauí, selecionados por 12 pareceristas espalhados pelo país que receberam as canções sem a identificação dos compositores.


O júri tem coordenação da compositora e cantora Lucina (MS) e será composto por críticos musicais, jornalistas, compositores, músicos, diretores de teatro, entre eles Marcelo Caldi (RJ), Lauro Lisboa (SP), Pedro Alexandre Sanches (SP), Marlene Bergamo (SP), Arnaldo Black (SP), Paulinho Mendonça (RJ) e Lenita Lopez (RJ).


O foyer de entrada da tenda onde será realizado o festival irá exibir em seu interior algumas fotos históricas da música brasileira de Luiz Fernando Borges, clicadas nos bastidores da contracultura nos anos 70 e 80. 

A cidade, além de referência na rota gastronômica, consagra-se como um ponto de encontro entre diferentes tribos em torno de atividades culturais. Cada vez mais, Maricá recebe turistas interessados em experiências musicais e intercâmbio cultural. 

"Escrito nas Estrelas - Festival da Canção em Maricá" tem curadoria e iluminação de Patricia Ferraz, realização CODEMAR e Prefeitura de Maricá. 


SERVIÇO:

Endereço: ​​Rua Jovelino Duarte de Oliveira S/N - Araçatiba- Maricá - RJ (ao lado do aeroporto).

Gratuito com entrada por ordem de chegada

Classificação livre


22/11 (sexta)

19h00 - Abertura dos portões

20h - Apresentação de 13 selecionados 

21h30 - Show de Tetê Espíndola com participação de Lucina


23/11 (sábado)

19h00 - Abertura dos portões

20h - Apresentação de 13 selecionados 

21h30 - Show Isabella Taviani


24/11 (domingo)

19h00 - Abertura dos portões

20h00 - Apresentação 10 finalistas 

21h50 - Show Zélia Duncan e banda

Após o show os jurados irão revelar os 5 ganhadores, seguidos de premiação. 


COMPOSITORES SELECIONADOS

Alexandre Lemos – RJ

Ananda Torres – RJ

Badi Assad - São João da Boa Vista – SP

Ceumar e Déa Trancoso - MG

Diorgem Júnior – MG

Dominique - RJ

Elvira Helena e Patrícia Quinteiro – Teresópolis – RJ

Edu Santana (RJ) e José Renato Fressato – Santana de Parnaíba – SP

Gui Fleming - Nova Friburgo – RJ

Ítalo Bruno e Odneia Nogueira – Maricá – RJ

Joana Terra – Salvador - BA

João Gabriel Souto – Nova Friburgo - RJ

Levi Ramiro Silva – Pirajuí - SP

Luísa Ramos da Silva Rocha – Campinas – SP

Marcia Cherubin - Santo André – SP

Márcia Tauill- Brasília – DF

Marcus Lima e Zé Alexandre - Niterói – RJ

Paulo Roberto - Fortaleza - CE

Robledo Carlos - Divinópolis – MG

Sandra Ayala e Necka Ayala – SP

Tauana Queiroz – Teresina - PI

Tavinho Limma (Ilha Solteira - SP) e Lui Coimbra (RJ)

Thársila Gabriela de Brito – RJ

Yasmin Tulasi e Gabriela Pimenta - RJ

Vinicius Scofano - RJ

Vinicius Oliveira - RJ


Patrícia Ferraz – Curadora

Paulistana ocupa um lugar de prestígio dentro do universo da Música Popular Brasileira, atuando como produtora cultural, iluminadora, produtora musical e curadora de projetos desde 1994.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Grátis: Feira O Fuxico leva música, moda e gastronomia à Praça Nossa Senhora de Ipanema

Evento reúne artesanato, decoração e cervejas artesanais nos dias 23 e 24 de novembro



Nos dias 23 e 24 de novembro, das 12h às 20ha Feira O Fuxico realiza sua edição de novembro com entrada gratuita na Praça Nossa Senhora de Ipanema. O evento traz uma programação variada com música ao vivo, expositores de moda, artesanato, decoração e uma ampla oferta de gastronomia, incluindo opções de cervejas artesanais. Informações pelo Instagram @ofuxicofeira. 

Já tradicional da cidade, a Feira O Fuxico promete proporcionar uma experiência única para moradores e turistas, celebrando a chegada da alta temporada com opções culturais e de lazer ao ar livre.

Para Lili Valentin, organizadora do evento, a feira reflete o clima vibrante e acolhedor da cidade nesta época do ano. “Com a entrada da alta estação, a cidade fica mais cheia e alegre, e nada melhor que eventos em áreas abertas, que possam dar um toque a mais à cidade, com entretenimento para toda a família,” destaca Lili.

E, tem muito mais! A programação musical do evento contará com artistas locais em apresentações gratuitas que prometem embalar o público com diferentes estilos. No sábado, 23, Felipe Lima se apresenta às 15h, trazendo ao palco seu repertório de MPB e pop brasileiro, seguido pela banda 4x Rock, sacudindo os participantes às 18h. No domingo, 24, é a vez de Cassiano, que com seu estilo folk e intimista, sobe ao palco às 15h, enquanto Betta encerra a noite às 18h com uma performance enérgica de soul e blues.

Programação:

Dia 23 de novembro - Sábado

15h - Felipe Lima

18h - Banda 4x Rock

Dia 24 de novembro - domingo

15h - Cassiano 

18h - Betta


Confira a agenda do final de ano:

Dias 30 de novembro e 01 de dezembro – Festival Gastronômico Cervejeiro na Praça Carmem Miranda, no Flamengo.

Dias 14 e 15 de dezembro – Edição especial de Natal – Praça Nossa Senhora da Paz – Ipanema.

Serviço:

Fuxico Edição de novembro

Dias:  23 e 24 de novembro

Horário: 12h às 20h

Local: Praça Nossa Senhora da Paz – Ipanema (Próximo ao Metrô) 

sábado, 16 de novembro de 2024

A história não contada de Ana Preta

Escritor e jornalista J. Londe reconstrói a saga da heroína da Guerra do Paraguai que se tornou símbolo de luta

Assim como tantas mulheres na história do Brasil, Ana Preta poderia ter sua trajetória invisibilizada se não fosse o trabalho do escritor e jornalista J. Londe. No livro homônimo, ele revive a atuação da mulher pobre e negra de Minas Gerais, que lutou corajosamente durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), conflito responsável por ceifar a vida de aproximadamente 130 mil brasileiros. 

O romance histórico Ana Preta retrata a determinação, coragem e ousadia da protagonista em acompanhar o marido Zé Mulato junto com o Exército de Caxias, numa época em que crianças e mulheres não eram aceitas no contingente. Mas, para ela ficar em Uberaba, seria uma condenação à prostituição ou até mesmo à morte. Nestas condições, Ana partiu para um futuro incerto, sem dinheiro, roupas ou comida. 

Em campo, era conhecida pelo desprendimento, pois nunca abandonava os soldados feridos, nem mesmo quando as forças inimigas armaram uma emboscada contra o exército brasileiro. Ela enfrentou varíola, cólera, fome e sede, mas nada se comparou com a dor da morte do amado durante uma batalha. Como forma de reivindicar a humanidade que lhes foi negada ao longo da vida, Ana caminhou a pé de volta para o Brasil, com o corpo do marido nos próprios braços, para enterrá-lo em terra natal.  

Neste meio tempo, encontrou um tenente ferido. Não conseguiu deixá-lo para trás e também o carregou nos próprios braços. Assim andava por volta de quatrocentos metros com o corpo do companheiro morto, colocava-o no solo e voltava para buscar o outro homem. Quando não tinha mais tantas forças, conseguiu enterrar o marido em solo brasileiro. Já o tenente se salvou graças a seus esforços. Ana morreu colérica e sozinha no Brasil. 

Todos a olham com assombro e admiração. Muitas mulheres lhe dizem para abandonar o Tenente à própria sorte.
 
 — Por que se preocupa com esse branco que vai morrer? 
 Ana responde simplesmente:
 
— O que seria do soldado sem o seu comandante?
 
 — Larga os dois, mulher, trate de se salvar! 
 Ana ignora, é uma missão. Vai buscar água para aplacar a febre do doente. Implora comida para o tenente, que é oficial e ainda está vivo.
(Ana Preta, pg. 123 e 124) 

A partir de uma pesquisa minuciosa com uma prosa rica em detalhes, J. Londe apresenta outros personagens que não são lembrados pela "história oficial", como Tião Arlindo, um minerador de diamantes fugitivo por assassinato; Pedro Barroso, peão jurado de morte; e Magaref, um açougueiro filho de escrava. Juntos da protagonista, eles são envolvidos nas dificuldades e sacrifícios da guerra, conduzindo o leitor a uma profunda reflexão sobre a condição humana em tempos de adversidade.  

Ao abordar temas como racismo, pobreza, misoginia, analfabetismo, promessas do Estado não cumpridas e empobrecimento da população no pós-guerra, Ana Preta demonstra a importância de preservar a memória e compreender o passado como fator essencial para resgatar a identidade de uma comunidade brasileira marginalizada há séculos. 

FICHA TÉCNICA

Título: Ana Preta
Subtítulo: Histórias de Minas 
Autor: J. Londe  
ISBN: 9786501111384  
Páginas: 160 
Preço: R$ 57,14 (livro físico) e R$ 34,92 (e-book)
Onde comprar: Clube de Autores | Amazon | Estante Virtual 

Sobre o autor: O mineiro João Batista Londe é jornalista, orquidólogo, especialista em Biologia pela Universidade Federal de Lavras (MG) e licenciado em matemática e em ciências biológicas. Escritor permanente das revistas literárias: “Poetas Brasileiros” e “Arte Literária”; ele é membro Imortal da Academia Internacional de Literatura Brasileira com sede em Nova Iorque (EUA) e possui o título de Imortal da Academia Interamericana de Escritores, com sede em Fortaleza (CE). Em 2024, a obra Ana Preta, que possui imagem de capa gerada por inteligência artificial e associada à arte de Alexandre Monteiro Londe, recebeu o Prêmio de Melhor Capa de Livro pela Academia Interamericana de Escritores. 

Instagram do autor: @jlondeescritor 

Grátis: Iphan promove evento “Patrimônios da Pequena África” no RJ

Programação inclui debates, apresentações culturais e visita guiada, saiba como se inscrever 



No Mês da Consciência Negra, a Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro promove o evento “Patrimônios da Pequena África”, com programação gratuita dedicada à valorização do patrimônio afro-brasileiro. Em 21 de novembro, das 9h às 13h, será realizado o painel “Patrimônio humano e material afro-brasileiro da Pequena África com a sociedade civil”, no Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab). O evento reunirá representantes do Comitê Gestor do Cais do Valongo e figuras de relevância na comunidade da Pequena África. O painel abordará a importância da preservação deste local e da cultura afro-diaspórica, conectando o público à herança de resistência. Às 13h, a Orquestra de Tambores fará uma apresentação cultural, encerrando a programação do dia.  


No dia 25 de novembro, o Iphan-RJ promoverá um dia de imersão cultural e celebração do patrimônio afro-brasileiro. Das 9h às 12h, será realizado o painel “Patrimônio e história de luta pela identidade cultural, memória e cidadania”, no auditório da sede do Iphan-RJ, no Centro. Neste encontro, autoridades e ativistas discutirão o impacto do Patrimônio Cultural na identidade afro-brasileira, focando na preservação de tradições, resistência ao racismo e desigualdade social. Em seguida, das 12h às 17h, haverá uma celebração ao Dia Nacional da Baiana de Acarajé no Largo de Santa Rita, com a realização de um coquetel com comidas típicas, roda de samba com as Pastoras do Aquilan e um roda de conversa sobre o papel das baianas como ícones culturais e sociais. Desde 2005, o Ofício das Baianas de Acarajé é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. 


No dia 29 de novembro, às 10h, o Escritório Técnico do Iphan na Região dos Lagos irá promover a entrega das obras emergenciais da Fazenda Campos Novos, com uma visita guiada. A ação é uma parceria entre Iphan, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Prefeitura Municipal de Cabo Frio, Estúdio Sarasá e Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). 

 

Serviço:  

21 de novembro de 2024 

Painel " Patrimônio humano e material afro-brasileiro da Pequena África com a sociedade civil” 

Horário: 9h – 13h 

Encerramento com apresentação cultural da Orquestra de Tambores: 13h-14h  

Local: Museu da História e da Cultura Afro-brasileira – MuHCAB 

Endereço: R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro (RJ

Inscrições gratuitas: https://forms.office.com/r/zmvNeveYBX?origin=lprLink 


25 de novembro de 2024 

Manhã 

Painel "Patrimônio e história de luta pela identidade cultural, memória e cidadania” 

 

Horário: 9h – 12h 

Local: Auditório na Superintendência do Iphan-RJ - 3º andar  

Endereço: Avenida Rio Branco, 46 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)  

Inscrições gratuitas: https://forms.office.com/r/zmvNeveYBX?origin=lprLink 


Tarde 

Celebração do Dia da Baiana de Acarajé  

Horário: 12h – 17h 

Evento: Celebração do Dia da Baiana de Acarajé 

Local: Igreja e Largo de Santa Rita 

Endereço: Largo de Santa Rita, s / nº - Centro, Rio de Janeiro (RJ) 

Evento aberto ao público, sujeito à lotação  


29 de novembro de 2024 

Entrega das obras emergenciais com visita guiada à Fazenda Campos Novos 

Horário: 10h 

Local: Fazenda Campos Novos  

Endereço: Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), Km 124, Tamoios – Cabo Frio (RJ) 

Romance policial expõe marcas de um crime brutal que atravessa gerações

Em "Selva de Pedra", o escritor Délio Galvão constrói trama de reviravoltas e segredos elogiada por Raphael Montes

No bairro do Leblon, nos anos 80, a morte repentina de um garoto impacta os moradores de um condomínio de classe média alta. O caso esconde os segredos de outros residentes, e o episódio acompanhará os envolvidos até a vida adulta. É a partir dessa premissa que o escritor Délio Galvão elabora o romance Selva de Pedra, uma narrativa policial ambientada na zona sul do Rio de Janeiro.  

Na trama, o detetive Augusto Pessanha é incumbido de investigar uma tragédia: um menino morre ao cair de um prédio próximo ao condomínio Selva de Pedra, perto da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia do Leblon. Entre as últimas pessoas que o viram vivo estão os jovens Paulo César, Ricardo, Alexandre, Silvio, Elizabeth e Fernanda. Mas alguns deles utilizarão de privilégios inerentes de suas classes sociais para mascarar seus verdadeiros envolvimentos.  

Apesar das suspeitas iniciais, Pessanha tem evidências que descartam a possibilidade de acidente ou suicídio. À medida que a investigação avança, segredos sobre a vítima e pessoas próximas são revelados, criando uma teia de personagens conectados por chantagem, violência e mentiras. As consequências do caso vão extrapolar os limites do Selva de Pedra e atravessar mais de duas décadas no tempo. 

Talvez as outras famílias do prédio fossem esquecer rapidamente o que viram ali, naquela tarde. Elas voltariam para suas TVs e para os últimos capítulos da novela, como se nada tivesse acontecido. Mas Pessanha decidira que não deixaria isso acontecer.— Sabe do que mais, Jota? Os pais daquele garoto merecem saber o que aconteceu na entrada daquela cobertura. E é isso que vou dizer ao delegado Florêncio. Quero ir a fundo nessa história.

(Selva de Pedra, pág. 30) 

Dividido em duas partes, o livro permite que o leitor acompanhe a trama logo após a queda do adolescente e também 20 anos depois do ocorrido, quando o grupo de amigos do condomínio já está na vida adulta. Em ambos os recortes temporais, o principal cenário da história é o Leblon, cartão-postal da cidade. Do mesmo modo detalhado que descreve seus personagens, o autor apresenta pontos conhecidos do bairro, como o próprio condomínio que dá nome ao livro, a praça Antero de Quental e a Avenida Delfim Moreira. 

Endossado por Raphael Montes, autor de “Dias Perfeitos” e “Bom dia, Verônica”, o lançamento é o primeiro romance policial de Délio Galvão, que já havia publicado contos em antologias do gênero. Com elementos tradicionais de narrativas policiais em um cenário tipicamente carioca, o escritor apresenta uma trama repleta de reviravoltas e escândalos, perfeita para os fãs de história de crime e mistério.  

Neste romance de estreia, Délio teve a habilidade de construir uma teia pela qual os personagens passeiam com desenvoltura, numa escrita direta, muito próxima do dia a dia. O livro narra uma saborosa trama policial que se passa nas ruas, nos prédios, nos bares e na paria do Leblon, que eu adoro. 

— Raphael Montes, autor de Dias Perfeitos e Bom Dia, Verônica 

FICHA TÉCNICA 

Título: Selva de Pedra  
Autora: Délio Galvão  
Editora: Viseu  
ISBN: 978-65-254-9681-8 
Formato: 16x23 cm 
Páginas: 330 
Preço: R$ 59,90  
Onde comprar: Amazon  

Sobre o autor: Délio Galvão começou a carreira literária aos 56 anos com a publicação da coleção de livros infantojuvenis O diário das fantásticas viagens de Giovana, publicada pela Editora Bambolê. Recebeu o prêmio Ases da Literatura de 2023 por Crônicas para Casais quase modernos, sua primeira obra para público adulto. Possui diversas crônicas e contos publicados em antologias de diferentes editoras. Já havia publicado narrativas curtas de suspense e tramas policiais, mas Selva de Pedra é seu primeiro romance do gênero.  

Redes sociais do autor 

Instagram: @deliogalvao.escritor 

Juju Penido, a estrela mirim que está conquistando o público de “A Caverna Encantada”

A novela está disponível no Disney+ e vai ao ar de segunda a sexta-feira, 20h45 no SBT


Juju brilha em novela do SBT. Foto: Lourival Ribeiro 


Juju Penido tem se destacado no cenário televisivo em seu primeiro papel, interpretando a antagonista Lavínia na novela infantil do SBT “A Caverna Encantada”.

Com um talento natural para a atuação, a jovem está curtindo muito este momento especial, como ela mesma conta:

Está sendo uma experiência única, muito legal e estou super feliz com esse meu primeiro trabalho na TV. Estou amando de verdade! Todos os dias encaramos novos desafios, mas com esforço e dedicação superamos eles!”.

Ela vive a Lavínia, que é uma ótima aluna, mas deixa muito a desejar como amiga. Entre a atriz e a personagem pode-se dizer que ambas têm em comum o gosto por estarem arrumadas, bonitas, perfumadas e são bem diferentes em outros aspectos.

A Lavínia não é humilde, é muito arrogante e essas são nossas maiores diferenças”, diz Juju.


Foto: Lourival Ribeiro 


Para encarar este novo ciclo, ela se mudou de estado com a mãe, e mesmo com a saudade do pai e do irmão, a pequena não esconde a alegria dessa fase:

A minha mudança de Belo Horizonte para São Paulo está sendo incrível, está sendo muito legal fazer amizades novas e minha escola é bem legal. Também estou amando meu trabalho”, comenta a atriz.

Com um futuro promissor na dramaturgia e focada em aprender cada vez mais, Juju tem conquistado o público com sua simpatia e desenvoltura frente às câmeras

Com uma presença forte em seu Instagram, grava vídeos sobre sua personagem e mostra um pouco do seu dia a dia. “A Caverna Encantada” está disponível no Disney+ e vai ao ar de segunda a sexta-feira, 20h45 no SBT.


sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Uma história de coragem e paixão em tempos de luta

Novo romance de Edvaldo Silva narra a busca dos jovens por liberdade em 1968, um ano hostil marcado por opressão e injustiças

A década era 1960 e o mundo vivia uma verdadeira convulsão social. Na França pós-guerra, por exemplo, os movimentos estudantis fervilhavam nas ruas e universidades, com jovens que clamavam por liberdade, igualdade e justiça social. Enquanto isso, o Brasil vivia os anos de chumbo da ditadura militar, um dos períodos mais violentos do regime. É em meio a este contexto que tem início a história de 1968: centelhas sob palha seca, do escritor Edvaldo Silva, que será debatida em Leitura Coletiva. 

Universitária brasileira e filha de um diplomata, Beatriz se apaixona por Thierry, um jovem pianista de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Com personalidades diferentes, eles se conectam em um verdadeiro clichê de “os opostos se atraem”: enquanto ela é militante apoiadora dos ideais revolucionários, ele é desinteressado por política e entusiasta do cenário boêmio de Paris. Mas apesar das diferenças, o amor e as turbulências da época os arrastam para o centro deste cenário de lutas. 

A trama se intensifica quando eles mudam para o Brasil e, inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27 do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8), liderado por Carlos Marighella – considerado o inimigo número um do regime. Com o endurecimento da repressão após o AI-5, o perigo aumenta ainda mais: Beatriz é capturada e Thierry precisa tomar decisões difíceis, que desafiam seus ideais, valores e o futuro do casal. 

Como se não tivesse desafios suficientes, o jovem casal também enfrenta o preconceito racial, a luta de classes, as pressões sociais e os próprios conflitos internos. Em meio a tudo isso, a arte e a música se tornam aliadas e um alento para aqueles que querem acreditar na mudança e manter a esperança em tempos desafiadores. 

Pronto para se unir a uma geração determinada a lutar por um mundo melhor? 

Se o seu perfil for selecionado, você receberá o livro em casa para ler e resenhar. Também terá a oportunidade de participar de um encontro muito especial, com a presença do autor e mediação da equipe LC – Agência. Será uma experiência rica, cheia de emoções e insights. Não perca! 

Inscreva-se pelo link: https://forms.gle/mfGF2ivqNXBgRZfz6.  

O autor por trás da obra: Edvaldo Silva é mestre em Artes e Multimeios pela UNICAMP e pós-graduado em Publicidade pela ECA/USP. Com uma carreira de sucesso em empresas como FOX Latin American Channels (Canais Disney), o Portal Terra (Grupo Telefônica), e a gigante latino-americana dos aplicativos para celular Movile (Naspers Group), ele foi Presidente do Comitê de Ad Tech & Data do Interactive Advertising Bureau. Na literatura assina o livro “Da Válvula ao Pixel – A Revolução do Streaming”, voltado à área de Publicidade e lançado no Brasil e em Portugal pela Editora Atlântico. Estreou na ficção com Além da Fumaça, que foi Menção Honrosa no Latino Book Awards 2023 e finalista do Prêmio ABERST. 1968: Centelha Sob Palha Seca é o segundo romance histórico do autor. 

Instagram: @edvaldoalinosilva 

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Grátis: CCBB Rio inaugura Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira em 16/11

Exposição apresenta mais de 140 obras de 62 artistas brasileiros e 12 deles nasceram ou vivem no Rio. A mostra pode ser conferida até 17 de fevereiro de 2025


Auto-retrato Arthur Timótheo da Costa (1908)
Foto: divulgação


Nos livros, nas salas de aula, em exposições de arte e museus, a história e cultura do Brasil vêm sendo perpetuadas pela ótica dos brancos. A partir de 16 de novembro, uma outra visão será apresentada em Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira. Composta por mais de 140 obras, a exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) tem curadoria de Deri Andrade e reverencia a contribuição dos artistas negros para o país.

Sucesso em suas passagens pelos Centros Culturais do Banco do Brasil em São Paulo e Belo Horizonte – onde foi vista por mais de 300 mil pessoas – a exposição chega ao Rio durante a realização dos encontros do G20 Social e se apresenta como mais uma oportunidade de contato do público nacional e internacional com a arte brasileira. Em cartaz até 17 de fevereiro, a mostra é patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e produzida pela Tatu Cultural.

Para a abertura, em 16 de novembro (sábado), o CCBB RJ está preparando um momento especial: às 16h o Terreiro de Crioulo se apresenta, gratuitamente, no térreo do Centro Cultural. Um encontro com muito samba de raiz e muita energia positiva, alegria e cheio de axé. A entrada é livre, mas haverá emissão de ingressos, disponibilizados na bilheteria digital e no site do CCBB. A exposição estará aberta ao público já a partir das 9h e as galerias permanecerão abertas durante todo o dia.

Ainda no dia de abertura, às 14h, o público conferirá a performance “Do que são feitos os muros”, de Davi Cavalcante. O artista construirá um muro, com tijolos que trazem diversas palavras.  O trabalho propõe uma reflexão poética sobre o peso da ação humana na construção das relações com o espaço e seus pares.

A EXPOSIÇÃO

Coletiva, a exposição contempla o trabalho de 62 artistas, entre eles 12 cariocas nascidos ou adotados pela cidade. Dois estão entre os homenageados pela mostra, Lita Cerqueira e Arthur Timótheo da Costa. Os demais são: Andrea Hygino, André Vargas, Panmela Castro, Guilhermina Augusti, Matheus Ribs, Mulambö, Kika Carvalho, Elian Almeida, Rafa Bqueer e Yhuri Cruz.

 “O propósito é um diálogo transversal e abrangente da produção de autoria negra em todo território nacional, mas há destaques locais, evidentemente”, comenta Deri Andrade, curador da mostra. “Sempre convidamos artistas que sejam reconhecidos nos estados em que a exposição é montada”, explica.

No segundo andar e no espaço próximo à bilheteria estarão pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos que revelam diferentes épocas e discussões, contextos, gerações e regiões. De grande abrangência, a mostra percorre do período pré-moderno à contemporaneidade. 

Os trabalhos estão alocados em cinco eixos: Tornar-se, sobre a importância do ateliê de artista e do autorretrato; Linguagens, que aborda os movimentos artísticos; Cosmovisão, a respeito do engajamento político e direitos; Orum, sobre as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África; por último, Cotidianos, que aborda as discussões sobre representatividade.

Cada eixo é representado por artistas negros emblemáticos: Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, RJ, 1882-1922), Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952), Maria Auxiliadora (Campo Belo, MG, 1935 - São Paulo, SP, 1974), Mestre Didi (Salvador, BA, 1917- 2013) e Rubem Valentim (Salvador, BA, 1922- São Paulo, SP, 1991).  

FIGURAS CENTRAIS

No primeiro eixo, o público confere a arte do carioca Arthur Timótheo da Costa, cuja produção transita entre os séculos 19 e 20, expõe a relação do artista com seu ateliê, com a pintura, a fotografia e com artistas que se autorretratam. Seus traços revelam certa dramaticidade e evoluem para uma obra pré-modernista.

Rubem Valentim, homenageado na seção 2, é considerado um mestre do concretismo brasileiro. Propõe uma discussão sobre forma e elementos religiosos. Iniciou a carreira produzindo de natureza-morta a flores e paisagens urbanas e enveredou para o uso de símbolos e emblemas geométricos de religiões de base africanas.

O eixo 3 é dedicado à mineira Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos, autorretratos e festas religiosas. Mas não só. Sua obra carrega uma discussão mais política, engajada no debate sobre moradia, territórios, segurança alimentícia e direitos da população negra. 

Mestre Didi, na seção 4, foi artista e sacerdote, revelando muito da espiritualidade e da relação Brasil/África em seus trabalhos. Sua obra também é marcada pelo uso de materiais naturais como búzios, sementes, couro e folhas de palmeira e trata bastante das afro-religiosidades a partir das relações entre Brasil e África.

No último eixo, a artista central é Lita Cerqueira, única ainda viva dentre os cinco nomes-chave da exposição. Aos 72 anos se consagra como uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira, com reconhecimento internacional. Iniciou a carreira capturando imagens de festas populares da Bahia, da capoeira e detalhes da arquitetura do centro histórico de Salvador. Logo depois, enveredou para a fotografia cênica, realizando importantes registros de músicos de sua época, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. Atualmente, vive e trabalha no Rio de Janeiro.

 
Senhor pescador costurando rede no mercado modelo (1976)
Foto: Lita Cerqueira

CURADORIA
A exposição é um desdobramento do Projeto Afro (projetoafro.com), em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 330 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século 19 até os contemporâneos nascidos nos anos 2000. “A exposição traz outra referência e um novo olhar da arte brasileira aos visitantes”, afirma o curador. “A história da arte do Brasil apaga a presença negra e o artista negro do seu referencial, a exposição enfatiza essa produção como central para repensarmos nossa própria história”, completa.

O trabalho de pesquisa por trás do projeto e da exposição nasceu do desejo e, na sequência, da frustração de Andrade ao não encontrar muitas referências em torno da arte afro-brasileira no Brasil. Ao se debruçar em publicações, materiais de outras exposições (a exemplo de várias com curadoria de Emanoel Araujo nos anos 90, que mais tarde viria a se tornar diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e fundador do Museu Afro Brasil) e inúmeras pesquisas para o mapeamento de artistas negros e suas obras pelo Brasil, Deri Andrade iniciou um minucioso projeto de catalogação de uma arte que, por vezes, foi marginalizada pela sociedade. 

Ser artista acho que já é difícil, ser artista negro no Brasil é ainda um pouco mais complicado”, afirmou o artista Sidney Amaral (São Paulo, SP, 1973/2017), em 2016, ao ser entrevistado pelo projeto AfroTranscendence. Desde a conversa, esse pensamento acompanha Andrade, que dedica parte de seu tempo a conhecer e investigar a produção artística de autoria negra no Brasil. 

Deri também é pesquisador e curador, jornalista por formação, curador assistente no Instituto Inhotim e criador da plataforma Projeto Afro (projetoafro.com) de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es.

EDITAL

A exposição foi contemplada no último edital de patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil 2023-2025, realizado no primeiro semestre de 2023, que aprovou projetos com temas e abordagens alinhados aos pilares conceituais definidos para essa seleção: pluralidade cultural, identidade, multidisciplinaridade, diálogos e novos olhares. “O Banco do Brasil tem a satisfação de patrocinar esta mostra que celebra o talento de 61 artistas negros, das diversas regiões do nosso país. Este é um dos vários projetos que valorizam nossa cultura e resgatam a ancestralidade, selecionados por meio do Edital de Patrocínios elaborado em parceria com o Ministério da Cultura e publicado em janeiro de 2023 ", destaca a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Sobre o curador
Deri Andrade é pesquisador, curador e jornalista. Mestre em Estética e História da Arte (Universidade de São Paulo - USP), especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-raciais (CELACC - Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação - USP) e formado em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo (Centro Universitário Tiradentes - Unit). Curou exposições individuais e coletivas no Brasil e em países como Inglaterra e Itália, dentre elas “Bará”, de Gustavo Nazareno, no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo e “Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra˜, no Inhotim. Interessa-se por arte contemporânea, com foco nas poéticas de artistas negros/as/es e desenvolveu a plataforma Projeto Afro, resultado de um mapeamento de artistas negros/as/es em âmbito nacional. Tem passagens por instituições culturais, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Unibes Cultural e o Instituto Brincante. Atualmente é curador assistente no Instituto Inhotim.

SERVIÇO
Exposição: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira
Período: de 16 de novembro de 2024 a 17 de fevereiro de 2025
Funcionamento: de quarta a segunda, das 09h às 20h (fecha às terças)  
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio de Janeiro 
Informações: bb.com.br/cultura
Entrada gratuita
Ingressos disponíveis a partir de 04 de novembro, na bilheteria física e no site do CCBB RJ.

Programa Trilha de Letras tem conversa com escritor Maurício de Almeida

Terceiro livro de autor campineiro é tema da entrevista que vai ao ar nesta quarta (13/11), na TV Brasil


Maurício de Almeida. Foto: Divulgação 

A edição inédita do Trilha de Letras que a TV Brasil exibe nesta quarta-feira (13), às 23h, traz um bate-papo com o escritor e antropólogo campineiro Maurício de Almeida. Durante a conversa com a apresentadora Eliana Alves Cruz, o autor fala do seu terceiro livro, “Equatoriais” (2023).

A obra reúne 13 contos inspirados por uma série de viagens feitas por Maurício de Almeida em decorrência de suas atividades profissionais. Ele é servidor público da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e realiza diversos trabalhos de campo pelo país.


Foto: Divulgação.

A partir dessas viagens - por locais desconhecidos pela maioria dos brasileiros -, o escritor tece personagens que estão fora das suas zonas de conforto, interagindo com situações e pessoas que em suas vidas cotidianas provavelmente nunca conheceram. Em “Equatoriais” Maurício fala sobre relações paternas, questões fundiárias e povos originários.

A estreia de Maurício de Almeida na literatura foi com “Beijando Dentes” (2008), livro de contos vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2007. Sua segunda publicação é o romance “A Instrução da Noite” (2016), agraciado com o Prêmio São Paulo de Literatura em 2017 na categoria Autor Estreante com até 40 anos. Além de ter participado de diversas coletâneas literárias, Maurício teve obras traduzidas para o espanhol e inglês e escreveu peças de teatro e roteiros para audiovisual.

Ainda durante a atração da emissora pública, a jornalista Jordana Pires indica o título "O Barulho do Fim do Mundo" (2023), de Denise Emmer, no quadro "Dando a Letra", espaço com dicas de livros. Em uma narrativa que mescla o imaginário e o real, a obra explora o realismo mágico para contar a história de uma casa e uma menina que sofrem nas mãos de tiranos.

Sobre o programa

O Trilha de Letras busca debater os temas mais atuais discutidos pela sociedade por meio da literatura. A cada edição, o programa recebe um convidado diferente. A atração foi idealizada em 2016 pela jornalista Emília Ferraz, atual diretora do programa que entrou no ar em abril de 2017. Nesta temporada, os episódios foram gravados na BiblioMaison, biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro

A TV Brasil já produziu três temporadas do programa e recebeu mais de 200 convidados nacionais e estrangeiros. As duas primeiras temporadas foram apresentadas pelo escritor Raphael Montes. A terceira, por Katy Navarro, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A jornalista, escritora e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quarta temporada, que também ganha uma versão na Rádio MEC.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço
Trilha de Letras – quarta, dia 13/11, às 23h, na TV Brasil
Trilha de Letras – quarta, dia 13/11, às 23h30, na Rádio MEC
Trilha de Letras – quarta, dia dia 13/11 para quinta, dia dia 14/11, às 4h30, na TV Brasil
Trilha de Letras – domingo, dia 17/11, para segunda, dia 18/11, à 0h30 e às 5h30, na TV Brasil